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Contabilidade Basica

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Por:   •  29/4/2014  •  2.210 Palavras (9 Páginas)  •  310 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESUMO

Quando ouvimos as palavras “Administração Pública” vem em nossa mente um sistema falho, burocrático e ineficiente. Neste trabalho buscamos alguns autores que defendem e outros que criticam esse sistema de burocracia na administração pública. No sistema burocrático os servidores são como um dente de engrenagem, ou seja, por seguirem normas, regras e padrões eles acabam agindo como uma máquina que seria facilmente substituível, é um sistema resistente a mudanças, dificuldade no atendimento a clientes e os conflitos com o público.

Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público. Funcionários mal-humorados, acomodados, alheios às tarefas que devem ser executadas, porém bem pagos. Esse perfil negativo do servidor público, embora fortemente disseminado, está mudando. O governo federal tem procurado melhorar a qualidade na prestação do serviço público. Nos últimos anos a qualificação do servidor público tem aumentado significativamente, o atendimento ao público tem sido feito com mais profissionalismo e alguns procedimentos estão, aos poucos, sendo menos burocráticos e mais simples.

INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordaremos sobre a burocracia na administração pública, seus prós e contras, e também sobre o “dente de engrenagem” algo muito comum no sistema burocrático. Em nossa pesquisa percebemos o avanço da administração pública, e também dos servidores públicos que hoje em dia estão cada vez mais preocupados em se especializar para poder fazer melhor o seu trabalho, muito diferente do que acontecia no passado em que as pessoas só pensavam em passar num concurso público para se “encostar” no governo, devido à estabilidade e vantagens desse serviço, citamos isso no perfil do servidor público. E no final do trabalho citamos modelos de sucesso de administração pública no Brasil e no mundo.

ARTIGO

Este estudo aborda a teoria da burocracia observando suas características, disfunções e algumas situações vigentes nas organizações. A burocracia, segundo Weber apud Chiavenato, 2003, p. 266-267, traz consigo diversas vantagens. Primeiramente, a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização. A precisão com que cada cargo é definido proporciona o conhecimento exato de cada responsabilidade. Como as atividades são organizadas em rotinas e realizadas metodicamente, tornam-se, consequentemente, previsíveis, o que aumenta a sua confiabilidade. A rapidez nas decisões é obtida pela tramitação de ordens e papéis e pela uniformidade de rotinas e regulamentos que colaboram para a redução de erros e custos. A facilidade de substituição daquele que é afastado e os critérios de seleção apenas pela competência técnica garantem a continuidade do sistema burocrático, evitando o nepotismo. O trabalho é profissionalizado, e os funcionários são treinados e especializados, trazendo benefícios para as organizações.

Porém, autores como Merton, encontraram limitações na obra de Weber, partindo para uma análise crítica da realidade descrita por ele. Para Merton não existe uma organização completamente racional, como proposto por Weber. Até porque, sendo um tipo ideal, tende a ser modificado pelos homens. Merton notou que a burocracia leva também a consequências imprevistas que conduzem a ineficiências e imperfeições, e estas, por sua vez, são enfatizadas e exageradas pelos leigos. A esse fenômeno, Merton denomina de disfunções da burocracia, a exemplo da internalização das regras e o apego aos regulamentos, o excesso de formalismo e de papelório, a resistência a mudanças, a dificuldade no atendimento a clientes e os conflitos com o público.

Na atualidade observamos que a burocracia está presente em toda organização, pois o desenvolvimento da burocracia em âmbito mundial segue o crescimento socioeconômico, sendo que tal situação apresenta-se necessária devido ao alto grau de complexidade estabelecido na sociedade moderna. Este sistema burocrático proporciona vantagens e desvantagens (disfunções), influenciando diretamente nas vidas dos indivíduos que utilizam e dependem deste sistema. Assim, é possível perceber que todo ser humano é usuário de algum sistema burocrático.

Geralmente os indivíduos, por serem leigos sobre o assunto identificam apenas os defeitos da burocracia. Este artigo leva ao entendimento de causa e efeito da burocracia, revendo onde realmente há imperfeições do sistema, ou apenas o seu mau uso, que geralmente acontece em organizações com pessoas de baixa qualificação. Então, a questão do sistema ideal está relacionada à necessidade da organização, ou seja, a capacidade de notar qual o meio para se obter o fim. Não existe um sistema ideal para todas as organizações, assim como elas são flexíveis, deve haver um sistema burocrático maleável a cada tipo de organização.

Uma vez que a burocracia demanda a alocação de responsabilidades em cargos e, não em pessoas, as ações e omissões administrativas tendem a encontrar abrigo nas “falhas” do sistema burocrático. Para se resguardar de julgamentos e responsabilizações, o burocrata procura seguir estritamente as regras abstratas que orientam o sentido de sua ação, em detrimento da singularidade de cada situação fática. Uma ação não abrigada por regulamentos não pode ser acobertada por “falhas” que são inerentes à engrenagem burocrática. Segundo Hannah Arendt (2004) “O Dente de Engrenagem, é onde cada pessoa se torna descartável sem mudar o sistema mesmo que seja substituída. O burocrata refugia-se em regulamentos padronizados, porque a abstração das regras, além de protegê-lo, permite que seus valores pessoais não influam na execução das tarefas.”.

1.2 Perfil do servidor público e suas capacitações

Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco,

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