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PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Por:   •  17/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.300 Palavras (10 Páginas)  •  243 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES DE ALVENARIA ESTRUTURAL

PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas do Norte de Minas - Funorte,     como requisito parcial da disciplina.

Professor: José Almeida

MOSTES CLAROS – MG

2018

Sumário

1 INTRODUÇÃO        4

1.1 ALVENARIA ESTRURAL        4

1.2 PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES DE ALVENARIA ESTRUTURAL        5

2 FISSURAS        5

2.1 FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS        6

2.2 MOVIMENTAÇÃO TÉRMICA DA LAJE DE COBERTURA SOBRE PAREDES        7

2.3 FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES HIGROSCÓPICAS;        7

2.4 FISSURAS CAUSADAS PELA ATUAÇÃO DE SOBRECARGAS        8

2.5 FISSURAS CAUSADAS POR RECALQUES DE FUNDAÇÃO        10

2.6 FISSURAS CAUSADAS PELA RETRAÇÃO DE PRODUTOS À BASE DE CIMENTO        11

CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

CURIOSIDADES        13

REFERÊNCIAS        14



 1 INTRODUÇÃO

Partindo pelo conceito geral, “patologia” é a parte da medicina que estuda as doenças, uma vez que a palavra se origina do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo). Na construção civil, atribuímos o termo Patologias das Edificações aos estudos sistemáticos dos defeitos como manchas, rachaduras, deslocamentos, deformações, desconfortos habitacionais, dentre outros, ocorridos nas edificações.

Existem várias formas de manifestações das patologias, sendo assim, é muito importante o conhecimento dos sintomas que direcionam o estudo para a origem do problema, que podem estar ligados ao projeto, fase de execução, problemas com os materiais, utilização e interferências naturais.

Dentre o ramo da construção civil, existem diversos seguimentos e em cada situação há estudos específicos sobre suas patologias, isto possibilita a correção efetiva dos problemas e as prevenções de possíveis problemas patológicos, quanto maior os conhecimentos patológicos, maior a eficiência da construção e menor a probabilidade de erro.

Os desempenhos das edificações dependem de todo o processo de construção, é uma reação em cadeia que se origina no projeto básico e se estende até a fase final, o cumprimento das normas, análises entre as especificações técnicas e a compatibilidade entre as etapas tornam a obra mais segura, com menos riscos patológicos e consequentemente menos onerosas.

1.1 ALVENARIA ESTRURAL

A alvenaria estrutural está presente desde os primitivos sistemas construtivos utilizados pelo homem, entretanto suas características continuam mudando conforme evoluímos os conhecimentos sobre os materiais empregados. Até o início do século XX, as alvenarias estruturais eram executadas com grandes espessuras de paredes e blocos pesados, entretanto com a evolução dos estudos, as estruturas estão mais esbeltas e apresentam melhores desempenhos estruturais.

Este tipo de alvenaria, possui funções estruturais que diminuem ou excluem as necessidades de pilares e vigas, por serem autoportantes e dimensionadas para esta finalidade, reduzindo os custos e o prazo de entrega do empreendimento.

Neste trabalho iremos apresentar alguns dos problemas patológicos que se manifestam em alvenarias estruturais e identificar as possíveis causas.

1.2 PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Os efeitos patológicos presente nas alvenarias estruturais podem estar relacionados ao comportamento estrutural do sistema, como o mau dimensionamento em função das ações, incompatibilidade entre os projetos e problemas gerais durante a execução e uso, assim como problemas provenientes dos materiais que compõe a alvenaria.  

Os sintomas mais evidentes em paredes estruturais são as fissuras, elas podem interferir na estética, na durabilidade e no desempenho estrutural da edificação. Estas fissuras são consequências das cargas atuantes nos elementos estruturais, reagindo para aliviar as tensões nos materiais quando as ações solicitantes excedem as capacidades de resistência dos mesmos.

2 FISSURAS

As alvenarias estruturais são normalmente compostas por blocos maciços ou vazados (podem ser de material cerâmico; concreto ou cílico-calcários), por argamassa de assentamento e graute. Este conjunto deve ser compatível com os diferentes comportamentos de cada material.

  • Diferenças significativas de comportamento entre os blocos e a argamassa, poderão exercer tensões locais nos blocos, causando fissuras verticais ou até mesmo a ruptura.
  • Problemas de assentamento geram fissuras devido descontinuidade da reação a carga distribuída.
  • Os blocos estruturais apresentam em geral bom comportamento às solicitações de compressão axial, mas não suportam esforços de tração e cisalhamento. Sendo assim, as cargas excêntricas deverão ser evitas.
  • Blocos assentados com preenchimento inadequados das juntas de assentamento geram fissuras nas paredes e compromete a função estrutural.
  • Paredes muito longas ou enfraquecidas por vãos de portas e janelas, exigem juntas de controle.
  • A falta de controle tecnológico sobre os blocos pode causar fissuras no mesmo que as transfere para a parede.
  • As ligações elétricas e hidráulicas devem ser moduladas em função das dimensões dos blocos, a fim de evitar rasgos e furos, pois ao perder parte da sua seção, o bloco sofre reações excêntricas devido ao desequilíbrio da carga distribuída, causando fissuras nas paredes.

2.1 FISSURAS CAUSADAS POR MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS

É conhecido que as movimentações térmicas de um determinado material estão relacionadas com a intensidade da variação térmica e com as propriedades físicas do mesmo. Já a o grau de restrição, as propriedades elásticas do material e intensidade da movimentação, vão ditar a magnitude das tensões. Diante disto pode ocorrer o surgimento de trincas que são oriundas das movimentações térmicas dos materiais, mas que também pode-se relacionar o seu surgimento com movimentações diferenciadas dos componentes de um material, entre elementos de um sistema e entre regiões diferentes de um elemento. Dentre as causas das movimentações diferenciadas, se destacam:

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