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Ergonomia A Fim de Consolidar os Conhecimentos Relativos ao Módulo de Ergonomia Física

Por:   •  11/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  439 Visualizações

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1) A fim de consolidar os conhecimentos relativos ao módulo de Ergonomia Física, responda:

  1. Imagine dois passageiros em ônibus urbano. Analise a necessidade que os passageiros, percentil 5% (sentado) e 95% (de pé), têm de olhar através da janela. (1) Determine as variáveis limitadoras e (2) Estabeleça as dimensões apropriadas nos dois casos (dica: desenhe).

[pic 1]

Variáveis Limitadoras:

Limite:         Mulheres sentadas 5%:

                2,2) Altura dos olhos, a partir do assento, tronco ereto = 68,0 cm

                Homens em pé 95%:

                1,2) Altura dos olhos, em pé, ereto = 172,1 cm

Ideal:                 Mulheres sentadas 5%:

                2,3) Altura dos ombros, a partir do assento, tronco ereto = 53,8 cm

                Homens em pé 95%:

                1,1) Estatura, corpo ereto = 184,1 cm


Dimensões apropriadas para a janela:

[pic 2]

  • Altura máxima do chão até o peitoril da janela = 53,8 cm;
  • Altura mínima do chão até o topo da janela = 184,1 cm;
  • Altura da janela = 130,3 cm.

  1. Quais as dimensões você adotaria para A, B, C e D considerando a população de usuários de homens e mulheres e os percentis 5% e 95%?

[pic 3][pic 4]

Percentil 5%

Percentil 95%

Mulheres

Homens

Mulheres

Homens

A

68,0 – 35,1 = 32,9 cm

73,9 – 39,9 = 34 cm

78,5 – 43,4 = 35,1 cm

84,4 – 48,0 = 36,4 cm

B

19,1 + 35,1 = 54,2 cm

19,3 + 39,9 = 59,2 cm

27,8 + 43,4 = 71,2 cm

28,0 + 48,0 = 76,0 cm

C

46,2 cm

49,3 cm

54,2 cm

57,4 cm

D

35,1 cm

39,9 cm

43,4 cm

48,0 cm

A = altura dos olhos (2,2) – altura poplítea (2,6)

B = altura do cotovelo a partir do assento (2,4) + altura poplítea (2,6)

C = altura do joelho (2,5)

D = altura poplítea (2,6)

  1. O setor de Engenharia de Produção associado ao setor de Qualidade e de Projetos de uma empresa “X” propuseram ao chefe de um setor de Produção o aumento do comprimento do fio de um produto têxtil que deve ser emendado manualmente pelo operador de 440 mm para 622 mm. Essa modificação traria, segundo os proponentes, ganhos em matéria de qualidade (diminuição de refugos e poluição), de produtividade, de ergonomia e segurança.

O chefe do setor apesar da eminente possibilidade de ganhos em uma produção já enxuta, solicitou um parecer ao setor de Ergonomia da empresa antes de aprovar as modificações propostas.

O Ergonomista, em reunião com a equipe, solicita ao setor de engenharia uma simulação em Autocad com modelos 2D considerando Homem alto e pequeno asiático, sabia que se o resultado fosse desfavorável para esse padrão antropométrico (1,90 m e 1,63 m) não seria necessário aplicá-los aos modelos femininos.

A freq. de emendas diária informada foi de 850/jornada (8h – 1h pausa = 7h).

A distância total borda da mesa + tecido = 696 mm.

[pic 5]

De acordo com o manual da empresa, uma flexão do ombro é considerada inaceitável para uma frequência ≥ 2/min.

Caso o operador tenha que se colocar em alguma das situações acima com uma frequência entre 12/h e 60/h, considera-se que há risco elevado à saúde. Se a frequência > 60/h o risco é considerado elevadíssimo e não é aceito pela empresa. Essas premissas são baseadas e adaptadas da EN 1005-4.

Ainda segundo a norma NFX 35-104, as zonas de alcance horizontal > 500 mm são interditadas para frequências > 15/h. As zonas entre 300 mm e 500 mm são consideradas interditadas para frequências > 30/h.

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