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Orientada A Objetos

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Por:   •  17/3/2014  •  3.594 Palavras (15 Páginas)  •  237 Visualizações

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RELATÓRIO 01: ANÁLISE DOS REQUISITOS

Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera de Campo Grande, como exigência parcial da disciplina “Fundamentos de análise orientada a objetos”, do 3º semestre do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, sob a orientação da Profª Rosemeire Vargas Gomes.

Campo Grande/ MS

17 de março de 2014

ETAPA 1

Passo 1

Resumo 1.1 - Análise e Projetos Orientado a Objeto

Somente com o auxílio da modelagem podemos visualizar e controlar o desenvolvimento de sistemas de maneira eficaz, identificando e gerenciando riscos, estipulando e cumprindo prazos, dentro das estimativas de custo.

Partindo deste princípio várias metodologias para o desenvolvimento de sistemas foram criadas. As primeiras metodologias, classificadas como metodologias estruturadas, caracterizam o desenvolvimento de sistemas em torno de procedimentos e funções.

Muitos sistemas ainda hoje são desenvolvidos com base em metodologias estruturadas, o que os torna instáveis, pelo fato de que na medida em que requisitos se modificam (o que acontece com muita frequência) e o sistema cresce, o trabalho de manutenção do mesmo se torna cada vez mais difícil.

Com a evolução das metodologias, a visão de desenvolvimento de sistemas passou a adotar uma perspectiva diferente. Surgiram então as metodologias orientadas a objetos, que caracterizam o desenvolvimento de sistemas em torno de classes e objetos.

Estas metodologias tiveram grande aceitação na comunidade de desenvolvedores, tendo em vista que o método orientado a objetos possibilitava a construção de sistemas em todos os tipos de domínios de problemas, abrangendo todos os graus de tamanho e complexibilidade

O sucesso dos métodos orientados a objetos foi fator primordial para que o número de metodologias criadas sob essa perspectiva crescesse de maneira desordenada em um curto espaço de tempo. Inúmeros métodos surgiram, cada um com suas peculiaridades e falhas, e sem nenhum relacionamento com os demais. Desta forma, os usuários destes métodos sentiram dificuldades em encontrar uma linguagem de modelagem capaz de atender inteiramente às suas necessidades, o que ocasionou a chamada guerra de métodos.

Neste período, os métodos de maior destaque foram o Booch de Grady Booch, OOSE (Engenharia de Software Orientada a Objetos) de Ivar Jacobson, e OMT (Técnica de Modelagem de Objetos) de James Rumbaugh. Estes mesmos autores se sentiram motivados a criar, juntos, uma linguagem unificada de modelagem, pelo fato de seus métodos estarem evoluindo um em direção ao outro de maneira independente. Outro motivo foi o fato de que a unificação de métodos traria estabilidade ao mercado orientado a objetos, permitindo que os projetos tivessem como base uma linguagem madura de modelagem. Além disso, o surgimento de uma linguagem unificada seria um aprimoramento dos métodos já existentes, sendo capaz de solucionar problemas que nenhum método conseguira até então.

Desta forma, através do empenho de Jacobson, Booch e Rumbaugh, surgiu a Linguagem de Modelagem Unificada, a UML. Porém, a UML é apenas parte de uma metodologia, uma linguagem de modelagem de sistemas, ela apenas disponibiliza as ferramentas necessárias para se criar e ler modelos, mas não aponta quais modelos deverão ser criados, nem quando deverão ser criados. Essa tarefa é de responsabilidade de um processo de desenvolvimento de sistemas.

Mesmo sendo independente de processo, a UML necessitava interagir com uma metodologia específica que pudesse obter o máximo proveito dos recursos da Linguagem de Modelagem Unificada, foi criado então o Processo Unificado.

Com a integração do Processo Unificado à UML respostas para quem está fazendo ‘’o que’’, o ‘’quando’’ e o ‘’como’’ puderam ser definidos e um padrão no desenvolvimento de sistemas orientados a objetos pode ser estabelecido.

UML

A UML é uma linguagem-padrão para a estruturação de projetos de software. Sua abrangência vai desde a modelagem de sistemas de informação corporativos a serem distribuídos a aplicações baseadas em Web, até sistemas complexos embutidos de tempo real.

Para cumprir seu objetivo, a UML permite que seus usuários modelem um sistema sob diferentes perspectivas. Cada uma destas perspectivas é uma abstração apresentada por diagramas criados a partir dos recursos oferecidos pela linguagem de modelagem. Alguns enfocam o sistema de forma geral, apresentando uma visão externa do sistema, enquanto outros oferecem uma visão do software, dando um enfoque mais técnico, permitindo visualizar características específicas do sistema.

Em UML, a criação destes diagramas envolve a identificação de itens que formam o vocabulário do sistema e a especificação de como estes itens relacionam-se entre si. Em suma, um diagrama em UML é um conjunto de itens e relacionamentos.

Os relacionamentos têm a função de mostrar como os itens abstraídos de um sistema se combinam. São três os principais tipos de relacionamentos em UML:

• Dependência: É a relação existente entre dois itens quando um dos itens depende do outro, ou seja, na relação de dependência existe um item dependente e outro independente. Desta forma, uma alteração feita no item independente pode afetar a semântica do item dependente.

• Generalização: Uma generalização é um relacionamento hierárquico entre classes. A classe de maior nível hierárquico é conhecida como superclasse, enquanto a outra classe da relação é conhecida como subclasse.

• Associação: Uma associação é um relacionamento estrutural que conecta classes, ou seja, através de uma associação entre classes, pode-se chegar em um objeto de uma classe a partir do objeto da outra classe relacionada.

Diagramas são recursos gráficos utilizados para se visualizar um sistema sob diferentes perspectivas e são geralmente compostos por itens e relacionamentos. A UML possui treze diagramas, divididos em duas categorias:

• Diagramas Estruturais ou Estáticos: Em UML, os aspectos estáticos de um sistema, ou seja, a representação de seu esqueleto e estrutura, relativamente estáveis, são visualizados através dos diagramas estruturais.

• Diagramas Comportamentais ou Dinâmicos: Os diagramas comportamentais são responsáveis pela modelagem dos aspectos dinâmicos de um sistema, ou seja, pela representação

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