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Eletrólise da água

Por:   •  24/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

Engenharia – Ciclo Básico

Gabriela Batista

Juliana Rodrigues

Mateus Biazotto

Matheus Ludugério

Thiago Misson Boer

Eletrólise da Água

Limeira – SP

2016

Sumário

História da eletrólise

5

Desenvolvimento do experimento

5

Experimento

6

O que acontece

7

Referências Bibliográficas

10

Conclusão

11


Resumo

Na eletroquímica, a eletrólise é um processo não espontâneo de oxirredução e ocorre quando utilizamos uma corrente elétrica para forçar uma reação química. A reação de oxirredução é aquela em que há transferência de elétrons entre os átomos do sistema.

A eletrólise é realizada em circuitos eletrolíticos onde ocorrerá uma reação de oxidação no eletrodo nomeado anodo e uma redução no eletrodo chamado catodo. Também será necessário um eletrólito, normalmente uma solução, que será responsável por conduzir a corrente elétrica pelos eletrodos sob a forma de íons. Essa solução é armazenada em um recipiente e nela serão imersos o anodo e o catodo (geralmente platina ou grafita, por serem pouco reativos). Para fechar o circuito, será necessário utilizar uma bateria que servirá como uma bomba de elétrons e fornecerá a energia para provocar a reação.  

Há dois tipos de eletrólise:

Eletrolise Ígnea - foi descoberto no início do século XIX. A palavra “ígnea” vem do latim ígneus, que significa “ardente, inflamado”, pois é preciso aquecer a substância para que o eletrólito sofra uma fusão e assim ocorra a reação.

[pic 1]

  1. Eletrólise ígnea da substancia NaCl

Eletrolise em solução aquosa – nesse caso, a água da própria solução é ionizada para a passagem da corrente elétrica.

[pic 2]

  1. Eletrólise em meio aquoso

A eletrolise é um processo muito importante na obtenção de metais que utilizamos no nosso dia a dia, como o alumínio (Al), sódio (Na), magnésio (Mg), potássio (K), dentre outros.  Existe também o processo de galvanização, que reveste peças metálicas com finas películas de outro material (cromo, níquel e prata são os mais comuns) para melhorar a aparência dessas peças e torna-las mais resistentes à corrosão. Além disso, temos algumas substâncias que também são obtidas através da eletrólise, como o gás cloro (Cl2).


Introdução

Este trabalho visa apresentar um dos tópicos mais importantes da eletroquímica: a eletrólise.

A eletrólise é uma reação química não espontânea de oxirredução e através dela, obtemos materiais que não são encontrados na natureza. O alumínio usado para fazer uma panela de pressão, o aço usado para fazer as bijuterias, o fio de cobre e as rodas de magnésio exemplificam a importância da eletrólise no cotidiano da sociedade moderna.

Nas próximas páginas serão abordadas as pesquisas realizadas com o objetivo de compreender o tema, como a definição de eletrólise, sua importância, as condições apropriadas para sua ocorrência, seus tipos e as noções de alguns termos da química básica que serão essenciais para o entendimento do assunto.  

Além disso, o trabalho apresenta imagens que simulam a prática da eletrólise e concretizam o aprendizado.


História da eletrólise

Antes de falarmos especificamente sobre a eletrólise da água, vamos explicar com detalhes o que é este procedimento independente do tipo de elemento utilizado.

[pic 3]

  1. Eletrólise

O processo de eletrólise também é chamado de eletroquímica e consiste em induzir de forma artificial, uma corrente elétrica ou também química no sistema que está sendo analisado. Isso é feito com a finalidade de se obter alguma reação química ao converter a energia química em elétrica ou também a energia elétrica em energia química.

A eletrólise ou eletroquímica é como é chamado um ramo inteiro do estudo da química, que tem como principal objetivo estudar todas as reações químicas que possam ocorrer em diferentes soluções, envolvendo sempre um condutor, que pode ser um metal ou ainda um semicondutor e ainda um condutor iônico, que na verdade é um eletrólito.

Com base neste conceito, podemos citar o primeiro registro que se tem conhecimento deste experimento. Realizado por um físico italiano no ano de 1800, chamado Alessandro Volta. Na época, Alessandro Volta utilizou discos de cobre (Cu) e de zinco (Zn) e os separou por um pedaço de algodão que estava embebido em uma solução salina. Com isto, ele foi capaz de criar o que se acredita que foi a pilha eletroquímica da história.

Mais tarde, precisamente no ano de 1807, outro estudioso químico, o Britânico Humphry Davy, foi capaz de obter potássio (K) ao passar uma corrente elétrica através do carbonato de potássio. Depois disso, em 1836, um terceiro químico também britânico, conseguiu resultados diferentes ao realizar também o processo de eletrólise. Foi John Frederic Daniell que, através de eletrodos de cobre de zinco em células individuais e um tubo que ligava duas cubas, chamada de ponte de salina utilizada para aumentar a efetividade do experimento, foi capaz de criar uma pilha. Por isso existem pilhas que são chamadas de Pilhas de Daniell.

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