Programa Minha Casa, Minha Vida

Programa Minha Casa, Minha Vida

               O Artigo “O impacto do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) na economia brasileira: uma análise de insumo-produto”, escrito pelos professores Gonçalves Junior, C. A.; Dutra, R. de L.; Lopes, R. L.; Rodrigues, R. L. O, publicado na Revista Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 177-189, jan./mar. 2014. O texto apresenta o programa habitacional destinado principalmente às famílias de baixa renda, que consiste na aquisição de terreno e na construção de unidades habitacionais. Seu objetivo é a redução do déficit habitacional através de investimentos na construção civil.

               O PMCMV do Governo Federal, teve como meta a construção de um milhão de moradias para famílias com renda de até dez salários mínimos até 2014, através de financiamento com subsídios e juros baixos, onde o valor da prestação variava de acordo com a renda familiar e o subsidio podia chegar até R$ 25 mil, podendo ser realizado em parceria com estados, municípios e empresas privadas. O plano visava combater os efeitos do desaquecimento da economia produzidos pela crise mundial de 2008.

               Em 2013, faltavam no Brasil oito milhões de moradias, 89% do déficit habitacional ocorriam entre as famílias com renda de até três salários mínimos. As regiões norte e nordeste apresentavam os maiores índices de deficiência. Os autores apresentam os resultados do PMCMV em tabelas comparativas que comprovam uma diminuição do índice. A região que mais reduziu o porcentual foi a Nordeste, enquanto a Centro-Oeste foi à única que não conseguiu reduzi-lo.

               O Programa fazia parte de uma política que tinha por objetivo aumentar os investimentos no setor da construção civil e garantir a geração de emprego, inclusão social e renda por meio do aumento do investimento, a cada 1 milhão investido, cerda de 2/3 deste valor retornariam como forma de investimento em mão de obra, ou seja, ao mesmo tempo em que a sociedade tinha possibilidades de emprego, conseguia financiar sua casa própria.

               Os autores do artigo avaliaram a geração entre produção, emprego e renda relacionado a demanda do setor da construção civil e estimando o incremento a outros setores. Apresentando uma interdependência entre os setores, os grupos de setores produtores de mercadorias consomem mercadorias (produtos) de outros setores (insumos), assim transformando a economia do pais, gerando produção e impostos.

               Na minha opinião estas medidas são consideradas favoráveis para o desenvolvimento do País, pois não gera acomodação dos contemplados e a curto prazo gera um retorno econômico razoável, tendo em vista que trata-se de uma “ajuda” para que o povo de menor renda possa crescer e se estabelecer, possibilitando uma vida digna. O artigo é de boa qualidade e recomendado para os estudantes de Engenharia Civil, pois ele trás informações do setor da construção civil, importantíssimo para os profissionais da área.

Resenha escrita por Valter Vanzella dos Santos, aluno do curso de Engenharia Civil, Universidade Feevale. Resenha elaborada para disciplina de Português, ministrada pela professora Claudine Fabricia Maurer.

Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ac/v14n1/v14n1a14.pdf acessado em 23/04/2016.

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