TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estudo Nos Processo Gerenciais De Empresa De Software

Dissertações: Estudo Nos Processo Gerenciais De Empresa De Software. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/4/2013  •  6.484 Palavras (26 Páginas)  •  1.299 Visualizações

Página 1 de 26

UNIP INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ESTUDO DE MELHORIAS NOS PROCESSOS GERENCIAIS DA EMPRESA SOFTWARE DEVELOPER

LIMEIRA POMPEU 2012

UNIP INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ESTUDO DE MELHORIAS NOS PROCESSOS GERENCIAIS DA EMPRESA SOFTWARE DEVELOPER

PAULO HENRIQUE COUTINHO RA: 1200254 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2º SEMESTRE

LIMEIRA POMPEU 2012

RESUMO

Para que uma empresa sobreviva ao mercado competitivo, é necessário uma boa administração por parte de seus gestores. Isso envolve fazer uso adequado dos recursos que a empresa tem à sua disposição. Faz-se necessário que todas as atividades da empresa sejam integradas e coordenadas de maneira eficaz para que possa proporcionar um melhor retorno de todos os investimentos feitos, sejam eles esforços individuais ou grupais. É preciso entender que existe uma necessidade específica para os meios físicos, uma necessidade específica para os meios tecnológicos, e uma necessidade específica para a gestão de pessoas. A empresa também precisa dar a devida atenção aos cuidados com o meio ambiente, pois não pode descartar seus resíduos sem qualquer controle, com o objetivo de evitar mais despesas operacionais. É necessário que existam investimentos dirigidos para as necessidades reais da empresa levando em conta suas prioridades. Uma organização deve funcionar como um sistema bem organizado para que uma parte não venha a sobrecarregar outra, levando à queda do sistema todo. Portanto, esse estudo abordará alguns aspectos importantes para o bom funcionamento de uma empresa, o que poderá se de ajuda para sua permanência no mercado e ajudá-la a ser competitiva e atraente aos seus consumidores.

Palavras chave: Administração, Investimentos, gestão de pessoas, meio ambiente.

ABSTRACT For a company to survive the competitive market, you need a good management on the part of their managers. This involves making use of resources that the company has at its disposal. It is necessary that all company activities are integrated and coordinated effectively so you can provide a better return on all investments, whether individual or group efforts. One must understand that there is a specific need for physical media, a specific need for the technological means, and a specific need for people management. The company also needs to give due attention to caring for the environment, because it cannot dispose their waste without any control, in order to avoid further expenses. It is necessary that investments directed towards the real needs of the company taking into account their priorities. An organization should function as a well organized system that part will not overwhelm the other, leading to the collapse of the entire system. Therefore, this study will address some important aspects for the proper functioning of a company, which may be of help to their stay in the market and help them be competitive and attractive to consumers.

Keywords: Management, Investments, people management, environment.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5

2 BANCOS DE DADOS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS EMPRESAS................... 6

2.1 SISTEMA GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGDB) .......................... 6

2.2 O ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS (DBA) ........................................... 8

3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NOS PROCESSOS GERENCIAIS ........................ 9

3.1 DEFINIÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ................................................... 9

3.2 BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................ 10

4 GESTÃO DE CUSTOS .......................................................................................... 13

4.1 CUSTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO .................................................................... 13

4.2 O IMPACTO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS ................................................... 14

4.2.1 CUSTOS FIXOS ............................................................................................... 14

4.2.2 CUSTOS VARIÁVEIS ....................................................................................... 15

5 GESTÃO AMBIENTAL ........................................................................................... 16

5.1 COMPONENTES ELETRÔNICOS E O MEIO AMBIENTE ................................. 17

5.2 GESTÃO AMBIENTAL E SEUS BENEFÍCIOS .................................................... 18

6 ÉTICA PROFISSIONAL NA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................... 19

7 LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL NAS EMPRESAS ............................................... 20

7.1 DIREITO A FÉRIAS REMUNERADAS ................................................................ 21

7.1.1 ABONO DE FÉRIAS ......................................................................................... 21

7.2 HORAS EXTRAS ................................................................................................ 22

7.3 DISCRIMINAÇÃO................................................................................................ 22

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 25

5

1. INTRODUÇÃO

A gestão de uma empresa envolve o uso efetivo de todas as ferramentas existentes e aplicáveis ao negócio, levando em conta o impacto que pode ser gerado quando não são seguidos planos que mantenham os riscos impactantes na organização dentro dos parâmetros aceitáveis.

Não é possível administrar uma empresa sem levar em conta todos os componentes que visam à preservação do funcionamento dos processos críticos que envolvam pessoas e recursos físicos necessários para sua existência.

A Software Developer é uma empresa desenvolvedora de softwares que produz sistemas para Bancos; os principais sistemas desenvolvidos são: Sistema de Consórcio, Sistema de Financiamento e Sistema para Empréstimos.

O objetivo desse trabalho é desenvolver um plano de consultoria que contenha a análise de impacto nos processos administrativos da Software Developer, bem como o planejamento e o desenvolvimento necessários para o bom funcionamento da empresa e a implementação de melhorias nos processos de TI e Recursos Humanos da mesma.

