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Gestao Ambiental

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Por:   •  5/6/2014  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  365 Visualizações

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2. A BIORREMEDIAÇÃO

Os fatores que poderão influenciar na biodegradação, serão fatores físicos e químicos no qual vão depender da composição da matriz do ambiente (pH, salidade, potencial oxirredução, etc), fatores extrínsicos (temperatura, umidade) e fatores relacionados ao poluente (estrutura química, presença de outros compostos, biodisponibilidade). Cada processo de Biorremedição é particular e quase sempre necessita de adequação e otimização específica para a aplicação em diferentes locais afetados, requerendo sempre uma análise integrada de parâmetros físicos, químicos e biológicos. Os principais processos ou abordagens da biorremediação é através do uso de enzimas comerciais, uso de misturas de microrganismos ,uso de microrganismos imobilizados, DNA recombinante e remoção microbiológicas de metais.

Os estudos de degradação de compostos químicos têm mostrado vários micro-organismos extremamente versáteis em catabolizar moléculas recalcitrantes. Trabalhos atuais em biotecnologia indicam fungos e bactérias como principais micro-organismos eficientes na degradação de poluentes, possuindo alto potencial de ação na recuperação de ambientes contaminados.

Para a implementação de um processo de biorremediação devemos levar em conta primeiramente:

• Avaliação da natureza do composto

• Caracterização da contaminação

• Planejamento do tipo de biorremediação

• Decisão por biorremediação in situ ou ex situ

2.1 BIORREMEDIAÇÃO IN SITU E EX SITU

O processo de biorremediação in situ consiste no tratamento do material contaminado no próprio local. E a ex situ envolve a remoção do material do seu local original. A biorremediação in situ no tratamento de solos oferece a vantagem de não ser necessária a remoção e o transporte do material contaminado, ou seja, permite o tratamento de grandes áreas e tem custo menor. Não obstante, exige maior tempo de tratamento, apresenta menor flexibilidade para o tratamento de grande número de contaminantes e tipos de solo, sendo mais eficaz em solos permeáveis, como os arenosos. Além disso, é um processo mais difícil de controlar e avaliar.

A biorremediação ex situ é indicada nos casos em que há risco de alastramento da contaminação e quando não é possível o tratamento no local, devido, por exemplo, dificuldade de acesso ao local.

A bioestimulação e a bioadição são estratégias de biorremediação cuja aplicação isolada ou combinada poderá conduzir a uma rápida e completa degradação de poluentes. Na bioestimulação ocorre um aumento do número de micro-organismos degradantes ou a estimulação da sua atividade em uma área contaminada. Isto é obtido através da adição de nutrientes, oxigénio (processo aeróbico), nitratos, sulfatos, dióxido de carbono, entre outros e associa-se ao controle do pH, temperatura e humidade.

A bioadição consiste na adição de microrganismos na área contaminada com capacidade para degradar o contaminante. É necessário muito cuidado com o uso desta técnica devido aos riscos ambientais que a inserção de um microrganismo não nativo ao solo de uma determinada região pode causar.

Nem todos os contaminantes são facilmente degradados pela biorremediação. A assimilação de alguns metais como o mercúrio (Hg) pode agravar a contaminação.

A fito remediação, uma estratégia de biorremediação que utiliza plantas, é útil nestas circunstâncias, pois as plantas são capazes de bioacumular as toxinas nas partes aéreas que são, posteriormente, recolhidas.

2.2 PROCESSOS DE BIORREMEDIAÇÃO NOS POLUENTES

Vários organismos podem ser utilizados

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