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Laudo Técnico Solucionamento Para o Engripamento dos Pistões

Por:   •  7/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  1.722 Visualizações

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Laudo técnico

Solucionamento para o engripamento dos pistões

Lucas Leitão Campos

Guilherme De Abreu Da Silva

Técnicos em eletromecânica

Departamento de Metal mecânico- DMM

27/06/2016

Ass:______________________________________

Ass:______________________________________

Sumario

Introdução .........................................................................................................

Estudo ..............................................................................................................

Conclusão..........................................................................................................

Introdução

Na busca da correção de uma falha detectada no motor em um ocasional treinamento foi reparado o engripamento em faixas estreitas localizada em toda circunferência da saia do pistão.

Engripamento em faixas estreitas, geralmente tendem a ir se alargando com o funcionamento, com consequente engripamento generalizado.

Está falha pode ser ocasionada por alguns motivos que serão apresentadas futuramente para uma analise técnica e prosseguimento do processo de manutenção

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Estudo

Em uma analise foi detectada falhas no motor, uma delas foi o engripamento em faixas estreitas em toda a circunferência da saia do pistão, logo após foi estudado possíveis falhas e prováveis maneiras de soluções, evidenciadas em gráficos e tabelas.

Gráfico de Ishikawa

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Para encontrar prováveis problemas que causaram essa falha foi apresentado o gráfico de ishikawa. Ao analisar esse gráfico se é cogitados problemas mais aprofundados, tais como:

  1. Lubrificação

A lubrificação inicial entre o pino e o pistão é de suma importância. Como sabemos, a lubrificação que chega até o pino, em sua maioria, é do tipo “salpique”, ou seja, o óleo que flui entre o virabrequim e os casquilhos é arremessado para os cilindros, pistões, anéis e pinos. Porém, nos primeiros instantes de funcionamento do motor, após a sua montagem, esta lubrificação tende a ser deficiente. Assim sendo, se o conjunto pino/pistão não estiver devidamente lubrificado, teremos uma condição de enorme atrito entre as peças. Com isso, os furos e os pinos perderão, de forma irremediável, suas características, levando as peças ao colapso.  

  1. Má colocação da biela

O primeiro deles é pelo aquecimento inadequado da biela no momento da introdução do pino. Como sabemos, é necessário aquecer a biela para que, pelo fenômeno da dilatação dos materiais, o furo onde vai introduzido o pino possa “aumentar” de diâmetro e desta forma permitir a passagem do pino. A interferência (aperto) entre o pino e a biela é de, aproximadamente, 0,04mm podendo ter pequenas variações. Para que possamos atingir a dilatação ideal, a biela deverá ser aquecida a uma temperatura média que varia entre 380° e 430°, salvo algumas exceções. Pois bem, o problema do engripamento entre o pino e o pistão e deste com o cilindro, poderá ter como origem a temperatura incorreta de aquecimento da biela, como mencionei antes. Vejamos: se aquecermos a biela abaixo da temperatura recomendada, o pino tenderá a travar antes de ser totalmente posicionado de forma correta no conjunto pistão/biela. Ao tentar ajustar a posição do pino, normalmente com uma prensa (o que não é recomendado de forma alguma), poderá ocorrer uma deformação do furo (e do pistão como um todo) e, por conseqüência, teremos a redução ou inexistência da folga entre pino/pistão. Com isso a lubrificação será ineficiente, o atrito elevado e a escoriação é imediata.

 

Por outro lado, se aquecermos excessivamente a biela, o pino (que irá sofrer aumento excessivo de diâmetro) poderá deformar / alterar o furo localizado no pistão ou, até mesmo, trincar o êmbolo (pistão). Desta forma, também teremos a redução/inexistência de folga ou a desintegração do pistão por conta da trinca originada no momento da montagem. Apenas para enriquecer o conteúdo, gostaria de informar que a folga entre o pino e o pistão é na ordem de 0,007mm a 0,01mm, variando conforme o projeto de cada peça. Consequentemente, é possível concluir que as tolerâncias são mínimas e não deixam margem para erros.

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  1. Desgaste natural

Como todo material de trabalho as bielas, pistões, cabeçotes e etc, também sofrem com o desgastes não acidental como a degradação com o tempo. Ao longo do tempo esse desgaste vai danificando os pistões e o seu funcionamento vai ficando deficiente por conta dos atritos (que geralmente ocorrem pela deficiência na lubrificação do motor como foi citado acima), explosões químicas e misturas ricas ou pobres que ocorrem dentro dos cilindros pela falha do sistema de injeção eletrônica do veiculo.

4-Por refrigeração deficiente

Engripamento do pistão, preferencialmente sobre o eixo do pino (cubo). O conjunto pistão-cilindro é montado com folgas bastante pequenas, sendo que elas tendem a diminuir com o aquecimento do motor, já que o coeficiente de dilatação do pistão é superior ao do cilindro. Evidentemente, no projeto do pistão, é levado em consideração o sistema de refrigeração do motor. Qualquer alteração que ocorra na refrigeração do motor faz com que se tenha um superaquecimento do conjunto, com a eliminação das folgas de projeto, o rompimento do filme de óleo lubrificante e o contato metálico entre o pistão e o cilindro. Esse funcionamento anormal leva inevitavelmente a um engripamento dos pistões.

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