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LAUDOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Por:   •  7/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  3.060 Palavras (13 Páginas)  •  1.717 Visualizações

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LAUDOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

1. APRESENTAÇÃO

O presente laudo tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra incêndio e pânico previsto no Processo de Prevenção de Incêndio de uma Edificação de ocupação A-2, D-1, Residencial Multifamiliar, Serviços profissionais e tecnicos, situada na rua Conde de Porto Alegre, 1009, Bairro Centro, Santa Maria/RS.

Proprietário: Condomínio Edifício Conrad Residenc

CNPJ: 06.232.091/0001-77

Área da Edificação: 2.760,61 m²

                                                                                                                                                 

2. LEGISLAÇÃO

Este Laudo Técnico tem como base legal a Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013 e alterações sofridas.

Conforme a LEC 14.376/2013, a edificação possui as seguintes classificações:                                                                                                                                              

Tabela 1: A-2, D-1 – Residencial Multifamiliar, Serviços profissionais

Tabela 2: Tipo IV – edificação 12,00 m < H ≤ 23,00 m de altura;                                                                  

Tabela 3: Risco médio – até 700 MJ/m²                                                                            

Tabela 4: edificação existente;                                                                                    

Tabela 02, Anexo A, RT 05 parte 07, RT 11- parte-01: Segurança estrutural contra incêndio; Controle de materiais de acabamento/revestimento; Extintores de incêndio, Saídas de emergência; Brigada de incêndio; Iluminação de Emergência; Alarme de incêndio, Sinalização de emergência, Hidrantes e mangotinhos, Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

3. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO 

                     

As medidas de segurança abaixo descritas seguem as respectivas ordens das exigências constantes Anexo B, tabela 2 da RT 11 - parte - 01(características construtivas) especificações, que regulamenta da Lei Complementar nº 14.376 /2013 e suas alterações.

                                             

3. SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO

3.1 Introdução

Conforme a RT Nº 11 – PARTE – 01, Anexo B, tabela 2, esta medida fora aplicada atendendo os critérios da IT N° 08/2011 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com o intuito de estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

3.1.2 Descrição de sistema

Conforme os critérios estabelecidos pelo anexo A da IT N° 08/2011 aplicada, o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) dos elementos estruturais e de compartimentação da edificação em questão é de 60 (sessenta) minutos.

3.1.3 Descrição da estrutura

As principais paredes desta edificação são em alvenaria de tijolos cerâmicos e pelo anexo B estas paredes resistem a 120 (cento e vinte) minutos.

Para verificação das estruturas (lajes, pilares e vigas) foi utilizado o método tabular, que consiste na verificação de dimensões mínimas dos elementos estruturais de acordo com a ação do fogo representada pelo TRRF.

São valores mínimos de dimensões e distancias do eixo da armadura longitudinal a face de concreto exposta ao fogo (c1), especificados para pilares, vigas e lajes.

Pilares, de acordo com a NBR 15200/04 tab. 10, os pilares com mais de uma face exposta e µfi igual a 0,2 (relação entre esforço normal de cálculo em situação de incêndio e esforço resistente normal de cálculo do pilar em situação de temperatura normal) devem ter largura mínima de 19 cm e c1 de 2,5 cm, de acordo com o levantado no local, as dimensões são de 25 cm mais que o mínimo exigido e revestido com no mínimo 2,5 cm de concreto.

Vigas, de acordo com a NBR 15200/04 tabs. 08, 09, as vigas apoiadas em dois lugares devem terem larguras mínimas de 16 cm e c1 de 3,5 cm e 19 cm e c1 de 1,2 cm, de acordo com o levantado in lócus as vigas atendem as exigências da norma com segurança.

Lajes, de acordo com a NBR 15200/04 tab. 07 a largura mínima da nervura deve ser de 12 cm e c1 mínimo de 3,5 cm, verificou-se in lócus que as lajes são em concreto armado de 15 cm de espessura, com contrapiso e revestimentos de basalto e piso cerâmico totalizando 30 cm de espessura.

                                                                                                                   

Além do descrito acima, o dimensionamento dos elementos estruturais em situação de incêndio da edificação em questão atendem os critérios das seguintes normas técnicas, NBR 5628/01, NBR 6118/2003, NBR 14931/2004, NBR 8681/2003, NBR 14432/2001.

Em relação ao TRRF a edificação segue o preconizado pela norma, mantendo uma resistência de 60 (sessenta) minutos dos elementos estruturais para edificações entre 12,00 m < H ≤ 23,00 m de altura.

3.3 Conclusão

A estrutura da edificação obedece às normas técnicas, mantendo uma resistência ao fogo por no mínimo 60 (sessenta) minutos, para que em situação de incêndio, seja mantida a estabilidade da estrutura por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.  

Bibliografia.                                                                                                                                  

Para este estudo foi tomado como base:

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