Será considerado como fazer uso do orçamento de maneira adequada para que os recursos possam ser dirigidos e distribuídos visando às necessidades da empresa. Por exemplo, o servidor de banco de dados da empresa precisa de um upgrade de hardware para continuar funcionando adequadamente. É também necessário que haja um ambiente de teste adequado e compatível com o ambiente de produção, o que será de extrema importância para o processo produtivo da empresa.

A empresa também precisa rever seu gerenciamento de pessoas, levando em conta a ética e a legislação profissional para que seus funcionários possam trabalhar em um ambiente favorável e respeitoso. Por isso precisam dar mais atenção às leis trabalhistas. Hoje as empresas precisam levar em conta a importância das pessoas para sua sobrevivência no mercado.

Outra necessidade da empresa é dar mais importância à coleta seletiva de lixo, pois a empresa tem feito os descartes de seus resíduos em lixo comum, como uma forma de

6

reduzir seus custos operacionais, mas sabe-se que esse tipo de atitude prejudica o meio ambiente.

O que será abordado nesse plano de consultoria ajudará a empresa a melhorar seus processos gerenciais, levando à permanência no mercado competitivo atual.

2. BANCOS DE DADOS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS EMPRESAS

Podemos definir um banco de dados como uma coleção de informações que se relacionam de forma a criar um sentido, ou seja, gerando a partir dessas relações várias informações. Segundo CENDÓN (2002), o conceito de bancos de dados de forma genérica é incluído nas empresas como suporte informacional.

Atualmente, com o desenvolvimento da tecnologia, os dados assumem uma maior quantidade de volume, criando uma utilidade estratégica e extraindo informações muito importantes que possam influenciar nas tomadas de decisões. Assim, vemos que os dados devem ser apropriadamente protegidos e os sistemas que gerenciam os bancos de dados devem estar bem atualizados e com o hardware necessário para o armazenamento.

A qualidade dos dados é um fator importante, pois através deles será gerado o processo de planejamento estratégico que, seja de curto ou longo prazo, terá um mesmo objetivo, o sucesso empresarial. Para isso, é preciso que a empresa, através de equipes bem treinadas, tenha entendimento e conscientização sobre os dados gerados e armazenados em TI que não contemple a qualidade dos dados, a empresa terá como resultados vários prejuízos.

Fonte: (http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1831/.)

2.1 SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGBD)

Quando falamos de dados nos dias atuais, falamos em grande quantidade de dados, e esses dados precisam ser armazenados, acessados, e atualizados, dando aos seus usuários agilidade e qualidade de respostas no cruzamento das informações, o que é imprescindível em uma organização para manter-se competitiva no mercado.

Para uma boa organização dos dados e uma boa administração dos mesmos, é necessário fazer uso de um Sistema Gerenciador de Bancos de Dados ou SGDB. Um sistema

7

SGBD, é um conjunto de programas responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados, é um sistema extremamente complexo, responsável pela persistência, organização e recuperação dos dados. Portanto um SGBD é um aplicativo responsável pela administração e gerenciamento de uma ou mais bases de dados. Entende-se que o objetivo principal de um SGBD é gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados. A figura 1 nos ajuda a ter um visão simplificada do funcionamento de um SGBD.

Figura 1 – Fluxo de funcionamento de um SGBD

O uso de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados traz várias vantagens para a empresa, dentre elas destaca-se:

1 - Controle de redundância dos dados;

2 - Controle de acesso (segurança);

3 - Armazenamento persistente dos dados;

4 - Existência de múltiplas interfaces para os usuários;

5 - Representação de relacionamentos complexos entre os dados;

6 - Manutenção de restrições de integridade;

7 - Recuperação de falhas;

Embora os SGBD façam um excelente trabalho de controle dos dados, é preciso que um profissional com os conhecimentos adequados faça a administração desses sistemas.

8

2.2 O ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS (DBA)

Os Administradores de Bancos de Dados (DBA) são os profissionais responsáveis pela instalação, administração e suporte aos bancos de dados. Esses profissionais devem ter uma boa formação, pois o trabalho que executam é de extrema importância para as empresas visto que é um trabalho crítico envolvendo informações vitais da empresa.

Um DBA deve gerenciar os bancos de dados de um ou mais sistemas e suas tarefas devem ser realizadas visando à segurança das informações da empresa. Ele avalia o hardware do Servidor de Bando de Dados, ou seja, define o hardware necessário para instalar os bancos de dados para que os dados possam ser comportados de maneira segura. É também tarefa do DBA instalar o software do banco de dados, verificar e instalar atualizações, corrigir bugs (erros no processamento) e tudo o que for necessário para manter a estrutura física dos bancos de dados.

O profissional DBA é também responsável por criar os bancos de dados e garantir que ele esteja disponível para os usuários.

