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Disco Rigido

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Por:   •  24/11/2013  •  1.301 Palavras (6 Páginas)  •  568 Visualizações

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A história do disco rígido

O primeiro disco duro foi inventado no início de 1956, a pedido da Força Aérea dos EUA , pela IBM. Trata-se do Ramac 305 (Random Access Method of Accounting and Control), um conjunto de 50 discos de alumínio de 61 centímetros de diâmetro, girando a 3600 rotações por minuto e cobertas de uma fina camada magnética, permitindo armazenar um total de 5 milhões de caracteres (5 megabytes). Este disco propunha uma taxa de transferência de 8.8 Ko/s e pesava mais de uma tonelada! A 10 de fevereiro de 1954 o disco duro batizado Ramac 305 pôde ler e escrever sucessivamente dados, o que foi uma estreia nosos periféricos de armazenamento de acessos direto (em inglêsDirect Access Storage Devices ou DASD).

Em 1962, a IBM introduz o modelo 1301 que propõe uma capacidade de 28 Mo com uma taxa de transferência e uma densidade de superfície 10 vezes superiores aos do RAMAC 305 e uma distância entre as cabeças e a superfície do disco que passa de 20.32 µm à 6.35 µm.

Assim, a partir de 1962, vários fabricantes começaram a comercializar tais discos duros.

Em 1965, a IBM comercializou o modelo 2310, cuja particularidade era possuir uma parte amovível.

O modelo 2314 comercializado em 1966 estava equipado com cabeças de leitura de ferrite (óxido de ferro).

Em 1973, a IBM lançou o Winchester 3340, um disco duro cuja cabeça de leitura estava por cima de um filme de ar com uma espessura de apenas 0.43 µm. A sua capacidade acrescida em relação ao RAMAC, bem como a sua dimensão e o seu peso reduzidos, fizeram deste disco o novo standard de periférico de armazenamento de acesso direto. Foi a sua capacidade de 30 de Mo que lhe valeu o apelido de 30-30 e por conseguinte “Winchester” (o nome da famosa carabina 30-30). O primeiro leitor de discos duros de 5 polegadas um quarto verá o dia em 1980, desenvolvido pela firma Seagate.

O nascimento do interface SCSI

A partir de 1979, a companhia Shugart Associates, fundada por Alan F. Shugart (um antigo chefe de produto da firma IBM), criou uma conexão paralela que permitia ligar discos duros a computadores de tipo PC e nomeia esta tecnologia SASI (Shugart Associates Standard Interface). Este interface tornar-se-á no SCSI em 1982 e será estandardizado pelo ANSI (American National Standards Institute) em 1986.

Popularmente chamado também de HD (derivação de HDD do inglês hard disk drive) ou winchester (termo em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.

Formatação

A formatação física consiste na divisão dos discos magnéticos do HD (ou outro dispositivo de armazenamento) em trilhas, setores e cilindros e são gravadas as marcações servo, que permitem que a placa lógica posicione corretamente as cabeças de leitura. Nos HDs atuais, a formatação física é feita em fábrica, durante a fabricação dos discos. O processo envolve o uso de máquinas especiais e, apenas para garantir, restrições são adicionadas no firmware do drive, para que a placa lógica seja realmente impedida de fazer qualquer modificação nas áreas reservadas. Graças a isso, é impossível reformatar fisicamente um drive atual, independentemente do software usado.

Em seguida, temos a formatação lógica, que adiciona as estruturas utilizadas pelo sistema operacional. Ao contrário da formatação física, ela é feita via software e pode ser refeita quantas vezes você quiser. O único problema é que, ao reformatar o HD, você perde o acesso aos dados armazenados, embora ainda seja possível recuperá-los usando as ferramentas apropriadas.

Chegamos então ao sistema de arquivos, que pode ser definido como o conjunto de estruturas lógicas que permitem ao sistema operacional organizar e otimizar o acesso ao HD. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos.

Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemas simples como o FAT16, que utilizamos em cartões

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