TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Ordem Imprudente

Dissertações: Ordem Imprudente. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/6/2014  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  178 Visualizações

Página 1 de 4

2 DESENVOLVIMENTO

O primeiro detalhe que chama a atenção ao ler o artigo Ordem Imprudente é de que o referido funcionário foi desviado de sua função principal para a qual foi contrato. Para evitar este tipo de acidente, esta tarefa deveria ser executada por profissional altamente treinado e com experiência em detonações, ainda assim este deveria estar precavido usando ferramentas corretas e equipamentos de proteção individual e sob supervisão de um técnico ou responsável pelos explosivos. São algumas normas que deixaram de ser seguidas: NR 6 que trata sobre os Equipamentos de Proteção Individual; NR 16 que trata das Atividades e Operações perigosas e a NR 19 que trata sobre Explosivos.

O tecnólogo poderia aplicar as referidas normas, não permitindo que outro funcionário sem treinamento executasse este trabalho e orientando sobre os riscos a que o funcionário estaria exposto, explanando a importância sobre o ouso correto das ferramentas e equipamentos, a fim de proteger a vida e a integridade física do funcionário que estaria se submetido ao desempenho desta atividade.

Lembrando também o texto da NR 19 que ressalta a importância das ferramentas corretas no manuseio de explosivos. No artigo Ordem Imprudente, a vítima referia usar um cabo de vassoura para “socar” o explosivo no buraco. E a NR19 destaca que, as ferramentas utilizadas devem ser de materiais que não gerem faíscas. Outro trecho do texto que chama atenção para o caso, é que na data do ocorrido, não estava presente o responsável técnico pelos explosivos, como já citado acima, detalhe: NR 19 diz claramente que nem uma detonação deve ser feita sem a presença de um responsável.

Sendo assim, questionamos a responsabilidade do encarregado, que é de designar a pessoa para desempenhar a tarefa e o supervisionar. Como no texto refere, o encarregado designou o vitimado que coagido aceitou a tarefa, porém as orientações sobre a atividade a ser realizada não foram claras, uma vez que o encarregado não tem competência de, em casos como este, que foi de substituição, treinar o funcionário, e também deu a entender que nem mesmo o encarregado sabia que tipo de explosivo ia ser utilizado para esta detonação. Somente uma pessoa treinada e qualificada saberia que comprimindo (socando) a mistura de Cloreto de potássio (que é oxidante) e açúcar, (que é oxidável) geraria uma reação química que ocasionaria uma explosão. Ou seja: o próprio encarregado não tinha conhecimento de como desempenhar a tarefa, foi omisso ao fato de que ele não podia simplesmente designar outra pessoa para esta tarefa. Esta mistura também não seria a mais indicada para o caso. Nestes casos de detonações, as mesmas de vem ocorrer de maneira segura e com materiais certos, com possibilidade de ser acionados com detonador, ou até mesmo algo que não mantivesse o funcionário exposto diretamente.

Sobretudo, não dá para afirmar que a responsabilidade toda pelo acidente é unicamente do encarregado, que também estava seguindo ordens, pois fica claro no texto que não houve uma correta atitude por parte das empresas, contraentes e contratada e uma falha grave de comunicação entre os gestores e funcionários, afinal seria de competência destes, resolver primeiramente a questão com o funcionário faltoso, não apenas substituindo-o nesta tarefa por outro sem experiência e treinamentos necessários.

Mediante a tantas falhas e erros, o acidente acontece. O funcionário, vítima do acidente, acaba aposentado por invalidez e com uma série de danos físicos e morais, uma vez que, não podendo mais trabalhar devido

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.8 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com