Uma das tarefas mais importantes desse profissional é fazer backup (cópias dos dados) dos bancos de dados para evitar problemas caso os dados se percam por algum motivo. É também tarefa do administrador gerenciar usuários e dar a eles os privilégios de acesso adequados aos dados, sempre dando prioridade à segurança dos dados. Ele também deve programar estratégias e planos para recuperar os bancos de dados em caso de falhas. Também é preciso monitorar constantemente o desempenho dos bancos de dados para identificar gargalos de desempenho e definir soluções para aperfeiçoar o seu desempenho

Um dos grandes problemas que ocorrem com os bancos de dados é a degradação do espaço físico, devido ao grande volume de dados inseridos, excluídos e que são atualizados no dia a dia. Geralmente isso acontece em ambientes de dados muito grandes, por isso, muitas vezes existe a necessidade da troca do hardware para suportar os bancos de dados.

A Software Developer precisa dar a devida atenção ao Administrador de Banco de Dados, pois, se os problemas relacionados ao servidor de banco de dados continuarem, possivelmente os dados da empresa podem ser perdidos e haverá dificuldades para sua recuperação. Entende-se que o Administrador de Banco de Dados é o profissional mais

9

qualificado para determinar se o hardware e o Sistema Gerenciador de Banco de Dados deve ser trocado ou não.

3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NOS PROCESSOS GERENCIAIS

Os Sistemas de Informação manipulam dados com o objetivo de fornecer informações para seus usuários. Por exemplo, os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) tem por finalidade gerar informações para a tomada de decisões, dessa forma o gestor tem suporte às funções de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão.

No mundo globalizado em que vivemos é muito importante termos informações em tempo real, pois isso gera competitividade, o que ajuda a empresa a se manter no mercado.

Os sistemas de informação permitem a retroalimentação, o que viabiliza a correção das falhas ocorridas e ajudam a empresa a trabalhar para obter melhores resultados.

3.1 DEFINIÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Todo sistema que possui dados ou informações de entrada e que tenha como objetivo produzir uma saída, para suprir certas necessidades pode ser classificado como sistema de informação.

Conjunto de componentes inter-relacionados que trabalham juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em empresas e outras organizações. (LAUDON E LAUDON, 1999, p. 04).

Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento principal é a informação. Portanto seu objetivo é armazenar, tratar e fornecer informações de tal modo a apoiar as funções ou processos de uma organização.

Os Sistemas de Informação em uma organização são compostos de um subsistema social e de um subsistema automatizado. O primeiro inclui pessoas, processos, informação e documentos. O segundo consiste dos meios automatizados, ou seja, máquinas, computadores, e redes de comunicação que interligam os elementos do subsistema social.

10

O’Brien (2004, p.06) diz que sistema de informação é: “um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicação e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização.”

Figura 2 – Recursos de um Sistema de Informação. Fonte: O’Brien (2004, p. 06)

Conforme nos mostra a figura 1, as pessoas, juntamente com os processos que executam e com as informações e documentos que manipulam, também fazem parte dos Sistemas de Informação. Podemos considerar que os Sistemas de Informação são algo maior do que um software, pois além de incluir hardware e o software, também inclui os processos que são executados pelas pessoas fora das máquinas. Assim entende-se que pessoas que não usam computadores também façam parte do sistema e, consequentemente, necessitam ser observadas e guiadas pelos processos de planejamento e análise de sistemas.

3.2 BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Os Sistemas de Informação podem ser benéficos aos gestores dentro de uma empresa. Os benefícios são conseguidos mais rapidamente devido à capacidade de processamento cada vez maior desses sistemas. Podemos enumerar tais benefícios da seguinte forma:

1 – Reduz os custos operacionais;

2 – Disponibiliza um melhor acesso às informações, mostrando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço;

3 – Pode melhorar intensamente a produtividade;

11

4 – Ajuda a estimular maior interação entre os tomadores de decisão;

5 – Fornece melhores projeções dos efeitos das decisões;

6 – Traz melhora significativa na estrutura organizacional para melhorar o fluxo de informações;

7 – Reduz o grau de centralização de decisões na empresa;

8 – Melhora a adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos.

De acordo com as dificuldades apresentadas pela Software Developer, nota-se que os sistemas de informação da empresa não estão sendo usados de acordo com o proposto, o que pode influenciar nos problemas gerenciais da empresa.

Segundo Laurindo (1995) e Maggiolini (1981), os sistemas de informação apresentam conceitos de eficiência e eficácia que são muito úteis para a compreensão do papel da TI nas organizações, portanto não fazer uso desse recurso poderia prejudicar em muito à organização em vários aspectos. Entende-se de maneira geral que eficiência é fazer as coisas bem feitas e ser eficaz é fazer as coisas certas.

