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BISSEGURANÇA NO CENTRO CIRÚRGICO

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Por:   •  3/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  3.497 Palavras (14 Páginas)  •  1.275 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS

CETAM

ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

ENFERMEIRA SANITARISTA FRANCISCA SAAVEDRA

BIOSEGURANÇA NO CENTRO CIRÚRGICO

Manaus

2013

CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS

CETAM

ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

ENFERMEIRA SANITARISTA FRANCISCA SAAVEDRA

JOVANA NASCIMENTO SILVA

BISSEGURANÇA NO CENTRO CIRÚRGICO

Manaus

2013

SUMÁRIO

Introdução .............................................................................................................. 04

Biossegurança no centro Cirúrgico .................................................................... 05

Riscos Físicos ........................................................................................................ 06

Riscos Químicos .................................................................................................... 08

Riscos Mecânicos/Ergonômicos........................................................................... 08

Riscos Biológicos .................................................................................................. 10

Registro de Acidente de Trabalho ........................................................................ 11

Precauções Padrão ................................................................................................ 12

Legislação Trabalhista ........................................................................................... 14

Medidas Preventivas .............................................................................................. 14

Conclusão ............................................................................................................... 16

Anexos ..................................................................................................................... 17

Referências Bibliográficas .................................................................................... 18

INTRODUÇÃO

A Biossegurança é uma ciência que surgiu no século XX, voltada para o controle e a minimização de riscos advindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratório, nas diversas áreas do hospitalares, ou quando aplicada ao meio ambiente.

Então, Biossegurança pode ser conceituada como: regras gerais que objetivam a preservação da saúde dos profissionais, da coletividade e do ambiente, além da integridade do paciente, visando evitar a exposição a agentes infecciosos, tóxicos ou radioativos dentro de um ambiente hospitalar. Estendendo seu conceito às medidas de controle e observação, quando da ocorrência de acidentes biológicos involuntários, a realização de investigações sistemáticas e a supervisão e o controle de sua aplicação.

Isso nada mais é do que uma ação educativa, representada por um sistema de ensino aprendizagem, com o objetivo da preservação da saúde o homem e do meio ambiente.

Por isso, neste trabalho será mostrada a importância da Biossegurança no Centro Cirúrgico (CC), que é considerada uma das áreas mais críticas de um centro hospitalar.

BIOSSEGURANÇA NO CENTRO CIRÚRGICO

A Biossegurança é um indicador de qualidade do ambiente hospitalar, e, particularmente no CC, onde podem ocorrer danos que podem ser entendidos como lesões a pessoas, a equipamentos e instalações, ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção.

Riscos X Perigos

“Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (SANDERS & MCCORMICK, 1993).

“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte” (SANDERS & MCCORMICK, 1993).

“Um perigo é um agente químico, biológico ou físico (incluindo-se a radiação eletromagnética) ou um conjunto de condições que apresentam uma fonte de risco mas não o risco em si” (KOLLURU, 1996).

De acordo com a NR-( da Portaria nº 321/78 (Ministério do Trabalho e Emprego – TEM), os riscos de acidentes podem ser classificados em:

Físicos – relacionados ao local onde o trabalho é realizado e às condições do local e dos materiais utilizados para executá-lo. Exemplos: Ruídos, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações não ionizantes, iluminação, umidade, ultrassom, artigos cortantes e pontiagudos, etc.

Químicos – relacionados com as soluções químicas utilizadas e os seus aerossóis, gases e vapores: as poeiras oriundas do ambiente físico, ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Biológicos – ligados aos fluidos corpóreos e seus aerossóis e a todo material biológico oriundo do paciente, do meio ambiente e de outras pessoas.

Ergonômicos/Mecânicos – envolvem as condições dos equipamentos e as condições ergonômicas para a execução das atividades.

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde.

