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Modelo de Relatorio

Por:   •  12/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.985 Palavras (8 Páginas)  •  507 Visualizações

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MODELO DE RELATÓRIO

Saúde e Segurança do Trabalho – Volume 4

Nome do relator: Data: 25/10/2019 Grupo:

Etapa 2: Responder questionário – Análise de riscos e proposta de medidas de controle

1) Avaliando as concentrações encontradas de trietilamina e formaldeído na seção de Moldagem aponte quais os possíveis danos à saúde dos trabalhadores que fazem uso destes produtos.

Trietilamina: Inalação: Afastar a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Se houver dificuldades respiratórias, administrar oxigênio. Manobras de ressuscitação cardiopulmonar podem ser aplicadas por pessoal habilitado se a vítima não apresentar sinais vitais. NÃO UTILIZAR O MÉTODO DE RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA. Introduzir a respiração artificial com uma máscara de bolso equipada com válvula de via única ou outro equipamento de respiração adequado. Manter o paciente aquecido e não permitir que a vítima se movimente desnecessariamente. Transportar a vítima para um hospital imediatamente. Contato com a pele: Lavar a pele com água (ou água e sabão não abrasivo), suavemente, por pelo menos 15 minutos ou até que a substância tenha sido removida. Limpar com algodão embebido em polietilenoglicol 400 NÃO INTERROMPER O ENXÁGÜE. Sob água corrente (chuveiro de emergência) remover roupas, sapatos e outros acessórios pessoais contaminados (cintos, jóias etc). Descontaminar as roupas antes da reutilização. Se a irritação persistir ao repetir o enxágue, requisitar assistência médica. Contato com os olhos: Não permitir que a vítima esfregue os olhos. Remover o excesso da substância dos olhos rapidamente e com cuidado. Retirar lentes de contato quando for o caso. Lavar o(s) olho(s) contaminado(s) com bastante água deixando-a fluir por, pelo menos, 15 minutos, ou até que a substância tenha sido removida mantendo as pálpebras afastadas durante a irrigação. Cuidado para não introduzir água contaminada no olho não afetando a face. A vítima deve ser encaminhada ao oftalmologista. Ingestão: Fazer a vitima beber água (dois copos no máximo), evitar o vômito (perigo de perfuração). Consultar imediatamente um médico. Não tentar neutralizar o agente tóxico. Sintomas e efeitos mais importantes Irritação e corrosão, efeitos irritantes, tosse. Perigo de descoloração da córnea. Notas para o médico: Tratamento sintomático. Não há antídoto específico. Direcionar o tratamento de acordo com os sintomas e condições clínicas do paciente.

Formaldeído: Além da contribuição do formaldeído no surgimento de câncer de nasofaringe (região atrás do nariz) e leucemia (tipo de câncer que ataca os glóbulos brancos), reconhecida pela IARC, a substância também pode causar problemas respiratórios, já que a principal porta de entrada do formaldeído em nosso organismo é por inalação, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). O vapor em baixas concentrações causa irritação no nariz, garganta e olhos. Em altas concentrações, como as encontradas na fumaça do cigarrp (de 60 mg/m3 a 130 mg/m3), pode causar falta de ar, salivação excessiva, espasmos musculares involuntários, danos à córnea, coma e morte. Quando em contato com a pele, o formaldeído ou o formol utilizado em produtos para alisamento capilar altera a coloração da pele, provocando aspereza, necrose, falta de sensibilidade, dermatite, desidratação, rachaduras e ulcerações. O formol deixa o cabelo rígido e facilita a quebra dos fios. Em altas concentrações, é comum que a substância provoque queda capilar.

2) Conhecendo os possíveis danos referentes à questão 1, você como Técnico de Segurança do Trabalho, quais as medidas de controle existentes para este caso?

A primeira ação é o reconhecimento dos riscos presentes no ambiente de trabalho. É preciso conhecer quais os produtos químicos que estão na empresa, se são usados como chegam ou se são modificados. Este trabalho de conhecimento vai permitir saber o que existe. Mas, a simples presença do produto químico, como já foi visto, não significa risco ou possibilidade de acontecer algum dano à saúde, ao meio ambiente ou acidente. Depois de saber o que existe e o que as substâncias podem causar, é necessário avaliar o risco. Se o risco é pequeno, médio ou grande. O risco, como já visto, depende de uma série de fatores. Nem sempre se consegue conhecer bem as substâncias. E, além do tipo, é necessário conhecer como elas são recebidas na empresa, onde e como são guardadas, como são usadas, como os resíduos são jogados fora ou, se são vendidas, como são guardadas até a venda e como são transportadas tanto dentro da empresa até a entrega ao comprador. O conhecimento dos fatores relacionados à empresa também ajudam a saber se o trabalhador corre algum risco. E estes dados devem ser levados em consideração. Às vezes é preciso fazer alguma avaliação com aparelhos especiais para saber qual é a quantidade de substância química presente no ar que o trabalhador respira. É a chamada avaliação quantitativa, feita por pessoal especializado. Ela, porém, é uma avaliação cara e que, quando necessária, deve ser INTOXICAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO COLEÇÃO custeada pela empresa. A avaliação quantitativa pode fornecer informação importante sobre os sistemas de controle instalados, como exaustores, cabines fechadas etc. Permite saber se estão funcionando bem ou não. Para que o controle do risco seja eficiente é preciso primeiro restringir sua manipulação, para que ele não se espalhe pelo ambiente (medidas de controle na fonte). Se não for possível, é preciso evitar que entre em contato com o trabalhador (medidas de controle na propagação do produto no ambiente) e, finalmente, caso isto também não seja possível, ainda, a solução é proteger diretamente o trabalhador (medidas no trabalhador). A medida mais eficiente de controle é a substituição do produto perigoso por outro menos perigoso. Sempre que possível deve-se procurar substituir o produto. Quando não dá para substituir o produto deve-se fazer a substituição ou a modificação de processos e de equipamentos. Outra forma importante de diminuição do risco na fonte é fazer o controle e manutenção de processos e equipamentos. O controle de equipamentos, como, por exemplo, o ajuste de motores que funcionam com gasolina ou óleo diesel, permite que se libere menos substância 17 poluente para o ambiente. A manutenção não deve ser feita só quando o equipamento estiver vazando ou quebrar. É preciso fazer sempre manutenção preventiva, isto é, de tempos em tempos,

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