Figura 3 – Eficiência e Eficácia de um Sistema de Informação. Fonte: MAGGIOLINI (1981)

A empresa é vista como um sistema aberto inserido no meio ambiente, ou seja, envolve a idéia de que existem determinadas entradas (recursos materiais, humanos e tecnológicos) neste sistema (empresa), que são processados e geram saídas (bens e serviços para o mercado), sempre interagindo com o meio ambiente. O ambiente submete à empresa,

12

a fortes e diversificadas pressões. O enfoque sistêmico ressalta alguns aspectos que foram importantes no próprio desenvolvimento das ideias de administração. O que evidencia uma ineficaz tomada de decisão são os resultados que podem ser vistos a longo, ou até mesmo em curto prazo. Por exemplo, se os investimentos (que podemos chamar de entradas) não forem efetuados a partir de decisões fundamentadas, com certeza a empresa terá deficiências em áreas que podem afetar seu processo produtivo e até mesmo levar a dividas que não estavam programadas para o orçamento fiscal.

Os gestores precisam planejar, ou seja, voltar seus olhos para o futuro, definindo que resultados querem alcançar e de que forma podem alcançar. A essência disso é a tomada de decisões, ou a escolha de uma dentre várias alternativas. Os Sistemas de Informação podem ajudar a melhorar a adaptação da empresa para enfrentar tais dificuldades – desde que sejam usados de acordo com seus propósitos.

No atual mundo globalizado é imprescindível que a informação seja usada para que a empresa tenha vantagem competitiva. O conceito da vantagem competitiva foi desenvolvido por Zaccarelli (2000) que disse: “é qualquer característica do produto ou serviço da empresa que os clientes reconhecem como um diferenciador positivo em relação a outras empresas e, por isso, são atraídos para comprar da empresa”.

Segundo Manuel Meireles (2001) a informação competitiva é necessária para auxiliar a criação de uma vantagem competitiva diante da concorrência, e o sistema de informação somente será competitivo se contribuir para aprimorar as características da vantagem competitiva que a empresa busca. Ora, se a empresa não fizer caso dessa premissa, com certeza estará fadada ao fracasso mais cedo ou mais tarde.

É de extrema importância salientar que uma das grandes vantagens de sistemas de informação bem estruturados e usados de maneira adequada, é a gestão dos custos de uma empresa. Os sistemas de informação fornecem os subsídios necessários para que os gestores tenham controle sobre esse aspecto tão importante na administração de uma empresa.

13

4. GESTÃO DE CUSTOS

Manter a competitividade de uma empresa sempre em alta é um desafio enfrentado por todas as empresas e seus gestores. Para seguir um plano eficiente de estratégia de custos é necessário analisar a estrutura da cadeia de valores da empresa. Segundo Hansen, Mowen (2001, p. 423) a gestão estratégica de custos “é o uso de custos para desenvolver e identificar estratégias superiores que produzirão uma vantagem competitiva”.

A estratégia é o objetivo da atividade que realiza a direção da empresa, para fazer com que a organização funcione de maneira eficiente, e a melhor maneira de conseguir que isto aconteça é evitar que existam conflitos na organização.

4.1 CUSTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO

O conceito de custo é definido como o gasto que é aplicado na produção ou em qualquer outra função de custo, gasto esse desembolsado ou não. É o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ou é a soma de todos os valores agregados ao bem, desde sua aquisição, até que ele atinja o estágio de comercialização (Dutra 2003).

Para atender os seus objetivos específicos e facilitar o entendimento prático, os custos são classificados de diferentes formas limitando o número de contas numa lista pré-determinada das contas de cada empresa, ou seja, existe uma divisão com o objetivo de avaliar o impacto em cada campo determinado.

É preciso padronizar as contas de forma que não seja permitido que pessoas diferentes em épocas diferentes utilizem títulos diferentes para registrar uma mesma operação. Os custos também devem ser classificados por funções possibilitando o valor orçado para cada uma delas. Segundo Dutra (2003) as funções podem concentrar-se em cinco níveis – direção, apoio, gerência, supervisão e execução.

Para o nível de gerência os custos devem ser classificados em três funções distintas:

1) Custos de produção – Que ocorrem no setor de produção e são necessários à fabricação de produtos e serviços.

2) Custos Administrativos – São utilizados para programação e controle, são indispensáveis à execução das políticas e da programação das atividades das empresas.

14

3) Custos de Comercialização – São os custos de movimentação e distribuição de produtos.

A classificação de custos quanto à função caracteriza-se pela departamentalização dos gastos separando-os por meio de diferentes setores independentemente de sua participação na produção de bens e serviços.

4.2 O IMPACTO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS

É de grande importância para um gerenciamento eficaz que a empresa tenha o conhecimento real do impacto de uma política de custos na tomada de decisão. É preciso ter cuidado na hora de investir para que se possa investir certo e na hora certa. Isso ajuda a empresa a sempre seguir por caminhos lucrativos sendo capaz de oferecer produtos e serviços de qualidade e acima de tudo ter rentabilidade satisfatória.

Guerreiro (2006 pág. 5) relata que o avanço das tecnologias e a expansão industrial têm formado significativos avanços no campo dos controles gerenciais dos negócios, o que demanda maior uso e aperfeiçoamento das informações contábeis. Guerreiro também salienta que do ponto de vista dos procedimentos de custos, evidencia-se a utilização pelas empresas de diferentes procedimentos de custeio, mas todos com a filosofia próxima ao método de custeio por absorção ou custeio total.