Os principais riscos ambientais encontrados no CC são físicos (calor, vibrações, ruídos, iluminação e umidade), químicos (produtos químicos), ergonômicos/mecânicos e biológicos (vírus, bactérias, fungos, bacilos).

Riscos Físicos

Calor – é utilizado para a geração de condições de conforto ambiental, principalmente em regiões de clima frio. Quando em quantidade excessiva (sobrecarga térmica), pode causar efeitos indesejáveis sobreo corpo humano, tais como: fadiga transitória, enfermidades nas glândulas sudoríparas, edemas ou edemas de extremidades (pés e tornozelos).

Uma das formas de reconhecer os efeitos nocivos do calor no CC é avaliação clínica dos sintomas apresentados pelo funcionário que trabalha em um dos ambientes descritos anteriormente.

Legalmente, faz-se análise do ambiente utilizando o equipamento denominado de “árvore de termômetros”, onde aspectos de cálculos e metodologia legal estão mencionados na NR-% da Portaria nº 3214/78. Essa avaliação visa determinar os períodos de descanso que o funcionário tem direito, segundo os tipos de ambiente de trabalho.

Vibrações – as vibrações podem acometer pessoas (funcionários e pacientes), as estruturas da edificação e equipamentos sensíveis. Elas podem ser provocadas pelo transporte de cilindros de gases medicinais, trânsito de pessoas nos corredores no CC, movimentos dos carros abastecedores das salas de operações.

Os seus efeitos provocam no corpo humano cansaço, dores nos membros, dores na coluna, doença de movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles e lesões circulatórias.

As atividades e operações que exponham os funcionários, sem proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas como insalubres, através de perícia no local de trabalho. (conforme Anexo 8 da NR-5 da Portaria 3214/78)

Ruídos – os equipamentos utilizados no CC produzem ruídos (som desagradável ou indesejável) que podem atingir níveis excessivos, podendo causar sérios prejuízos à saúde.

Os níveis de ruídos máximos de exposição diária permissíveis, legalmente estipulados pela NR-15 da Portaria nº 3214/78, são de 85 decibéis em 8 horas de exposição ou 87 decibéis por 6 horas.

O ruído pode trazer sérias perturbações funcionais ao organismo. Afetando o sistema nervoso, o digestório e o circulatório. Ocasionando também a surdez profissional – quando o indivíduo está exposto a ruídos intensos (90 a 120 dB) por meses ou anos.

Como a surdez causada pelo ruído ambiental é irreversível (permanece no nível que se instalou), faz-se necessário o uso de rígidas medidas de controle, que estão dividas em controle técnico (engenharia), que aplica a redução do ruído na fonte, modifica a metodologia de produção para mais silenciosa e reduz ou preveni a propagação e, controle aplicado ao homem, medidas pessoais como a redução do tempo de exposição do funcionário ao ruído e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), onde o ruído não pode ser controlado.

Iluminação – a boa iluminação no ambiente de trabalho propicia elevada produtividade, melhor qualidade de produto final, redução do número de acidentes, diminuição de desperdício de materiais, redução de fadiga ocular e geral. Melhor supervisão do trabalho, maior aproveitamento do espaço, mais ordem e limpeza das áreas e menor animosidade dos funcionários. Em contra partida a falta de iluminação ou iluminação deficiente resulta em acidentes dos mais diversos.

O assunto é tratado legalmente pela NR-17 (Ergonomia) da Portaria nº 3214/1978, em que, através da NBR 5413/1992 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, recomenda os níveis mínimos de iluminação par ambientes de trabalho.

Riscos Químicos

Os produtos químicos são largamente usados no CC com diversas finalidades como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização.

As avaliações de risco químico pode ser feita no ambiente e com o próprio funcionário. As avaliações aplicadas ao ambiente medem a concentração do gerador do risco químico e verificam se as medidas de controle adotadas no ambiente são eficazes com relação à finalidade a que se destinam. Da mesma forma, analisam o comportamento físico-químico do produto em relação às condições ambientais.

