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ESTRATÉGIA COMPETITIVA

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Por:   •  27/10/2014  •  Seminário  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  309 Visualizações

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ESTRÁTÉGIA COMPETITIVA

Estratégia competitiva' transformou a teoria, a prática e o ensino da estratégia em todo o mundo. A análise de Porter da indústria captura a complexidade da competição na indústria com base em cinco forças subjacentes. Ele introduz uma das mais importantes ferramentas competitivas já desenvolvidas - as três estratégias genéricas - custo mais baixo, diferenciação e foco, que estruturam a tarefa do posicionamento estratégico. O autor demonstra como a vantagem competitiva pode ser definida em termos de custo relativo e preços relativos, integrando-a, desse modo, diretamente à lucratividade. Além disso, ele apresenta uma nova perspectiva em relação a como o lucro é criado e dividido.

A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente. Porter argumenta que o grau de concorrência em uma indústria depende de cinco forças competitivas básicas, que são: Fornecedores, Entrantes Potenciais, Concorrentes estabelecidos, Compradores, Produtos Substitutos. O conjunto dessas forças determina o potencial de lucro final na indústria, que é medido em termos de retorno de longo prazo sobre o capital investido.

A concorrência em uma indústria age continuamente no sentido de diminuir a taxa de retorno sobre o capital investido. Todas as forças competitivas em conjunto determinam a intensidade da concorrência na indústria, bem como a rentabilidade, sendo que a força ou as forças mais acentuadas predominam e tornam-se cruciais do ponto de vista da formulação de estratégias.

Esse trecho é fundamental para entendermos a obra de Porter. Ele diz claramente que neste momento a empresa tem que saber exatamente quais são as forças competitivas que a afetam diretamente. Quais são responsáveis pelo sucesso da empresa. Isso é premissa para o sucesso empresarial. Medido através da remuneração do capital investido.

A diferenciação consiste em diferenciar o produto ou o serviço oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado único no âmbito de toda a indústria. A diferenciação, se alcançada, é uma estratégia viável para obter retornos acima da média em um indústria porque ela cria uma posição defensável para enfrentar as cinco forças competitivas, embora de modo diferente do que na liderança de custo. Proporciona isolamento contra a rivalidade competitiva devido à lealdade dos consumidores em relação à marca como também menor sensibilidade ao preço.

Enfoque é atender um segmento do mercado. Como com a diferenciação, o enfoque pode assumir diversas formas. Embora as estratégias de baixo custo e diferenciação tenham o intuito de atingir seus objetivos no âmbito de toda a indústria, toda estratégia de enfoque visa atender muito bem ao alvo determinado, e cada política funcional é desenvolvida levando isso em conta.

O posicionamento estratégico da empresa depende de que tipo de mercado ela se encontra. As empresas necessitam definir quais forças competitivas são definidoras das ações organizacionais e a partir desta analise decidir o foco das estratégias competitivas. Fato que prejudica as empresas é não se posicionarem estrategicamente diante do mercado. Ficando em um meio termo.

A empresa busca atender grandes parcelas do mercado, com baixo custo e diferenciação a todos, comprometendo assim, sua rentabilidade. Já que em vista das forças competitivas atuantes sobre ela, o melhor a fazer seria trabalhar com um segmento apenas de mercado diferenciando seus produtos/serviços.

A estratégia competitiva envolve o posicionamento de um negócio de modo a maximizar o valor das características que o distinguem de seus concorrentes.

Em consequência, um aspecto central da formulação da estratégia é a análise detalhada da concorrência. O objetivo dessa análise é desenvolver um perfil da natureza e do sucesso das prováveis mudanças estratégicas que cada concorrente possa vir a adotar, a resposta provável de cada concorrente ao aspecto de movimentos estratégicos viáveis que outras empresas poderiam iniciar e a provável reação de cada concorrente ao conjunto de alterações na indústria e às mais amplas mudanças ambientais que poderiam ocorrer.

Os concorrentes reagirão certamente ao movimento que uma empresa inicia, o ponto estratégico é selecionar o melhor campo de batalha em que lutar com seus concorrentes. Esse campo de batalha é o segmento de mercado ou as dimensões estratégicas em que os concorrentes estejam mal preparados, menos entusiasmados, ou menos à vontade para competir. O ideal é encontrar uma estratégia a qual os concorrentes não possam reagir prontamente, dadas as suas atuais circunstâncias.

A ação estratégica competitiva efetiva é se colocar nessa GAP e explorar essa nova área de atuação. O valor estratégico dessa tática pega de surpresa os concorrentes, os levando a reagirem de modo não coordenado. O importante nesse fato é entendermos os sinais de mercado. Perceber em quais setores teremos melhores oportunidades de sucesso.

Um sinal de mercado é qualquer ação de um concorrente que forneça uma indicação direta ou indireta de suas intenções, motivos, metas ou situação interna. O comportamento dos concorrentes fornece sinais de diversas maneiras. Alguns sinais são blefes, alguns são avisos

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