Para que a empresa não sofra com o impacto gerado por custos não programados, é preciso planejamento, ou seja, formular detalhadamente suas ações para atingir seus objetivos.

4.2.1 CUSTOS FIXOS

Podemos definir como custos fixos aqueles que não têm relação direta com os produtos produzidos, ou seja, não apresentam variações quando existem variações no volume de produção. Normalmente estão relacionados com a estrutura física da empresa, como por exemplo: gastos administrativos tais como: salários, telefone, luz, materiais de limpeza entre outros.

Sobre custos fixos Guerreiro (2006, pág. 17) define que custo fixo é o valor dos recursos consumidos que não guardam estreita relação com o volume de produção e vendas.

15

Segundo Guerreiro, quando o volume de produção e vendas aumenta – dentro de um determinado intervalo – o custo fixo permanece de certa forma indiferente.

4.2.2 CUSTOS VARIÁVEIS

Podemos definir custos variáveis com aqueles que sofrerão variações de acordo com o volume de produção, visto que estão intrinsecamente ligados ao produto ou ao serviço a ser produzido.

Martins (2006 pág. 49) define custos variáveis como o valor global de consumo dos materiais diretos por mês com dependentes do volume de produção, ou seja, quando maior o volume de produção, maior o consumo.

Em sua definição, Guerreiro (2006 pág. 16) diz que o custo variável é classificado como o valor dos recursos consumidos que guardam estreita correlação com o volume de produção e vendas.

Os gestores da Software Developer precisam preocupar-se com o custo fixo, bem como com os custos variáveis da empresa. Relata-se que todo o orçamento foi usado para a compra de laptops e smartphones para os gerentes.

O mercado é competitivo e atitudes responsáveis referentes ao orçamento precisam ser tomadas para que os investimentos sejam aplicados de maneira coerente com as necessidades dos negócios. Quando se tem um controle dos investimentos e do retorno, o negócio apresenta-se preparado para os desafios. O equilíbrio do orçamento é imprescindível para os negócios.

Ponto de Equilíbrio: é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluindo-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: diretoria das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. Fonte: http://pt.engormix.com

16

Figura 4 - Ponto de Equilíbrio. Fonte: http://pt.engormix.com

No mercado competitivo, existe sempre a possibilidade de fraudes e falta de ética profissional. Uma empresa séria precisa estar atenta para não sucumbir a essas atitudes e perder crédito dos seus clientes.

5. GESTÃO AMBIENTAL

Nós vivemos num ecossistema onde os recursos são limitados, e tais recursos são fortemente inter-relacionados e interdependentes. Não podemos ser negligentes no que se refere aos cuidados com os recursos naturais e com os resíduos que depositamos no meio ambiente.

A população tem cada vez mais conhecimento a respeito dos impactos que as práticas inadequadas das disposições dos resíduos têm feito ao meio ambiente, e sendo assim, pessoas e empresas que manifestam tal preocupação não estão tranquilas em consumir produtos e serviços de uma empresa que não respeita o meio em que elas vivem.

A Software Developer com o objetivo de reduzir os custos operacionais que seriam necessários para executar a coleta seletiva, esta fazendo seus descartes de fitas de backup velhas, pilhas e restos de computador em lixo comum. Para os gestores esse descarte simples ajuda bastante no OPEX (Despesas Operacionais). Mas quais são os danos ao meio ambiente?

17

5.1 COMPONENTES ELETRÔNICOS E O MEIO AMBIENTE

Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil – 1988 Art. 225, “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Muitos componentes de um computador por exemplo, podem ser reciclados. A M.C.C Microeletronics and Computer Technology Corporation, apresenta em uma tabela os componentes de um computador, seu percentual em peso, onde se localiza e o que pode ser reciclado.

Tabela 1- Composição de um Microcomputador

MATERIAL

% EM RELAÇÃO AO PESO TOTAL

% RECICLÁVEL

LOCALIZAÇÃO

Al

Alumínio

14,172

80

Estrutura/conexões

Pb

Chumbo

6,298

05

Circuitos integrados, soldas, baterias

Ge

Germânio

0,001

00

Semicondutor

Ga

Gálio

0,001

00

Semicondutor

Fe

Ferro

20,471

80

Estrutura, encaixes

Sn

Estanho

1,007

70

Circuitos integrados

Cu

Cobre

6,928

90

Condutores

Ba

Bário

0,031

00

Válvula eletrônica

Ni

Niquel

0,850

80

Estrutura, encaixe

Zn

Zinco

2,204

60

Baterias

Ta

Tântalo

0,015

00

Condensador

In

In

0,001

60

Transistor, retificador

V

Vanádio

0,0002

00

Emissor de fósforo vermelho

Be

Berilio

0,015

00

Condutivo Térmico, conectores

18

Au

Ouro

0,0016

98

Conexões, condutivo

Ti

Titânio

0,015

00

Pigmentos

Co

Cobalto

0,015

85

Estrutura

Mn

Manganês

0,031

00

Estrutura, conexões

Ag

Prata

0,018

98

Condutivo

Fonte: MCC Microeletronics and Computer Technology Corporations – 2004.