As aplicadas ao funcionário são complementares. Verificam através de exames de fluídos corpóreos, a susceptibilidade do individuo ao produto. São medidas de controle que visam educar e treinar o funcionário para as atividades necessárias ao serviço e também, envolve a proteção dele através de EPI, controle através de exames médicos periódicos e a limitação do tempo de exposição do funcionário à fonte de risco.

Outras medidas empregadas são: a substituição do produto tóxico ou nocivo, a mudança do processo ou o encerramento da operação, o uso de ventilação geral exaustora ou diluidora, a concepção adequada do projeto e a manutenção das medidas de controle adotadas.

Riscos Mecânicos/Ergonômicos

Os riscos mecânicos/ergonômicos são as condições de insegurança existentes nos locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade física do funcionário e, são decorrentes de movimentos inadequados, escorregões, quedas, manipulação incorreta de equipamentos; no levantamento e transporte manual de peso, no transporte de pacientes, no ritmo excessivo de trabalho, na monotonia, na repetitividade, na responsabilidade excessiva, na postura inadequada e flexões de coluna vertebral em atividades de organização e assistência que podem causar problemas à saúde do trabalhador, tais como fraturas, lombalgias e varizes.

Para evitar desgaste físico dos funcionários, recomenda-se que os equipamentos e os artigos tenham tamanhos e peso proporcionais à capacidade individual dos funcionários que os manipulam nos processos de trabalho do Centro Cirúrgico.

Novas tecnologias exigem o desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem, um entendimento de processos interpessoais e uma apreciação de escolhas de concepção e organização.

Portanto, o treinamento tem como finalidade básica instruir o funcionário com relação aos modos de operação e riscos associados ao equipamento. São demonstrados ao funcionário os equipamentos de proteção (EPI) necessários, bem como os danos que o uso inadequado dos equipamentos podem provocar.

É importante frisar que antes de colocar um equipamento em uso, deve-se verificar se as condições ergonômicas para o trabalho são seguras e proporcionam proteção para o operador e outros funcionários.

Riscos Biológicos

Agentes biológicos são microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças e, muitas atividades profissionais favorecem esse contato.

São raros os estudos que abordam os acidentes de trabalho com profissionais do Centro Cirúrgico, especialmente envolvendo material biológico na prática diária. Mas os acidentes são frequentes, desde os mais leves até os mais graves.

Alguns riscos biológicos do Centro Cirúrgico são:

• Exposição ao germicida químico contaminado: acidentes por contato da solução com a mucosa ocular e a face, principalmente durante a desinfecção de endoscópios, fibras ópticas, entre outros.

• Exposição a líquidos ou secreções contaminados: acidentes por contato com sangue e outros materiais biológicos potencialmente veiculadores de vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C (HCV) com membrana mucosa e pele não-íntegra.

• Ferimentos perfurocortantes: provocados pelo contato com artigos perfurocortantes tais como lâmina de bisturi, agulhas de sutura, tesoura pontiaguda, entre outros.

• Exposição ao desinfetante químico: utilizado na limpeza do ambiente e mobiliário.

O risco médio de se adquirir o vírus do HIV é de aproximadamente 0,3% após exposição percutânea, e de 0,09% após exposição mucocutânea. Esse risco foi avaliado em situações de exposição a sangue. O risco de infecção associado a outros materiais biológicos é inferior, ainda que não seja definido. O risco de transmissão após exposição da pele íntegra a sangue infectado pelo HIV é estimado como menor do que o risco após exposição mucocutânea.

A probabilidade de infecção pelo vírus da hepatite B após exposição percutânea é, significativamente, maior do que a probabilidade de infecção pelo HIV, podendo atingir até 40% em exposições em que o paciente-fonte apresenta sorologia HBsAg reativa. Para o vírus da hepatite C, o risco médio é de 1,8%; dependendo do teste utilizado para diagnóstico de hepatite C, o risco pode variar de 1 a 10%.

