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Biodiesel - Quimica

Por:   •  28/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS[pic 1]

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Adna Rabello – 372.308

     

Química

Biodiesel: ponto de névoa e ponto de ignição.

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  Dourados

2018

Biodiesel

Ponto de névoa e ponto de ignição, a partir das matérias primas: mamona, soja e microalgas.

O ponto de névoa, corresponde à temperatura inicial de cristalização do óleo, influencia negativamente o sistema de alimentação do motor, bem como o filtro de combustível, sobretudo quando o motor é acionado sob condições de baixas temperaturas. Esta é, portanto, uma propriedade que desfavorece o uso de óleos vegetais in natura em motores do ciclo diesel, particularmente em regiões de clima temperado, pois todos os óleos vegetais até hoje investigados apresentam ponto de névoa superior ao do óleo diesel convencional.

Temperatura de autoignição, ponto de autoignição, ou ainda simplesmente ponto de ignição, é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o simples contato do combustível (em vapor, por exemplo), em contato com o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação.

  • Biodiesel feito a partir do óleo de mamona:

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 O biodiesel de mamona apresenta viscosidade alta, quando com parada a do diesel, mas esta distorção pode ser corrigida através da mistura em diferentes proporções. Pelos dados de viscosidade pode-se observar que o tratamento térmico leva à uma degradação das amostras com aumento na viscosidade, provavelmente, devido a interações com compostos intermediários.

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  • Biodiesel feito a partir do óleo de soja:

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A soja é a principal fonte para a produção do biodiesel no Brasil, mas a produção para combustível é apenas o quarto produto, atrás do grão para exportação, do farelo e do óleo de cozinha.

Os parâmetros químicos e físicos que o biodiesel feito a partir do oléo de soja apresenta qualidade de acordo com os limites estabelecidos pela ANP para o óleo diesel comercial e possui predominância de ésteres etílicos de ácidos graxos insaturados em sua composição. Quando testado em gerador de energia elétrica em mistura com óleo diesel comercial numa proporção de até 20% de biodiesel, apresentou uma diminuição do consumo do combustível.

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  • Biodiesel feito a partir de microalgas

Pesquisas recentes indicam que a produção de biodiesel a partir de microalgas poderá mudar radicalmente o mercado de combustíveis. Enquanto a soja produz de 0,2 a 0,4 toneladas de óleo por hectare, o pinhão manso produz de 1 a 6 toneladas de óleo por hectare e o dendê, de 3 a 6 toneladas de óleo por hectare, as algas, segundo pesquisas mais otimistas, em um hectare podem produzir 237 mil litros de biocombustível.

A tabela a seguir mostra as espécies de algas que estão sendo estudadas:

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A espécie, Chlorella protothecoides, foi estudada por Xu e colaboradores,36 para a produção de biodiesel através da reação de transesterificação. Neste experimento, aplicou-se a técnica de controle metabólico através do crescimento heterotrófico, sendo alcançado um teor de lipídeo bruto de 55,2% na biomassa algal. As células foram colhidas por centrifugação e passaram por secagem a frio. A extração do óleo foi realizada com solvente n-hexano e o biodiesel foi obtido por transesterificação ácida. Foram determinadas as seguintes propriedades do biodiesel obtido: densidade, viscosidade, ponto de fulgor, ponto de entupimento de filtro a frio, índice de acidez e poder calorífico. Estes resultados são mostrados e comparados com a Resolução vigente da ANP.

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