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Habitações Populares em meio urbano

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  350 Visualizações

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O processo de migração populacional da área rural para os centros urbanos, que alavancou o processo de crescimento desordenado, é conhecido como êxodo rural, no Brasil, foi impulsionado pelo célere crescimento econômico do país, devido a revolução industrial, onde ocorreu o processo modernização da manufatura, otimização no processo de utilização da água, substituição de bicombustíveis por carvão, avanços na área de transporte, iluminação e infra estrutura, na geração de empregos e criação de sindicatos, que protegem os direitos trabalhistas, que teve início em meados da década de 30.

Produto da série de efeitos econômicos, sociais e de infraestrutura, derivados do aprimoramento e otimização dos processos industriais, o fenômeno da urbanização no país se intensificou, as cidades núcleos, passaram a receber um grande índice de pessoas visando aprimoramento de suas aptidões profissionais, estabilidade financeira, fuga de catástrofes naturais e acessibilidade a serviços como saúde e educação.

Contudo, os centros urbanos não estavam preparados em termos estruturais, de oferta de empregos ou organização para suprir a grande massa de migrantes, sedentos por oportunidades, resultando assim na origem dos problemas sociais e crescimento desordenado das grandes metrópoles.

Como conseqüência de anos de falta de planejamento e gestão urbana, é possível identificar diversas adversidades e disfunções na estrutura e disposição espacial, onde ocorre a ocupação de diversas áreas periféricas e pouco privilegiadas, á margens de rios ou morros acidentados, com pouca ou nenhuma condição de saneamento e higiene, e disponibilidade de acesso limitada a pólos comerciais, de prestação de serviços e recursos de âmbito educacional, saúde e segurança.

Entender a necessidade da reestruturação urbana e da segregação socioespacial, Segundo Villaça, 2008, precisamos compreender que nenhum aspecto do espaço urbano brasileiro poderá ser jamais explicado e ou compreendido se não forem consideradas as especificidades da segregação social e econômica que caracteriza nossas metrópoles, cidades grandes e médias.

Infelizmente tal carência de planejamento, projetos de suporte social de caráter governamental ou estatal, hoje complementam um cenário de caos urbanístico observado nas grandes cidades, onde apenas os privilegiados financeiramente, conseguem unir o conforto de uma boa localização a acessibilidade a todos os recursos benéficos oferecidos por se residir em um núcleo comercial.

Após análise dos parâmetros atuais de economia brasileira, entendesse as dificuldades da população de classes inferiores a encontrar dignidade em sua moradia, observando o constante aumento das taxas tributárias básicas de juros, provocando elevação das tarifas bancárias para o financiamento de imóveis. Outra questão a se considerar, segundo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é a alteração nos parâmetros demográficos do Brasil, onde antes constatava-se a concentração populacional, na faixa etária de 7 a 14 anos e hoje está situada entre 20 a 35 anos, precisamente a classe que planeja a obtenção de um novo lar. Tomando como parâmetros a possível crescente demanda por novos empreendimentos, o mercado é pressionado e o valor base do imóvel sobe.

Como o Brasil é um país emergente e com grande

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