Cabine Primaria

CABINE PRIMÁRIA

A cabine primária é uma subestação elétrica, de propriedade do consumidor, que faz a transformação da energia sem utilizar a infraestrutura da concessionária. Esse sistema é indicado para empresas cuja potência instalada é alta ou possui um elevado consumo ativo.

A cabine primária é formada genericamente por:

• sala de medição;

• cubículo do disjuntor;

• cubículo do transformador;

• painel de equipamentos específicos.

Ainda podem ser:

• Blindadas ;

• Alvenaria.

Dados mínimos de projeto

Tensão

Corrente

Freqüência

Corrente de curto circuito- é um dado muito importante pois irá influenciar nos esforços mecânicos, no aquecimento dos equipamentos e capacidade

Potência

Então como forma de aprendizado devemos saber reconhecer os tipos de equipamentos que constam em uma cabine primária , bem como saber interpretar os diagramas unifilares que são parte integrante e devem estar visíveis na cabine, assim como um roteiro para a eventual manobra na cabine, e dispondo é claro de todos os EPI necessários a essa manobra.

Para verificação , em nosso curso apresentaremos a partir de agora um projeto constante de normas técnicas de concessionária , para as condições mínimas da execução da cabine (ou cabina) e que o aluno deverá saber interpretar para uma operação segura.

Projeto da Cabine

Essa é uma cabine primária , com as condições mínimas para norma técnica do grupo rede .

Diagrama unifilar:

Medição: a medição a seguir não é o da cabine anterior, porém nos dá uma amostra de como devem ser executados , estão aí amostra dos TC’s e TP’s

Muflas : podem ser de porcelana ou enfitadas

Seccionadoras

A seguir temos uma chave seccionadora da marca Beghim

Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO)

TRANSFORMADORES

A figura um transformador da :

ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS S.A.

Da manutenção :

a) A cada 12 meses, deverá ser realizada uma inspeção visual externa, com o transformador ligado a rede da concessionária, limitando-se, a uma observação, à distância, do estado do equipamento, constando dessa verificação, as observações:

– De existência de fissuras, lascas ou sujeiras excedíeis nas buchas e danos ao tanque e aos acessórios (arranhões e amassados);

– Do estado dos terminais e ligações do transformador;

– De possíveis vazamentos pelas buchas, bujões e soldas;

– De indícios de corrosão em qualquer parte do tanque;

– Da existência de ruídos anormais, de origem mecânica ou elétrica;

– Da fixação do transformador;

– Do aterramento e equipamentos de proteção;

– Do nível do líquido isolante, quando o indicador for externo;

b) A cada 5 anos, devem ser realizados os seguintes ensaios, com o transformador desligado de qualquer fonte de energia:

– Resistência do isolamento;

– Ensaios de óleo isolante, que no mínimo devem ser: rigidez dielétrica,