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Matriz Energetica

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Por:   •  11/3/2015  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  454 Visualizações

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Quase metade da energia consumida aqui é renovável, ou seja, proveniente de recursos capazes de se refazer em um curto período de tempo. Isso significa que, quando consideramos o conjunto de fontes de energia ofertadas ao cidadão, nossa produção é uma das mais limpas do planeta.

A matriz energética brasileira, um conjunto de fontes de energia ofertados no país, é das mais limpas do planeta. Quase metade da energia (47%) consumida aqui é renovável, ou seja, proveniente de recursos capazes de se refazer em um curto prazo. O número ganha destaque quando comparado à matriz energética mundial, que, em 2007, era constituída de 82% de combustíveis fósseis - fontes não renováveis.

Para José Goldemberg, físico, ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo e um dos responsáveis pela criação do Proálcool na década de 1970, as vantagens não param por aí. "Ao utilizarmos fontes de energia produzidas aqui, não dependemos de importação nem ficamos suscetíveis a crises mundiais. Também estamos adiante na discussão ambiental, já que a hidroeletricidade e o etanol são renováveis e poluem pouco", diz (leia o artigo na última página). No entanto, ele alerta, a falta de investimentos em tecnologia e pesquisa está mudando o conjunto das fontes utilizadas e pode "sujar" a matriz energética gradativamente.

A matriz energética brasileira é comporta por recursos renováveis, biocombustível, como madeira e álcool, hidrelétricas, carvão mineral, gás natural, urânio, petróleo e derivados.

O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo industrializado, graças aos seus recursos hídricos, biomassa e etanol, e também graças à energia eólica e solar.

O país conta com mais de mil usinas hidrelétricas espalhadas pelo território nacional, que juntas produzem 65% da energia do país. Um contraste em relação ao que acontece no mundo. As fontes renováveis participam em média com apenas 13% da matriz energética dos países industrializados. O percentual cai para 6% entre as nações em desenvolvimento.

Porém, os aproveitamentos hidráulicos para grandes e médias usinas sofrem impactos significativos nos custos de transmissão por estarem localizados cada vez mais distantes dos grandes centros. Além disso, devido aos impactos socioambientais, as usinas hidrelétricas estão sujeitas a restrições para obter o licenciamento.

Em segundo lugar na matriz energética brasileira vêm as usinas termelétricas, que ganharam importância como complementação da matriz hidráulica, especialmente a partir do final da década de 90. Há ainda um significativo percentual de energia importada formada, principalmente pela energia correspondente à parcela paraguaia gerada em Itaipu.

Outro diferencial da matriz energética brasileira é a segurança do sistema elétrico. A vulnerabilidade energética é uma das grandes preocupações dos países industrializados. O Brasil possui uma posição bastante favorável quanto a esse aspecto, pois como já mencionado é auto-suficiente em petróleo e em energia, e ainda conta com o sistema interligado nacional (SIN), único em âmbito mundial.

O sistema brasileiro de geração é basicamente hidrotérmico e possui um grande porte, sendo composto por grande número de proprietários. Por meio do SIN, foi possível interligar

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