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Poluição do solo urbano – Ocorrência e Controle

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Por:   •  23/11/2014  •  Artigo  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  429 Visualizações

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É uma forma particular de poluição do solo. Ela ocorre com mais freqüência em solos naturalmente susceptíveis, seja pela natureza do material de origem, seja pela maior aridez do clima ou pelas condições do relevo local.

Em zonas de maior pluviosidade, além de a solução aquosa do solo apresentar menor teor de sais, as precipitações freqüentes lixiviam esse sal, devolvendo-o, por infiltração, para o lençol freático. Em zonas áridas, o teor de sais na solução aquosa é mais elevado, e a freqüência das lixiviações pelas chuvas é bem menor. Além disso, a exploração agrícola, muitas vezes, só é possível mediante irrigação.

A conseqüência imediata da irrigação é uma elevação do lençol freático. Quando ele é, naturalmente, pouco profundo, a franja capilar imposta pelo novo nível pode atingir a superfície do terreno, acumulando sais. A prevenção desse problema deve ser feita já na fase do projeto de engenharia, mediante a previsão de um sistema de drenos que rebaixe a superfície do lençol freático.

9.7 – Poluição do solo urbano – Ocorrência e Controle:

A poluição do solo urbano é proveniente dos resíduos gerados pelas atividades econômicas que são típicas das cidades, além dos resíduos provenientes do grande número de residências presentes em áreas relativamente restritas. A maior parte dos resíduos urbanos é proveniente de áreas externas ao seu território. Ao serem lançados ou dispostos adequadamente nos limites do território urbano, eles não só acentuam os problemas de poluição, como causam o empobrecimento nas áreas de onde provêm a matéria e a energia que, após a utilização no meio urbano, transformam-se em resíduos.

Embora a poluição do solo possa ser provocada por resíduos nas fases sólida, líquida e gasosa, é, sem dúvida, sob a primeira forma que ela se manifesta mais intensamente por duas razões principais: as quantidades são grandes e as características de imobilidade impõem grandes dificuldades ao seu transporte no meio ambiente.

É exatamente a grande mobilidade dos gases propiciada pela circulação atmosférica com freqüentes trocas de massa e a redução das concentrações de poluentes relativamente rápida que tornam de menor significado o efeito poluidor direto dos resíduos gasosos sobre o solo.

Além desses, há os resíduos líquidos que atingem o solo urbano e que são provenientes dos efluentes líquidos de processos industriais e, principalmente, dos esgotos sanitários que não são lançados nas redes públicas de esgotos.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Os resíduos sólidos de uma área urbana são constituídos por desde aquilo que vulgarmente se denomina ‘lixo’ até resíduos especiais, e quase sempre mais problemáticos e perigosos, provenientes de processos industriais e de atividades médico-hospitalares.

Considerando aspectos práticos e de natureza técnica ligados principalmente às possibilidades de tratamento e disposição dos resíduos em condições satisfatórias dos pontos de vista ecológico, sanitário e econômico, a norma brasileira distingue-os em três classes:

CLASSE 1 OU PERIGOSOS: constituídos por aqueles que podem apresentar riscos à saúde publica

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