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O RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ENSAIO DE TRAÇÃO

Por:   •  28/5/2020  •  Projeto de pesquisa  •  4.463 Palavras (18 Páginas)  •  226 Visualizações

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

ESCOLA DE MINAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MECÂNICA

KAIQUE SALVADOR

LUCAS ALMEIDA PEREIRA

MATTHEWS ARAUJO

TALITA ROWE

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - ENSAIO DE TRAÇÃO

OURO PRETO – MG

JUNHO DE 2019

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - ENSAIO DE TRAÇÃO

Relatório de aula prática, referente ao ensaio de tração, da disciplina Ensaios Mecânicos – MEC103, referente ao curso de Engenharia Mecânica - Universidade Federal de Ouro Preto, período 2019.1.

Professora: Dra. Margarida Márcia Fernandes Lima            

KAIQUE SALVADOR

LUCAS ALMEIDA PEREIRA

MATTHEWS ARAUJO

TALITA ROWE

OURO PRETO – MG

JUNHO DE 2019

SUMÁRIO

1.        OBJETIVOS        1

2.        REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        2

2.1. Generalidades do ensaio de tração        2

2.2. Ensaio de tração convencional        3

2.2.1. Tensão e deformação na tração        3

2.2.2. Curva tensão-deformação        3

2.2.3. Propriedades obtidas durante o ensaio de tração convencional        5

2.2.3.1. Limite de proporcionalidade        5

2.2.3.2. Limite de elasticidade        5

2.2.3.3. Limite de escoamento e deformação permanente        5

2.2.3.4. Módulo de elasticidade        6

2.2.3.5. Módulo de resiliência        6

2.2.3.6. Coeficiente de Poisson        7

2.2.3.7. Módulo de cisalhamento        7

2.2.3.8. Limite de resistência à tração        7

2.2.3.9. Limite de ruptura        7

2.2.3.10. Tenacidade        7

2.2.3.11. Alongamento        8

2.2.3.12. Estricção        8

2.3. Ensaio de tração real        8

2.4. Corpos de prova no ensaio de tração        10

2.5. Fratura dúctil e frágil        12

3.        Materiais e métodos        13

4.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        15

4.1. Ensaio de tração – AÇO SAE 1020        18

Figura 14 – Gráfico Tensão x Deformação (Real), Aço SAE1020        21

4.2. Ensaio de tração – AÇO SAE 1045        21

Figura 15 – Gráfico Tensão x Deformação (Convencional), Aço SAE1045        22

Figura 16 – Gráfico Tensão x Deformação (Real), Aço SAE1045        23

4.3. Fraturas nos ensaios realizados        23

5.        CONCLUSÕES        25

6.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        26

  1. OBJETIVOS

Este relatório tem como objetivo apresentar o cálculo, assim como o conceito dos principais parâmetros inerentes ao ensaio de tração, sendo eles: módulo de elasticidade, limite de escoamento, limite de resistência, limite de ruptura, tenacidade, resiliência e ductilidade do aço SAE 1020 e do aço SAE 1045; e classificar seu comportamento quanto à dúctil ou frágil. Além disso, este relatório também visa apresentar os procedimentos necessários para a realização de um ensaio de tração.


  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Generalidades do ensaio de tração

Segundo Garcia (1), o ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um corpo de prova especifico até a ruptura. Trata-se de um ensaio amplamente utilizado na indústria de componentes mecânicos, devido às vantagens de fornecer dados quantitativos das características mecânicas dos materiais. Garcia (1) ainda ressalta que os resultados fornecidos pelo ensaio de tração são fortemente influenciados pela temperatura, pela velocidade de deformação, pela anisotropia do material, pelo tamanho do grão, pela porcentagem de impurezas, bem como pelas condições ambientais.

Conforme Souza (2), com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformações promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo, pelo menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a resistência do material. Dieter (3) concorda com Souza (2), afirmando que o ensaio de tração é usado para obtenção de informações básicas sobre a resistência dos materiais, e como um teste de controle de especificações.

Souza (2) ainda diz que a uniformidade de deformações termina no momento em que é atingida a carga máxima suportada pelo material, quando começa a aparecer o fenômeno da estricção ou da diminuição da secção do corpo de prova, nos casos de materiais com certa ductilidade. A ruptura sempre se dá na região mais estreita do material, a menos que um defeito interno no material, fora dessa região, promova a ruptura do mesmo, o que raramente acontece.

Ainda segundo Souza (2), a precisão de um ensaio de tração depende, evidentemente, da precisão dos aparelhos de medida que se dispõe. Com pequenas deformações, pode-se conseguir uma precisão maior na avaliação da tensão ao invés de detectar grandes variações de deformação, causando maior imprecisão da avaliação da tensão. Mesmo no início do ensaio, se esse não for bem conduzido, grandes erros podem ser cometidos, como por exemplo, se o corpo de prova não estiver bem alinhado, os esforços assimétricos que aparecerão levarão a falsas leituras das deformações para uma mesma carga aplicada. Deve-se, portanto centrar bem o corpo-de-prova na máquina para que a carga seja efetivamente aplicada na direção do seu eixo longitudinal.

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