Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais

Universidade Federal Rural do Semi-árido – UFERSA

Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais

Professor:

Disciplina: Geologia Aplicada a Engenharia

Curso: Bacharelado em Ciências e Tecnologia

RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO

BR-304 E PICO DO CABUGI-RN

MOSSORÓ – RN

AGOSTO/2018

INTRODUÇÂO

         As rochas são matérias extremamente importantes para a história da humanidade, e é delas que extraímos grande marte dos recursos naturais utilizados no nosso dia-a-dia, e essas rochas afloram na superfície da Terra graças ao movimento continuo e lento das placas tectônicas que compõem a litosfera, que é a camada superficial terrestre onde nós vivemos a qual é composta por diferentes tipos de rochas, elas também são uma grande fonte de informações quanto as características dos locais onde se encontram.

        As rochas podem ser classificadas em três categorias quanto a sua origem, são elas as rochas ígneas ou magmáticas, metamórficas e sedimentares.

Rochas ígneas ou magmáticas que são formadas a partir da cristalização do magma ou da lava vulcânica, daí elas se dividem em rochas plutônicas, as quais são formadas em altas profundidades, e as rochas vulcânicas que se formam a na superfície. Alguns exemplos dessas rochas são o granito, basalto e gabro.

        Rochas metamórficas formadas a partir de outras rochas sejam elas ígneas, metamórficas ou sedimentares, devido a um processo chamado de metamorfismo que altera a estrutura mineral e estrutural das mesmas sem alterar sua estrutura química, esse professo ocorre quando a rocha é transportada para um local com condições diferentes de  temperatura e pressão do seu local de origem, quanto a sua rocha mãe (rocha que sofreu metamorfismo para dar origem a nova rocha) elas podem ser divididas em Alguns exemplos desse tipo de rochas são o xisto , gnaisse e mármore.

        Rochas sedimentares as quis formadas a partir dos sedimentos de outras rochas que sofreram intemperismo e foram transportados para um local apropriado para a sedimentação (bacia de deposição) onde ocorre a diagênese ou litificação. Algum exemplos são o calcário, arenito, conglomerados e folhelho.

        Nessa aula de campo, a nossa turma viajou pela BR-304 até o Pico do Cabugi, fazendo paradas em pontos estratégicos ao longo da BR-304 para observar os diferentes tipos de rochas, visto que devido as ações do homem sobre o terrenos onde foi construído a rodovia as rochas ficaram expostas facilitando sua observação.

OBJETIVO

        A aula de campo teve como objetivo observar de perto os diferentes tipos de rochas para facilitar a identificação e conhecer melhor as características das mesmas, bem como bem como o resultados do intemperismo sobre elas, a viagem ao longo da BR-304 teve 7 paradas sendo a última na base do Pico do Cabugi, onde podemos vê-las de perto, principalmente devido as ações do homem ao redor da rodovia que deixou as rochas expostas.

DESENVOLVIMENTO

        O pico do Cabugi, o mesmo foi formado a cerca de vinte a vinte e cinco milhões de anos, devido ao resfriamento do magma que subiu para a superfície terrestre graças a uma ruptura na placa tectônica sul-americana, é uma das formações geológicas mais jovem do Brasil sendo o único vulcão em solo nacional extinto a preservar uma de suas saídas, possui 600 metros de altura, é formado pela rocha vulcânica Basalto, já sua base é formada por gnaisse formada do metamorfismo devido as altas temperaturas.

        Pelo fato do basalto ter se formado a partir de um resfriamento rápido do magma o mesmo apresenta cristais que não são bem formados, formando minerais escuros mórficos os anfibólios e piroxênios, logo é uma rocha muito susceptível ao intemperismo que vai dando origem a solos escuros e muito férteis.

        Curiosidades sobre o Pico do Cabugi é que os mesmo foi o primeiros local visto pelos portugueses ao chegarem no Brasil, há a tentativas de mudar os registro históricos do país pelos governantes locais, acrescentando esse fato comprovado pelas forças armadas, também vale destaca a possibilidade do Pico voltar a ser uma vulcão ativo, se uma vez que a placa tectônica Sul-Americana volte a se desestabilizar.

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