Sabemos que grande parte dos materiais que vão para o lixo podem e devem ser reciclados. Um eletroeletrônico não é biodegradável e quando vai para um aterro sanitário pode ser tornar tóxico, além de ocupar muito espaço. Monitores de computadores podem chegar a durar 300 anos na natureza. Portanto é preciso desenvolver algumas técnicas para reaproveitar esses materiais. Para citar um exemplo, peguemos o caso da IBM, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. A IBM possui um programa interno com o nome “Design for Environment”, que tem por objetivo desenvolver máquinas a partir de componentes reciclados de máquinas que estão ultrapassadas. A empresa também desenvolve peças que não agridem a natureza, como as que contêm soldas sem chumbo.

5.2 GESTÃO AMBIENTAL E SEUS BENEFÍCIOS

A Software Developer precisa implantar um sistema de gestão ambiental com o objetivo de realizar os descartes de seus resíduos – principalmente os aparelhos eletrônicos – de maneira adequada. Atualmente as empresas que oferecem mais informações sobre o seu desempenho ambiental e procuram melhorar as relações com seus acionistas, fornecedores e consumidores, conseguem ter uma vantagem no mercado que proporciona a elas melhor competitividade, ou seja, uma maior vantagem entre os concorrentes.

Quando a empresa tem os devidos cuidados com o meio ambiente, ela pode ter verdadeiras economias nos seus insumos, um maior valor agregado aos seus serviços e produtos, o que poderá abrir novas oportunidades de negócios e angariar uma boa reputação perante seus consumidores e a sociedade como um todo.

19

6. ÉTICA PROFISSIONAL NA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Pode-se definir ética profissional como um conjunto de normas pelas quais uma empresa ou um profissional deve orientar seu comportamento profissional. A ética é importante em todas as profissões, e para todo ser humano, a fim de que todos possam viver bem em sociedade. Eduardo C. B. Bittar (2002) menciona em nota de rodapé, que a ética profissional é o “conjunto de regras morais de conduta que o individuo deve observar em sua atividade, no sentido de valorizar a profissão e bem servir aos que dela dependem”.

Embora ainda não exista no Brasil um Código de Ética que discipline os profissionais de TI assim como existe para os advogados, existe um Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional, o qual constitui a criação de um Conselho Profissional responsável pela elaboração de um Código de Ética especifico para a área de TI.

O fato de não haver um regulamentação dos profissionais de TI, entende-se que os profissionais da área não podem se comportar de maneiras a prejudicar diretamente ou indiretamente seus clientes.

Os clientes devem ser tratados com cordialidade, honestidade, respeito e dignidade, sempre mantendo sigilo em relação às informações confidencias de suas empresas e dos seus clientes.

Infelizmente é inerente ao ser humano querer defender seus interesses próprios sempre tentando tirar proveito de situações para seu benefício próprio. Devido à ambição existe praticas de quebra de sigilo, ameaças aos segredos dos negócios, não pagamento de impostos devido ao governo e outras situações que denotam total falta de ética.

Na área de informática muitos profissionais não possuem ética profissional alguma, enganam seus clientes, agem de maneira desonrosa deturpando a imagem de outros. Alguns cobram preços exorbitantes por serviços, trocam peças novas por peças velhas quando fazem algum conserto, criam programas ilegais, e agem na internet com má fé.

Diante do fato que os profissionais de TI acabam tendo que usar seu próprio juízo na hora de decidir alguma questão ética, argumenta-se que parte do problema é que a tecnologia da informação tem a capacidade de distanciar o individuo das consequências de seus atos, o que levaria a minimizar a importância dos delitos.

20

A Software Developer desenvolveu um sistema para a empresa XYZ. No contrato foi definido que o código fonte do sistema pertenceria à empresa XYZ, no entanto um dos analistas que trabalhou no desenvolvimento, com o objetivo de ganhar tempo ao desenvolver um sistema similar para outra empresa, fez uso do código fonte que em contrato pertence à XYZ, dessa forma a ética profissional foi quebrada.

A atitude mencionada acima não condiz com uma empresa séria e que tem o devido respeito para com seus clientes. Embora a ausência de uma postura profissional e ética tenha sua origem muito antes da escolha da profissão, ou seja, tem origem na educação dada em casa e também nas escolas desde o ensino fundamental até o superior, para minimizar problemas com esse, torna-se necessário à regulamentação das atividades dos profissionais de TI. Dessa forma o cliente pode terá mais respaldo para questionar seus direitos. É claro que a Software Developer precisa dar mais atenção à questão, visto que sua clientela poderá ser reduzida se atitudes como essa foram constantes. Os clientes deixarão de confiar nos produtos e serviços da Software Developer.

7. LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL NAS EMPRESAS

A partir de 1943 foi consolidada a legislação trabalhista brasileira num documento de alto conteúdo simbólico, e que hoje conhecemos como CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Podemos dizer que a CLT, no seu inicio, reconfigurava as relações entre Estado, empresariado e trabalhadores. Segundo Cardoso, desde á sua criação a CLT foi adotada como um “modelo Legislado”, o que é indicado pela sua pouca alteração desde que foi criada.

