Aços Avançados de Altas Resistências

AHSS – aços avançados de altas resistências

Testes padrão de tração e medição de dureza foram conduzidos para obter propriedades mecânicas das microestruturas produzidas.

Uma representação esquemática da geometria da amostra usada para a determinação da tenacidade à fratura, dimensões gerais da amostra para à esquerda e uma visão detalhada da região do entalhe à direita.

O tratamento térmico nos corpos de prova de tração foi realizado antes da produção das amostras. O principal objetivo desses testes é determinar se o processo de tratamento térmico funciona da maneira desejada. Formação de uma microestrutura bainita-martensita excedendo as propriedades de tração da martensita e formação de uma microestrutura mista situada entre a bainita formada isotermicamente e a ferrita-perlita.

Comparação dos valores de w e obtidos no presente trabalho para a bainita (B),martensita (M), ferrita-bainita (FB), ferrita-perlita (F) e bainita-martensita (BM) com valores relatados anteriormente para diferentes graus de AHSS

Os valores relatados de tenacidade à fratura são úteis para entender o comportamento de fissuração, mas também podem ser usados para estimar a resistência ao choque, de acordo com o sistema de classificação descrito anteriormente. Foi demonstrada uma boa correlação experimental entre tenacidade à fratura e resistência ao choque axial para uma ampla gama de AHSS e aços endurecidos por injeção

No presente estudo, a tenacidade à fratura de um aço ao boro de baixa liga é estudada em um conjunto de amostras com tratamento térmico diferente usando o Metodologia EWF. (trabalho essencial de fratura)

 Os resultados apresentados mostram que a metodologia pode ser aplicada para obtenção de valores confiáveis de tenacidade à fratura. Os valores obtidos são comparáveis em magnitude a outros aços encontrados na literatura. Uma microestrutura totalmente bainítica apresentou o maior valor de tenacidade à fratura para aço deste estudo. Estes resultados são valiosos porque esta microestrutura pode ser formada em um processo industrial com tempo de processo razoável, permitindo a produção de componentes com relativa alta resistência e tenacidade à fratura. Espera-se que tal combinação dê origem a uma alta resistência ao choque para microestruturas bainíticas. A martensita tem alta capacidade de carga, mas baixa tenacidade à fratura, tornando-a menos adequada em aplicações ou regiões de componentes onde se iniciam trincas. Uma amostra bainítica-martensítica mostrou a maior capacidade de carga, mas a menor tenacidade à fratura, tornando-a uma microestrutura mista indesejada em aplicações onde a fratura é provável ou sujeita a requisitos de colisão.

Os dados brutos / processados ​​necessários para reproduzir essas descobertas não podem ser compartilhados neste momento, pois os dados também fazem parte de um estudo em andamento.

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