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Projeto Fotogramétrico: Utilizando estereoscópio de espelho

Por:   •  16/1/2018  •  Ensaio  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  212 Visualizações

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Fotogrametria Geométrica[pic 1]

Utilização do Estereoscópio de Espelho e Sketch-Master



SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        2

2        DESENVOLVIMENTO        2

2.1        Identificação da região de sobreposição        2

2.2        Determinação do centro fiducial de cada fotografia        2

2.3        Determinação de pontos homólogos das fotografias        3

2.4        Orientação do par estereoscópio        3

2.5        Medição das fotobases        4

2.6        Cálculo da diferença de altitude        5

2.7        Cálculo da Precisão da Altura :        6[pic 2]

2.8        Restituição de feições usando o Sketch-Master        7

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        10


  1. INTRODUÇÃO

Visando uma melhor compreensão e a aplicação prática da fotogrametria geométrica, o trabalho consiste em realizar os procedimentos práticos para a obtenção de informações de fotografias aéreas, a partir do método estereoscópico de medidas de paralaxe e a restituição de feições com o uso do Sketch-Master.

Serão apresentados os procedimentos para a formação do par estereoscópio, a realização de medidas com a barra de paralaxe e os cálculos realizados para a determinação da altura de uma feição predial na fotografia aérea, assim como o procedimento realizado para a restituição das feições utilizando Sketch-Master.

  1. DESENVOLVIMENTO

Para a realização do par estereoscópico e obtenção das medições para o cálculo da altura do prédio foram utilizados um estereoscópio de espelho, uma barra de paralaxe e um par de fotografias aéreas coloridas. As fotografias utilizadas correspondem a tomadas aéreas realizadas na Suíça em 31/08/1979.

Com o auxílio do estereoscópio de espelho, a restituição foi realizada sobre o par estereoscópico, com o equipamento Sketch-Master, o qual é conectado com a barra de paralaxe. Para isso foram utilizadas as mesmas fotografias aéreas.

Inicialmente, as fotografias foram envolvidas em uma embalagem plástica com o objetivo de não alterar o seu estado de conservação.

O procedimento realizado é detalhado a seguir:

  1. Identificação da região de sobreposição

As fotografias foram observadas e as regiões de sobreposição foram verificadas e definidas, determinando assim qual seria a fotografia que deveria ficar a esquerda e qual a fotografia que deveria ficar a direita, sobre a mesa estereoscópica.

Foram visualizadas nas duas fotos onde estavam projetadas as sombras dos objetos de modo que elas deveriam ficar voltadas para o observador.

  1. Determinação do centro fiducial de cada fotografia

O centro fiducial de cada fotografia foi obtido a partir da intersecção das diagonais traçadas, ligando as marcas fiduciais.

  1. Determinação de pontos homólogos das fotografias

A partir do centro fiducial encontrado na fotografia da esquerda c1, o mesmo foi marcado na fotografia da direita c’1. O mesmo procedimento foi realizado para a fotografia da direita c2 e seu ponto homólogo foi marcado na fotografia da esquerda c’2.

  1. Orientação do par estereoscópio

Com a marcação dos pontos nas duas fotografias, foi traçada uma linha unindo-os na fotografia da esquerda (c1 e c’2), e uma outra linha na fotografia da direita (c2 e c’1).

Após o alinhamento da linha traçada entre os pontos (c1 e c’2) e a linha de voo representada na mesa estereoscópica, a fotografia da esquerda foi fixada sobre a mesa, conforme mostra a Figura 1.

[pic 3]

Figura 1 – Alinhamento da foto da esquerda com linha de voo.

Com a fotografia da esquerda fixada sobre a linha de voo, colocou-se a fotografia da direita alinhada à linha de voo traçada na mesa estereoscópica. Com o auxílio do estereoscópio de espelho, a fotografia da direita foi movimentada buscando-se a posição confortável para a visualização em estereoscopia. Em seguida, a fotografia da direita foi fixada na mesa estereoscópica.

O par estereoscópico orientado pode ser visualizado na Figura 2.

[pic 4]

Figura 2 – Par estereoscópico orientado.

  1. Medição das fotobases

Com o par estereoscópico orientado, foram medidas com uma régua as fotobases da fotografia da esquerda (distância entre o centro fiducial da fotografia da esquerda com o ponto homólogo do centro fiducial da fotografia da direita), e da fotografia da direita (distância entre o centro fiducial da fotografia da direita com o ponto homólogo do centro fiducial da fotografia da esquerda).

Em seguida, iniciou-se o processo de medição das paralaxes para a determinação da altura de um prédio, obtendo as medidas do topo e da base, utilizando para isso a barra de paralaxe.

A barra de paralaxe contém duas marcas flutuantes semelhantes que podem ser observadas em cada fotografia. Para realizar medições com a barra de paralaxe, as marcas flutuantes devem se fundir sobre o mesmo ponto, de tal modo que se tenha a impressão de que elas estejam tocando o objeto. Dessa forma, as leituras foram efetuadas na barra de paralaxe.

A barra de paralaxe é apresentada na Figura 3.

[pic 5]

Figura 3 – Barra de Paralaxe.

  1. Cálculo da diferença de altitude

A partir das leituras obtidas na barra de paralaxe e das informações das fotografias, o cálculo da diferença de altitude  entre dois pontos (base e topo de uma edificação) foi realizado utilizando a equação abaixo:[pic 6]

...

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