Conforme a CLT, art. 3º, empregado é a pessoa física que presta pessoalmente a outrem serviços não eventuais, subordinados e assalariados.

No Artigo 7º da Constituição Federal há 34 itens relacionados às conquistas de mais de um século de luta dos trabalhadores do Brasil tais como, 13º salário, direito a férias, licenças, insalubridade entre outros. Não seria prático entrar em detalhes à toda a lei trabalhista, mas de acordo com os acontecimentos recentes da empresa Software Developer, se faz necessário tratar de alguns assuntos tais como, férias remuneradas (Art. 7o, VII, da CF; art.129 da CLT), e horas extras (Art. 7o, XVI, da CF).

21

7.1 DIREITO A FÉRIAS REMUNERADAS

Conforme a CLT (Art. 7º, VII), o trabalhador tem direito a um período de 30 dias para descanso e lazer, o qual deve ser concedido pelo empregador a cada 12 meses de trabalho. O trabalhador dever receber o salário do mês acrescido de 1/3 (um terço).

As férias podem ser parceladas em dois períodos, com prazo mínimo de 10 dias cada período (art. 134, § 1º, e art. 139 da CLT). Haverá mudanças em caso específico de férias coletivas, porém a lei proíbe o parcelamento aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos (Art. 7o, XVI, da CF). Deve-se contar como mês inteiro para férias o período igual ou superior a 15 dias. (Art. 7o, XVI, da CF)

7.1.1 ABONO DE FÉRIAS

O empregado deve receber o abono de férias referente à 1/3 (um terço) de suas férias. (Art. 143 da CLT).

A CLT autoriza a conversão em dinheiro de apenas 10 dias de férias. Os demais dias têm de ser usufruídos para descanso, no entanto esta conversão é opção do trabalhador. (Art. 143 da CLT)

As férias podem ser proporcionais se no momento da rescisão do contrato de trabalho não houver sido completado um período de 12 meses. O empregador tem direito de receber indenização no valor proporcional aos meses trabalhados. (Art. 146, parágrafo único, da CLT). Conforme a CLT o empregado com mais de cinco faltas injustificadas durante o período aquisitivo terá reduzido o período de férias:

 Até 5 faltas, 30 dias de férias. (Art. 130, I, da CLT)

 De 6 a 14 faltas, 24 dias de férias. (Art. 130, II, da CLT)

 De 15 a 23 faltas, 18 dias de férias. (Art. 130, III, da CLT)

 De 24 a 32 faltas, 12 dias de férias. (Art. 130, IV, da CLT)

De acordo com as leis trabalhistas, os empregados da Software Developer não podem assinar férias e continuar trabalhando. Esse fato fere os direitos do trabalhador e pode incorrer em punição por parte do Estado à empresa.

22

7.2 HORAS EXTRAS

Toda e qualquer hora extra feita pelo trabalhador deve ser contabilizada no demonstrativo de pagamento fornecido pela empresa. O empregador tem o dever de exibir o controle das horas trabalhadas para que o empregado confira e, se estiver de acordo, assine Quando a empresa não faz o controle de ponto de maneira fidedigna, o empregado corre o risco de não receber os valores reais referentes às horas extras trabalhadas.

A maneira que a Software Developer está tratando as horas extras de seus funcionários fere totalmente as leis trabalhistas, e mais uma vez poderá implicar em problemas para empresa se o assunto for levado a juízo. Portanto é preciso que os gestores analisem a situação e revejam as condições em que os trabalhadores estão sendo expostos para que a empresa trabalhe de acordo com as leis.

7.3 DISCRIMINAÇÃO

O artigo 7º, inciso XXX da Constituição Federal proíbe a diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Neste inciso vigora o principio da igualdade constitucional, que deve ser observado, quer nas relações do trabalho, ou nos períodos pré-contratuais.

Relata-se que na Software Developer, durante o processo seletivo o Gestor da are de TI notou que o candidato era praticante de uma religião especifica, então mesmo o candidato sendo o mais bem preparado para a vaga ele contratou outro.

Embora a CLT não mencione diretamente a discriminação por questões religiosas, o empregador fere o artigo 7º, inciso XXX da Constituição Federal que determina que vigore o principio da igualdade constitucional, o qual dever ser observado nos períodos pré-contratuais, ou seja, no processo seletivo, entrevistas etc. A Carta Constitucional de 1967, repetida no texto de 1969, proíbe qualquer discriminação em razão de credo religioso, evitando-se as discriminações baseadas na opção religiosa. (Art. 153, § 1º.)

O gestor de TI da Software Developer não agiu em concordância com a lei, e se aspectos como esses se tornam de conhecimento de seus clientes, poderiam implicar na perda dos mesmos, visto que grandes empresas em várias partes do mundo tem obtido certificação SA 8000 que é uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social

23

existente para empresas fornecedoras e vendedoras. Um dos requisitos da norma é a não discriminação. É preciso levar em conta que a norma deve ser cumprida não somente pela empresa que é certificada, mas também por todos os seus fornecedores.

