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Produção e controle de concreto estrutural

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Por:   •  19/12/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  6.975 Palavras (28 Páginas)  •  259 Visualizações

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PRODUÇÃO E CONTROLE DE CONCRETO ESTRUTURAL

1 – INTRODUÇÃO

Descoberto na ilha Portlhand, onde é empregado em seu inicio na fabricação de vasos e posteriormente uma embarcação onde foi o marco da utilização do concreto armado (barco de Lambot).

O concreto armado produz uma obra hiperestática que distribui o peso CA por igual como se fosse somente uma peça.

A resistência a tração do CA é da ordem de 10% da compressão.

O concreto estrutural; material associado (aço e concreto) que resiste ao carregamento é assim determinado á todos os concretos que resiste a um carregamento.

1.1 - PRODUÇÃO:

Entende-se como produção de concreto estrutural, as formas de mistura de cimento, cal, agregados e água em usinas utilizando dosagens pré-estabelecidas e específicas, calculados em projeto pelo engenheiro de acordo com o fck escolhido observando as normas técnicas brasileiras da ABNT.

A produção de concreto com a finalidade estrutural é uma das atividades mais importantes na construção civil, que necessita de conhecimento tecnológico para sua realização e de efetivo controle para que possa atender aos critérios de aceitação estabelecidos nas normas técnicas. Porém, ainda há muito concreto sendo produzido de forma empírica, especialmente aquele produzido no canteiro de obras. A atual versão da NBR 12655 estabelece condições para a produção de concreto, que tem sido contestada por pesquisadores, em especial quando da definição da resistência de dosagem.

A proposta de revisão da NBR 12655 ainda não contempla alguns dos aspectos que estão em desacordo com a atual NBR 6118, porém propõe mudanças no desvio-padrão para o estabelecimento da resistência de dosagem, bem como muda critério de aceitação do concreto, entre outras mudanças, pela pretensão de se tornar norma Mercosul. O presente trabalho tem por objetivo verificar um valor corrente do desvio-padrão de produção de concreto para empresas construtoras da cidade de Chapecó, através de estudos de caso, bem como verificar a influência dos programas de qualidade no valor deste desvio-padrão, considerando as normas técnicas vigentes e a proposta de revisão da NBR 12655, fazendo um estudo crítico destas normas.

Este trabalho justifica-se pelo fato de que na grande maioria das obras nas cidades e pequeno e médio porte do Brasil, boa parte ou todo o concreto é produzido em obra, em parte por não haver centrais dosadoras de concreto. Entre os resultados obtidos através dos estudos de caso, verificou-se que os valores propostos pela revisão da norma 12655 para o desvio-padrão de dosagem são mais adequados que a atual versão, pois se obteve valores entre 2,5 e 4,0 MPa, e que um treinamento de um programa de qualidade, conforme se apresentou nos estudos de caso, apresenta tendência para a diminuição do desvio-padrão de produção, bem como sua importância na aceitação do concreto.

1.2 - CONTROLE:

Entende-se como controle as formas e procedimento nas aplicações das normas técnicas durante a produção, transporte, aplicação e cura do concreto.

Tendo em vista que um concreto deve atingir sua resistência ótima o mais próximo do seu fck determinado em projeto.

Falar e controle tecnológico do concreto significam controlar principalmente os materiais que fazem parte da sua composição, pois as principais “patologias” que podem afetar o concreto, estão intimamente ligadas à falta de qualidade dos materiais que o compõem.

É importante que os profissionais em uma obra tenham um bom conhecimento sobre o assunto, antes de iniciar um processo in-sito “rodar o concreto na obra”, pois a economia, neste caso, pode se transformar em um grande dor de cabeça.

A NBR 12654 dispões sobre os ensaios que devem ser efetuados nestes materiais. Como sabemos que é praticamente impossível encontrar materiais isentos de substâncias nocivas, as normas desempenham um papel de fundamental importância, pois nos apresentam os limites de tolerância destes elementos.

Já as determinações da NBR 12655 existem a obrigatoriedade de uma dosagem experimental para concretos com resistência igual ou superior a 15 MPa.

Portanto, a contratação de um laboratório gabaritado para a execução destes serviços é de fundamental importância para quem quer executar o seu próprio concreto.

No caso da compra de concreto dosado em central, os encargos com ensaios de materiais e com dosagens experimentais, já estão incluídos nas responsabilidades da concreteira. Isto não impede que o comprador faça ensaios paralelos.

Além das dosagens experimentais e dos ensaios dos materiais, o Controle Tecnológico do Concreto estabelece que sejam feitos ensaios de amostras retiradas do concreto fresco. Com mais este procedimento, está fechado o círculo dos cuidados necessários para se manter constante a qualidade exigida co concreto, sendo estes ensaios utilizados também como parâmetros para a aceitação do concreto.

2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - CIMENTO

Os cimentos devem satisfazer às especificações brasileiras, podendo ser de qualquer tipo ou classe, desde que o projeto não prefira ou faça restrição a este ou aquele. Nos concretos, argamassas e caldas em contato com armaduras de protensão, o cimento empregado não poderá apresentar teor de enxofre sob a forma de sulfeto superior a 0,2%.

Nos cimentos empregados exigir a apresentação do certificado de qualidade todo cimento deverá ser colocado em paletes e guardado em local seco e abrigado de agentes nocivos, não devendo em hipótese alguma ser transportado em dias úmidos.

O cimento poderá ser armazenado em sacos de 50 kg ou em silos (usinas), quando entregue a granel e para cimento de uma única procedência. O período de armazenamento não poderá comprometer a sua qualidade. Exceto em clima muito seco, deverá ser verificado, antes da utilização se o cimento ainda atende às Especificações.

Deverá ainda atender à Especificação DNER-EM 036/95.

2.2 - AGREGADOS

Os agregados deverão constituir-se de materiais granulosos e inertes, substâncias minerais naturais ou artificiais, britados ou não, duráveis e resistentes, de dimensões máximas características e formas adequadas ao concreto a produzir. Deverão ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural, em piso

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