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Por:   •  17/4/2013  •  3.810 Palavras (16 Páginas)  •  3.796 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

História da Educação e da Pedagogia

“Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo”;

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo identificar as etapas do desenvolvimento da história da educação e da pedagogia no Brasil, estendendo desde a escola elementar escolástica implantada pelos jesuítas até os dias atuais, visando conhecer os pontos fundamentais marcantes em cada fase dentro do contexto sócio-histórico mundial em diversos períodos da educação em diversos países, e assim entender os fatos e as idéias do passado para se formar o presente, e verificando suas deficiências e seus acertos educacionais a fim de aplicar as novas tendências pedagógicas dentro contexto atual, para se entender as metas da nova elaboração Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020.

METODOLOGIA

A metodologia usada na pesquisa da história da educação no Brasil foi realizada por meio de pesquisa em sites e livros, já a pesquisa da escola foi uma amostragem feita a partir dos relatos dos professores, coordenadores e alunos, mas analisando a orientação da diretora da escola, a fim de fazer uma comparação nas repostas dos questionários. Sendo que a metodologia estava dividida em duas etapas: primeira etapa questionários para professores e funcionários. E na segunda etapa delimitada a turma, aplicação do questionário para os alunos.

INTRODUÇÃO

A história da educação brasileira é uma historia basicamente de rupturas. A primeira grande ruptura travou-se com a chegada dos portugueses ao território do novo mundo, onde eles trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não tinham características próprias de se fazer educação, a qual se distinguia do modelo europeu, pois as populações indígenas não praticavam a repressão contida nos moldes europeus. Quando os jesuítas chegaram por aqui não trouxeram somente a moral e os costumes religiosos, mas também modelos pedagógicos, o qual funcionou absoluto por 210 anos. A próxima ruptura na historia da educação no Brasil, se deu quando Marques de Pombal expulsou os jesuítas, transformando assim a educação em um caos. Várias tentativas foram feitas para sair desse caos, tais como: aulas régias, o subsidio literário, mas o caos continuou até que, com a vinda da família real permitiu-se uma nova ruptura. Para preparar a estadia da família real, D. João VI abriu academias militares, escolas de direito e medicina, a biblioteca real e o jardim botânico e, sua iniciativa mais marcante foi a imprensa real, mesmo assim a educação no Brasil continuou a ter uma importância secundaria. Por todo Império pouco se fez pela educação brasileira e muito se reclamava de sua qualidade. Com a Proclamação da Republica, tentaram-se várias reformas, mas a educação brasileira não sofreu nenhum processo que pudesse ser considerado significativo em termos de modelo. Ao considerarmos a História como um processo em constante evolução, não se pode considerar este trabalho como terminado, novas rupturas estão acontecendo para melhorar a Educação brasileira e muito se tem a fazer. Podemos citar vários períodos que marcaram a Historia da Educação no Brasil como sendo uma Historia de rupturas, são eles:

•Período Jesuítico (1.549- 1.759) - Quando as famílias portuguesas começaram a chegar ao Brasil e foi assim que teve inicio a educação no Brasil, com os Padres jesuítas como professores, mas os indígenas resistem e as mães levam seus filhos para o interior da mata.

Em 1.554, são fundadas as primeiras escolas Jesuítas de São Paulo, tendo como seu professor o Padre José de Anchieta, já em 1.577, José de Anchieta relata sua dura rotina, em tempos de escrita a pena.

A partir daí teve uma sucessão de colégios fundados. E em 1.689 é resolvida a questão dos moços pardos que foi a proibição da matricula de mestiços, mas para não perderem o subsidio que recebiam pelo fato de serem escolas publicas são obrigados a readmiti-los.

Esse modelo de educação funcionou por 210 anos e pelo fato de serem os únicos responsáveis pela educação no Brasil, o que se viu a seguir foi o absoluto caos, com a expulsão dos Jesuítas por Marques de Pombal.

•Período Pombalino (1.760- 1.808) - Com a expulsão dos Jesuítas o estado fica responsável pela educação, e com a expulsão também se foi a organização. Pouca coisa restou e o que continuou a funcionar não era de jurisdição Jesuítica.

Essa expulsão se deu por diferenças de objetivos políticos, ou seja, se as escolas da companhia de Jesus tinham o propósito de servir os interesses da fé, Pombal queria organizar as escolas para servir os interesses do estado. Em 1.772 os professores não tinham preparação e eram mal pagos.

•Período Joanino (1.808- 1.821) - Os estudantes mais ambiciosos precisavam ir para instituições Européias como a Universidade de Coimbra em Portugal.

Em 1.810, desfazendo-se de seus próprios livros (60.000 volumes) trazidos de Portugal, D.João funda a nossa primeira biblioteca. Neste mesmo ano é criada a Academia Militar.

Em 1.814, a biblioteca Real torna-se nossa primeira biblioteca e em 1.818, surge o curso de desenho com o objetivo de beneficiar muitos ramos da indústria, neste mesmo ano é criado o museu nacional no Rio de Janeiro.

Tivemos também o surgimento da imprensa onde permitiu que os fatos e ideias fossem divulgados e discutidos no meio da população letrada, preparando terreno para as praticas políticas que atravessaram o período seguinte da historia do Brasil, a educação continuou a ter uma importância secundaria.

•Período Imperial (1.822-1.889) - Em 1.882 o decreto de 1° de março criava no rio de Janeiro uma escola baseada no método Lancasteriano, ou seja, somente um professor para cada escola. Em 1.824, outorga à primeira constituição Brasileira a lei Magna onde o artigo 179 dizia que a introdução primaria é gratuita para todos

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