Em resumo, nota-se que é preciso preparar melhor os gestores da Software Developer para assumir suas responsabilidades. Existe no mercado uma grande quantidade de treinamentos que se forem bem aproveitados, poderão levar à empresa a um patamar muito melhor na gestão de processos e na gestão de pessoas.

CONCLUSÃO

Pode uma empresa sobreviver sem manter uma boa gestão? A Software Developer precisa analisar seus processos gerenciais, fundamentando-se em requisitos sólidos para a gestão de empresas para a atual conjuntura sócio econômica em que vivemos. A administração é considerada um ciência econômica e a tecnologia da informação é de extrema importância para favorecer os gestores em tomadas de decisões que afetam totalmente a economia de uma empresa.

É importante que a empresa dê todo o recurso necessário para manter sua base de dados segura, pois, os dados armazenados são um patrimônio muito importante para a empresa. Como saber a melhor forma de ter uma base de dados segura e consistente? O profissional mais qualificado para supervisionar os dados é o DBA, e quando este solicita recursos necessários para manter os bancos de dados em perfeito funcionamento, cabe aos gestores fazer uma análise do pedido e tomar uma decisão, no entanto precisam levar em conta que a experiência do profissional DBA é que determina as reais necessidades para o bom funcionamento dos bancos de dados da empresa.

Em todas as organizações os sistemas de informação são requisito necessário, mesmo para um empresa que produza tais sistemas - como é o caso da Software Developer. O que os sistemas de informação - se bem utilizados pelos gestores da Software Developer – podem fazer pela empresa? Os sistemas de informação podem trazer grandes benefícios para a empresa, desde os processos de RH (Relações Humanas), processos de conhecimento da satisfação dos clientes em relação aos produtos e serviços oferecidos pela empresa, dentre outros. Dessa forma a Software Developer se beneficiará se fizer bom uso desses sistemas para o gerenciamento de seus processos. Os sistemas de informação podem ajudar os

24

gestores a avaliar as necessidades de investimentos para que os recursos da empresa não sejam usados de maneira desorganizada, o que seria muito prejudicial para os custos, visto que custos mal gerenciados trazem grandes perdas e as reais necessidades podem ficar esquecidas à medida que não se sabe o que realmente é preciso fazer com a verba disponibilizada.

Qual empresa é respeitada se não cuidar do meio ambiente e dos recursos naturais? Todas as empresas precisam se preocupar com o meio ambiente, elas não podem simplesmente descartar seus resíduos sem nenhuma consideração. Principalmente as empresas que produzem ou que fazer uso em massa de produtos eletrônicos. Tais produtos não podem ser descartados no meio ambiente sem qualquer tratamento de reciclagem. A gestão ambiental precisa ser implantada dentro da empresa para dar a devida atenção a isso. Podem levar em conta as empresas que já estão sendo bem sucedidas e fazer uso dos modelos usados por elas, assim a empresa terá um conceito respeitável por parte de seus clientes, consumidores e a sociedade como um todo.

Não é relevante para uma empresa que seus gestores desconsiderem as leis trabalhistas, pois quando desconsiderada, pode trazer grandes problemas financeiros e sociais para a mesma. Que profissional qualificado e com respeito pela sua profissão trabalharia em uma empresa que não respeita seus direitos?

É inconcebível que exista discriminação na contratação, promoção ou de qualquer outro tipo no que se refere aos colaboradores de uma empresa. Se um gestor age assim, isso mostra que é necessário que suas qualificações como gestor sejam reavaliadas e que se necessário passe por treinamentos específicos para melhorar a qualidade de seus serviços prestados à empresa.

25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CENDÓN, B. V. Bases de dados de informação para negócios. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 30-43, ago. 2002.

O' BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

LAURINDO, F. J. B. Estudo sobre o impacto da estruturação da Tecnologia da Informação na organização e administração das empresas. Escola Politécnica da USP, São Paulo, 1995 (Dissertação de Mestrado)

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação. Rio de

Janeiro: LTC, 4.ed., 1999.

MAGGIOLINI, P.: Costi E Benefici Di Un Sistema Informativo. Itália, ETAS LIBRI, 1981.

ZACCARELLI, S. B. (2000) “Estratégias e sucesso nas empresas”. São Paulo: Saraiva.

MEIRELES, Manuel. 1949- Sistemas de Informação: quesitos de excelência dos sistemas de informações operativos e estratégicos. Volume 1 da Série: Indicadores Gerenciais / Manuel António Meireles da Costa; MEIRELES, Manuel. São Paulo: Arte & Ciência, 2001.

HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M.; Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. São Paulo: Pioneira, 2001.

GUERREIRO Reinaldo. Gestão do Lucro. São Paulo, Atlas, 2006.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo, Altas, 2006.

BITTAR, Eduardo C.B.; CHINELATO, Silmara Juny. Estudos de direito de autor, direito da personalidade, direito do consumidor e danos morais. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

SITES:

http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1831/

http://pt.engormix.com

...

Baixar como  txt (44.9 Kb)  
Continuar por mais 25 páginas »