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PAPEL DO ENGENHEIRO QUÍMICO/ ENGENHARRIA QUÍMICA.

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.785 Palavras (8 Páginas)  •  306 Visualizações

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PAPEL DO ENGENHEIRO QUÍMICO/ ENGENHARRIA QUÍMICA.

O que um engenheiro químico faz? Onde trabalha? O que desenvolve? Para aqueles que buscam informações sobre engenharia química, suas aplicações, atividades e fins, nesta segunda edição da obra introdutória o leitor conseguirá esclarecer suas dúvidas mais básicas, havendo abordagens específicas sobre processamento de matérias-primas e produtos advindos destes processos, bem como a formação e desenvolvimento da ética e conhecimento de suas responsabilidades profissionais. Todos os temas que envolvem “Engenharia Química”, principalmente a pesquisa vem sendo  muito importante no cenário mundial, um ramo do qual o autor Marco Aurélio Cremasco aborda de forma segura. O autor possui projetos financiados pela UNICAMP, FAPESP, FINEP e PETROBRÁS, além de outras obras calcadas nas escolas de engenharia química.

        A engenharia surgiu da extrema “capacitância” de curiosidade humana que carregamos desde o início dos tempos. Define-se com engenharia a vontade de se criar, transformar e recriar novamente como um ciclo vicioso. É  de suma importância para a formação de um engenheiro o domínio da ciência, matemática e tecnologia. As dificuldades foram aparecendo no decorrer do desenvolvimento tecnológico do mundo, a comunicação passou a ser algo valioso e a interação social juntamente com a crítica, a capacidade de ouvir opiniões dos outros, e, sobre os outros teve de ser acrescida na formação dos futuros engenheiros. Um engenheiro hoje deve ter domínio multidisciplinar, capacidade de fala, escrita e desenvoltura perante um público e também uma boa comunicação caso este siga o ramo da consultoria que também faz parte da profissão de um engenheiro.

Na definição de Engenharia Química são conceituados e praticados a transformação da matéria – prima no produto final, mas a essência está na transformação, na síntese dos processos, na energia, otimização, testes, micro e macroestruturas, controle, reações envolvidas, eletroquímica, físico-química, bioquímica.

Da engenharia química, outras profissões muito se assemelham, pois dividiram do mesmo berço a química, a diferença de um engenheiro químico para um químico industrial é que o engenheiro químico foi moldado exclusivamente para atuar na indústria química, o que já não ocorre com o químico industrial.

Dificilmente poderíamos nos imaginar hoje sem tantas regalias advindas da engenharia química. A borracha sintética é um item encontrado em “N” locais onde habitamos como ônibus, carros, tênis. Não comeríamos tão bem sem os fertilizantes que dão a garantia para o produtor não perder sua lavoura e a qualidade que nos salta aos olhos, nos hospitais não haveria oxigênio e outros gases purificados tubulados à nossa disposição juntamente com os medicamentos que necessitam de grandes projetos (plantas) industriais na sua fabricação para atender a demanda de hoje. Ao chegar em casa sem a existência dos plásticos o micro-ondas por exemplo não teria utilidade pois o recipiente plástico que utilizamos tem origem numa industria petroquímica e assim tudo que nos envolve do momento em que nascemos até o fim de nossas vidas a engenharia química sempre estará presente.

É comum o estudante de engenharia química dizer que escolheu o curso por gostar de matemática, química e física, e não gostar de outras matérias.

Mas os que pensam assim estão se afastando do sentido da profissão por que implica em muitas outras conseqüências éticas, por exemplo, ao pesquisar a purificação de um poderoso anticancerígeno, ele deve ter o cuidado de ver como e onde se consegue este fármaco, extraído de casas de árvores do Pacífico. Há dilemas nestes casos em relação a ética, pois acontece uma suposta destruição da natureza mas também a luta contra uma doença grave.

A Engenharia Química abrange amplo aspecto de conhecimento humano, e não apenas conhecimento específico da área, pois precisa, por exemplo, da comunicação oral e escrita bem como das etapas sobre pesquisas.

Existem conhecimentos que se fazem essenciais na Engenharia Química como Ciências Básicas, Ciências e Tecnologia da Engenharia Química e Gestão tecnológica Organizacional.

Devido a suas necessidades, a Tecnologia, bem como a Engenharia tomaram espaço na evolução do ser humano, assim surgiram às invenções, descobertas de produtos, e processos que revolucionaram e continuam revolucionando o mundo.

Pode-se encarar a Revolução Industrial como um movimento vivo de transformação, tanto no setor produtivo, quanto no cientifico e social.

Com a introdução do maquinismo, o ser humano virou o mundo de ponta à cabeça, assim teve-se uma base para a o aparecimento de uma de uma sociedade rígida.

O desenvolvimento da Ciência Moderna também foi influenciado pela Revolução Industrial. Escolas científicas preocuparam-se em formar profissionais especializados e direcionados as atividades industriais e cientistas predestinados a mudar o olhar da humanidade.

Existe uma grande preocupação em não repetir erros que podem ser fatais, tal como na justificativa de terminar com a guerra, a própria humanidade dizimou de vez sua mesma espécie lançando a bomba atômica.

Foi buscando a síntese de quinino que o inglês Willian Perkin descobriu o primeiro corante sintético, utilizando a anilina como matéria prima em seus experimentos.

 Esta descoberta foi meio que por acaso, pois os resultados dos testes com a anilina foram alguns sólidos aparentemente sem importância, mas quando o frasco contendo estes sólidos foi lavado, este se revelou com uma cor diferente do que estava antes, a cor do liquido ficou roxo vivaz, surgindo assim o primeiro corante sintético, a MALVA.

Foi na Inglaterra que Perkin teve a sua fábrica, porém foi na Alemanha que ocorreu a explosão da indústria de corantes.

As grandes Indústrias Químicas alemãs, Hoesscht, Bayer, Basf, nasceram graças aos corantes.

Até a segunda Guerra Mundial a Alemanha foi a grande potência industrial no setor químico, foi neste país que se desenvolveu, entre outros processos, a revolucionária síntese direta da amônia por Fritz Haber, que recebeu o Prêmio Nobel da Química devido a sua descoberta.

Com a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se viu precisa de converter sua indústria de corantes em outros segmentos, tais como materiais bélicos, borracha sintética, e fármacos.

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