Acidentes durante a realização de procedimentos cirúrgicos, por exemplo, ocorrem geralmente pela utilização dos dedos para segurar os tecidos e realizar a sutura e pela palpação da ponta da agulha de sutura com dedo indicador da mão dominante. Nesse sentido, luvas cirúrgicas com reforço na área dos dedos mais frequentemente expostos têm sido desenvolvidas para prevenir a exposição percutânea com agulhas de sutura.

Registro de Acidente de Trabalho

Protocolos de registro, avaliação, aconselhamento, tratamento e acompanhamento de exposições ocupacionais que envolvam patógenos de transmissão sanguínea devem ser implementados nas diferentes unidades de saúde, em especial no CC.

Os acidentes de trabalho devem ser registrados com informações sobre:

• Condições do acidente: data e hora da ocorrência; tipo de exposição; área corporal do profissional atingida no acidente; material biológico envolvido na exposição; utilização ou não de EPI pelo profissional de saúde no momento do acidente; avaliação do risco – gravidade da lesão provocada; causa e descrição do acidente e local onde ocorreu o acidente.

• Dados do paciente-fonte: identificação; dados sorológicos e/ou virológicos e dados clínicos.

• Dados do profissional de saúde: identificação; ocupação; idade; datas de coleta e os resultados dos exames laboratoriais; uso ou não medicamentos anti-retrovirais; reações adversas ocorridas com a utilização de anti-retrovirais; uso ou não de gamaglobulina hiperimune e vacina para hepatite B e o uso de medicação imunossupressora ou história de doença imunossupressora.

A recusa do profissional para a realização do teste sorológico ou para o uso das quimioprofilaxias específicas deve ser registrada e atestada pelo profissional.

• Conduta indicada após o acidente, seguimento planejado e o responsável pela conduta do caso: cuidados locais com área exposta; medidas específicas de quimioprofilaxias para Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV); medias específicas de quimioprofilaxias para hepatite B; medidas específicas para a hepatite C e o nome do responsável pelo acompanhamento do acidente.

• Recomendações ao acidente com material biológico: Não doar sangue e utilizar preservativos.

Precauções-Padrão

No CC, em particular, devem ser utilizadas medidas de precauções-padrão recomendadas para o cuidado de todos os pacientes, em caso de contato antecipado com sangue e com secreções, fluidos ou excreções corpóreas, pele não-integra ou membranas mucosas, com finalidade de reduzir o risco de transmissão de patógenos do sangue e outros no Centro Cirúrgico. São elas:

• Lavagem das mãos

A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a preservação e controle das infecções hospitalares.

Para isso é indicado à utilização de detergentes líquidos, a não ser em situações específicas como na realização de procedimentos invasivos, prestação de cuidados a pacientes críticos e contato com feridas e ou dispositivos, tais como cateteres e drenos, onde é recomendado o uso de degermantes antissépticos ou antimicrobiana.

Elas devem ser lavadas, tantas vezes quanto necessário, antes e depois da (o): realização de qualquer técnica assistencial; contato físico com o paciente; coleta de materiais para exame; administração de medicamentos; contato com fluidos e secreções corpóreas; contato com materiais e equipamentos e realização de atos fisiológicos pessoais e por outros motivos relativos à educação e saúde.

• Cuidados com material perfurocortantes

Deve-se prevenir a ocorrência de ferimentos acidentais, por instrumentos tais como agulhas, lâminas de bisturi e outros perfurocortantes; além de equipamentos, dentre os quais os endoscópios, os dialisadores e os respiradores, por ocasião do manuseio, do descarte e da limpeza. O recipiente para descarte deve ser colocado o mais próximo possível da área onde estão sendo utilizados os artigos perfurocortantes.

• Procedimentos invasivos

Ao participar de qualquer procedimento e cuidado ao paciente, nos quais pode ser prevista a contaminação de face e especialmente membrana mucosas por sangue, líquidos corporais, secreções e excreções, recomenda-se utilizar máscaras, óculos, protetor facial, aventais e luvas.

