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DETERMINAÇÃO DE ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICA

Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

CAMPUS CAJAZEIRAS

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

DETERMINAÇÃO DE ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICA

WERLEY DE LIRA MOTA

CAJAZEIRAS - PB

JUNHO DE 2016


OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo traçar uma escala de tempo geológica, a partir dos dados expostos no documentário britânico “Earth: making of a planet”, produzido no ano de 2011 pela National Geographic, através da descrição dos eventos geológicos mais relevantes ocorridos desde a formação do planeta Terra, bem como suas respectivas classificações quanto a seu tempo de ocorrência.

INTRODUÇÃO

Não foi sempre que a Terra possuiu essa aparência tal qual a conhecemos hoje, desde sua formação há cerca de 4,5 bilhões de anos, o planeta passou por inúmeros eventos de dimensões globais, que o transformaram por completo. Tais eventos deixaram suas histórias, gravadas por meio de marcas bem definidas nas rochas que compõem a Terra e a partir da correta identificação dessas marcas, é possível dividir a história do próprio planeta em diversas eras e períodos geológicos.

Quando se trata de medir o tempo, há duas principais escalas às quais podemos recorrer: a escala de tempo histórico e a escala de tempo geológico. A primeira refere-se ao período de surgimento da humanidade, o que compreende um intervalo de dezenas de milhares de anos, o que é insuficiente para a finalidade deste estudo, de modo que, para o que se propõe, torna-se necessária a utilização da escala de tempo geológico, que por sua vez, abrange um intervalo muito maior, da ordem de bilhões de anos, e representa a linha de tempo desde a formação da Terra até o presente.


DESENVOLVIMENTO

Éon

Era

Período

Tempo (anos)

Eventos

Hadeano

Críptico

4,5 bilhões

Formação da Terra. A temperatura na superfície é superior a 12.000°C devido ao magma em ebulição.

Grupos Basin

Nectário

4,054 bilhões

Ocorre um choque com o planeta Theia, detritos remanescentes da colisão são agrupados pela gravidade, originando a Lua.

Ímbrico

3,9 bilhões

Detritos restantes da formação do sistema solar precipitam-se sobre o planeta, trazendo consigo água para a superfície da Terra, em tamanha quantidade que causa uma redução do calor suficiente grande, a ponto de que haja a formação de um oceano global.

Arqueano

Eoarqueano

3,8 bilhões

O magma do manto extravasa através da crosta terrestre e atravessa o oceano até a superfície, solidificando-se e formando ilhas vulcânicas.

Paleoarqueano

Mesoarqueano

Neoarqueano

Surgem as primeiras formas de vida na Terra.

Proterozóico

Paleo-proterozóico

Sideriano

3,5 bilhões

Surgem os estromatólitos, colônias de bactérias que são capazes de realizar fotossíntese. Como o subproduto da fotossíntese é o oxigênio, há um aumento no nível desse gás no oceano e atmosfera.

Rhyaciano

Orosiriano

Sthateriano

Meso-proterozóico

Calymmiano

Ecstasiano

O aumento da concentração de oxigênio nos oceanos faz com que parte do ferro presente na água oxide, formando depósitos de rochas ricas em ferro no solo marítimo.

Steniano

Neo-proterozóico

Toniano

Criogeniano

1 bilhão

Ocorre a formação do supercontinente Rodínia.

Ediacarano

750 milhões

Fragmentação e separação de Rodínia.

650 milhões

Resfriamento da superfície terrestre, originando a chamada “Terra Bola de Neve”, com uma camada de gelo de cerca de 3km de espessura.

635 milhões

Inicia-se o degelo da superfície devido ao aumento da temperatura gerada pela reflexão da radiação solar na superfície branca da Terra.

Com a redução da camada de gelo, a crosta, que estava submetida a uma enorme pressão, começa a emergir, o que causa a formação de mais vulcões, elevando ainda mais a temperatura na superfície.

Fanerozóico

Paleozóico

Câmbrico

540 milhões

Surgem espécies de animais marinhos

460 milhões

Formação do supercontinente Gondwana.

460 a 350 milhões

Formação da camada de ozônio

Silúrico

350 milhões

Há o surgimento de plantas terrestres, aumentando os níveis de oxigênio na atmosfera, tornando assim possível o surgimento de animais terrestres.

Ordovícico

300 milhões

A decomposição massiva de plantas terrestres, sua fermentação e cobertura por rochas, forma minas de carvão com o passar do tempo.

Devónico

Carbonífero-Mississipiano

Carbonífero-Pensilvaniano

Pérmico

250 milhões

Surgimento de répteis gigantes.

Séries de erupções vulcânicas na Sibéria liberam cinzas, gerando grandes quantidades de dióxido de carbono e dióxido de enxofre na atmosfera, provocando a extinção do Permiano, que acabou com aproximadamente 95% da vida na Terra.

200 milhões

Formação da Pangeia.

Mesozóico

Triássico

Surgimento dos dinossauros.

Jurássico

190 milhões

Divisão da Pangeia, originando o oceano Tétis.

190 a 180 milhões

Durante 10 milhões de anos a decomposição de peixes e plâncton dão origem ao petróleo.

180 milhões

O afastamento das placas tectônicas aumenta a separação da Pangeia e ocasiona a formação do oceano Atlântico e das dorsais oceânicas (cadeias de montanhas submersas no oceano).

Cretáceo

65 milhões

A colisão de um imenso asteroide com a Terra provoca a extinção dos Dinossauros.

Cenozóico

Paleogeno

47 milhões

Surgem novas espécies mais desenvolvidas de mamíferos, as quais, possivelmente podem ter originado os símios.

Neogeno

20 milhões

Os continentes assumem sua forma atual.

4 milhões

O surgimento de uma cadeia de montanhas ao longo da costa leste da África altera o clima da região, tornando-o árido, o que faz com que alguns símios necessitem andar de forma ereta.

1,5 milhão

Surgimento do homo erectus.

Quaternário

70 mil

Surgimento do homo sapiens e sua migração para a Ásia.

Fanerozóico

Cenozóico

Quaternário

40 mil

Chegada do homo sapiens à Europa

40 a 20 mil

Ocorrência de uma era glacial

20 mil

Formação do estreiro de Bering e migração do homo sapiens para a América.

14 mil

Com o fim da era glacial, formam-se os grandes lagos da América do Norte.

6 mil

Recuo do gelo para os pólos do planeta.

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