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O ESTOQUE E SUA GESTÃO: Uma descrição conceitual e categórica

Por:   •  25/7/2018  •  Artigo  •  3.286 Palavras (14 Páginas)  •  602 Visualizações

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O ESTOQUE E SUA GESTÃO: uma descrição conceitual e categórica

Eduardo Do Nascimento Moraes*

*(Graduando em Engenharia de Produção da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA)

RESUMO

O presente artigo resume-se em uma diligente revisão bibliográfica acerca de Gestão de estoque e do Estoque propriamente dito. De maneira paralela, define e categoriza procedimentos, ferramentas e métodos relacionados a ambos os termos (Estoque e Gestão de estoque), ressaltando suas importâncias para organizações – em âmbito físico – e como podem contribuir na rentabilidade das empresas minimizando custo e despesas, quando trabalhados de maneira adequada.

PALAVRAS CHAVES

Estoque, Gestão de estoque, Empresa, Produtos, Capital

1. INTRODUÇÃO

Estruturalmente este trabalho vem apresentar visão esclarecedora sobre Estoque e em especial sobre seu Gerenciamento (Gestão de Estoque). Começando por ressaltar a real importância de ambos, definindo-os em seus sentidos mais amplos, e sustentando tais definições nos argumentos de vários estudiosos da área. Atualmente o crescimento e posição no mercado se tornaram algo muito decisivo, e a gestão de estoque está relacionada diretamente ao crescimento de muitas organizações.

A gestão de estoque é um assunto muito delicado, absorva-se parte substancial do orçamento operacional de uma organização. Como esse tipo de gestão não agrega valor aos produtos, quanto menor o nível de estoques com que um sistema produtivo conseguir funcionar, mais eficiente ele será.

Grande parte das empresas busca se especializar nesse planejamento de estoque como uma peça chave para tomada de decisão, tendo como objetivo principal atender os seus clientes e fornecedores de forma eficiente e com qualidade. Chiavenato (2005) aponta para a afirmação que o estoque na maior parte das empresas é um ativo circulante indispensável, para que elas possam produzir e vender com o menor risco de paralização ou de preocupação.

O objetivo principal desse trabalho é explicar a importância e funcionalidade do estoque e de sua gestão de estoque, e como ambos podem ser trabalhados para que se elimine perdas de produtos e de capital.  

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUE E DO ESTOQUE

Discorrer sobre o tema estoque, não é uma tarefa muito fácil.  Falando no seu sentindo amplo, são materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa, até o momento de ingressarem no processo produtivo ou seguirem para a comercialização direta ao consumidor final. “O estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação, ou também pode ser usado para descrever qualquer recurso armazenado” (Slack, Chambers e Johnston, 2009, p.365). Explicando de uma forma mais clara, é tudo que a organização possui “guardado”, para suprir as suas necessidades, que em algumas situações, quando mal administrados, acabam trazendo prejuízo para a mesma.

A partir Chiavenato (2005), conclui-se que estoque é a composição de materiais (matérias-primas, materiais em processamento, materiais semiacabados, materiais acabados, produtos acabados), que em determinado momento não é utilizado na empresa, mas que será utilizado futuramente. Desta forma, o conceito de estoque inclui toda a variedade de materiais que empresa possui e utiliza no processo de produção de seus produtos e/ou serviços.

De acordo com Martins e Alt (2009), se entende que para efeitos contábeis os estoques são classificados em cinco grandes categorias, já que os mesmos fazem parte de uma parcela expressiva dos ativos das empresas.

  • Estoque de materiais: São todos os itens utilizados no processo de transformação em produtos acabados. São todos os materiais que a empresa comprou e armazenou para utilizar no processo produtivo.
  • Estoque de produto em processo: Diz respeito aos itens que já entraram no processo produtivo, estão sendo transformados, ainda não estão acabados.
  • Estoque de produto pronto: São os produtos finais da Empresa, isto é, estão prontos para venda.
  • Estoques em transito: São todos os produtos que estão sendo transferidos de uma unidade fabril para outra e ainda não chegaram ao seu destino final, normalmente são transferências na mesma empresa.
  • Estoque em consignação: materiais que estão em poder do fornecedor até que sejam vendidos.

 Relativo à Gestão de Estoque, para Martins e Alt (2003), esta se constitui em ações que permitem o administrador analisar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. A gestão de estoque busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor estoque possível. O estoque tem relação com todas as áreas da empresa, geram alguns conflitos, reflete direto na eficiência do desempenho, tem custos. Por isso, a gestão de estoque influencia diretamente nos índices financeiros (liquidez, atividade, rentabilidade, etc.), sendo assim essa é extremamente necessária e conforme Dias (1993) se deve observar o estoque mínimo, para este autor “o estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.” (p. 23)

Gerenciar um estoque é um grande desafio das empresas e organizações, pois este processo em conjunto com outros que compõem a organização é que a mantém em funcionamento satisfatório e a frente em competitividade de mercado. Para gerir estoque deve-se levar em consideração vários fatores primordiais, dentre os quais podemos citar os níveis adequados de estoque para determinado produto, as análises financeiras de custo e retorno de capital. Obviamente, que nem sempre tudo acontece conforme o planejado e, por isso a importância de todos os processos se interagirem.

A ideia de se ter um estoque controlado está claramente relacionado ao pensamento estratégico da empresa, prevenindo os desperdícios, realizando análises de mercado dos seus produtos que são mais demandados, evitando desvios, planejando a produção e as vendas. Uma má gestão de estoque pode acarretar graves consequências, como por exemplo, aumentos em prazos de entrega e reposição dos produtos, aumento no próprio estoque, sendo que a produção não para, desistência de pedidos por parte dos clientes, falta de espaço no armazenamento, etc.

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