Durante a realização dos procedimentos deve-se ter a máxima atenção e jamais utilizar os dedos como anteparo que envolvam materiais perfurocortantes.

• Equipamentos de proteção individual

Segundo a recomendação de diferentes órgãos, os empregadores são obrigados a fornecer os EPI adequados ao risco a que o profissional está exposto e a realizar no momento da admissão do funcionário e de forma periódica, programas de treinamento dos profissionais quanto à correta utilização. A adequação desses equipamentos deve levar em consideração não somente a eficiência necessária para o controle de risco de exposição, mas também o conforto oferecido ao profissional; se há desconforto no uso do equipamento, existe possibilidade de o profissional deixar de incorporá-lo ao uso rotineiro.

Exemplos de EPI: Luvas, máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes (aventais) e botas.

Legislação Trabalhista

Apesar de serem regimes jurídicos diferentes que regem a categoria dos trabalhadores públicos e privados, em ambas as codificações, há a necessidade de ser feita a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), sendo que para a legislação privada essa comunicação deve ser feita em 24 horas. O Regime Jurídico Único (RJU) dos funcionários da União, Lei nº 8112/90, regula o acidente de trabalho nos arts. 211 a 214, e o fato classificado como acidente de trabalho deve ser comunicado até 10 (dez) dias após o ocorrido.

Medidas Preventivas para Controle de Acidentes com Perfurocortantes.

É importante ressaltar que as medidas profiláticas não são totalmente eficazes, enfatizando a necessidade de implementar ações educativas permanentes, que familiarizem os profissionais de saúde com precauções universais e os conscientizem da necessidade de emprega-las adequadamente, como medida mais eficaz para a redução do risco de infecção pelo HIV ou hepatite em ambiente ocupacional, através das seguintes estratégias:

• Interação com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), educação continuada e chefia dos serviços de enfermagem, de limpeza, dos médicos por meio de reunião periódicas para discussão sobre estratégias para prevenção dos acidentes de controle.

• Campanha de prevenção de acidentes a cada seis meses, de preferência acompanhada por representações teatrais.

• Enfocar a importância da emissão da Comunicação de Acidente de trabalho (CAT). Apesar de, legalmente, ser obrigatória a emissão da CAT, observa-se, na prática, a subnotificação dos acidentes de trabalho. O sistema de informação utilizado apresenta falhas devido à concepção fragmentada das relações de saúde e trabalho, marcada por uma divisão e alienação das tarefas dos profissionais responsáveis pelo registro da CAT, os quais privilegiam o cumprimento de normas burocráticas, mas não o envolvimento profissional com a questão acidentária.

• Vacinação preventiva contra hepatite B em três doses e, a seguir, realizar a sorologia para ter perfeito conhecimento da situação imunitária do indivíduo vacinado. Se após três doses da vacina o indivíduo não soro-converter, fazer a quarta dose e se, ainda assim, não converter, fazer a quinta e última dose. Fica mais barato dar três doses da vacina contra hepatite B para cada funcionário do que uma dose de imunoglobulina humana hiperimune em caso de acidente com material biológico.

CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto que, independente da profissão ou do lugar trabalhado todos estão sujeitos a algum tipo de risco ou perigo eminente, que podem ocasionar sérios problemas à saúde e ao meio ambiente.

Por isso, torna-se importantíssimo o emprego de ações educativas, normas e medidas de controle com o intuito de minimizar acidentes e preservar tanto a integridade física humana quanto ambiental.

ANEXOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

PASSARI, João Francisco – Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e Gestão. 1ª Edição. São Paulo. Editora Iátria, 2004

MANUAL ANVISA DE BIOSSEGURANÇA, 2001

Ebah.com.br/centrocirúrgico. Acessado 19/08 as 20:35h.

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