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Projeto Integrado: Chuveiro

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  317 Visualizações

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História

A ideia de chuveiro surgiu com as cachoeiras. Tal forma era mais eficiente que tomar banho em bacia tradicional, que exigia transporte de água quente e fria por meio de recipientes. Os povos antigos começaram a reproduzir a queda d’água por vazamento de jarros de água, muitas vezes gelada. Há evidências de que a classe alta do Egito e da Mesopotâmia tinham salas de banho dentro das casas, nas quais eram banhados pelos seus servos.

Os antigos gregos foram os primeiros a ter chuveiros. Seus aquedutos e sistemas de esgoto feito de canos de chumbo permitiam que a água fosse bombeada, tanto para dentro como para fora das grandes casas de banho comuns utilizados pelas elites e cidadãos comuns. A água era aquecida através do uso da lenha. As representações da época são muito semelhantes aos modernos chuveiros do vestiário, e ainda incluía locais para pendurar as roupas. Os antigos romanos também seguiram esta convenção: seus balneários famosos podem ser encontrados em todo o Mediterrâneo e também na moderna Inglaterra. Estes acreditavam que o banho várias vezes ao dia purificava o espírito. Graças ao papa Gregório I, que dizia que o contato com o corpo era a via mais próxima do pecado, o banho tornou-se um procedimento anual, feito em um simples barril de água, enquanto os asseios diários eram feitos por panos úmidos. Os sistemas de água e esgoto desenvolvidos pelos gregos e romanos quebrou e caiu em desuso após a queda do Império Romano.

Após a Revolução Industrial, o aquecimento a gás foi introduzido nos Estados Unidos da América e na Europa. Tal forma de aquecimento exigia uma eficiente distribuição de gás, exigindo apenas nos Estados Unidos da América e na Europa.

Chuveiro elétrico

No Brasil isso era praticamente inexistente, por conta da vasta utilização da corrente elétrica. Devido à rápida urbanização, esta foi a principal solução adotada, embora existissem outras formas de aquecimento.

O chuveiro elétrico era constituído basicamente constituído por um resistor, responsável pelo aquecimento, feito de um fio espiralado composto de metais com alto ponto de fusão, além do ‘espalhador’. Devido à escassez de níquel durante a Segunda Guerra Mundial, utilizou-se um sistema alternativo, composto por uma série de pequenas placas de aço inoxidável alternadas entre os polos da rede elétrica, que atuavam como eletrodos de aquecimento no interior do chuveiro. Devido à quantidade de minerais e cloro na água o sistema era instável, causando curto-circuito ou a grande quantidade de potência reativa gerada nos eletrodos prejudicava os medidores de energia e os transformadores.

Os chuveiros possuíam carcaça metálica e não possuíam isolante nos condutores elétricos, o que ocasionava vários choques. Necessitavam de uma chave corta-circuito para ligar/desligar a energia elétrica, o que tornava seu uso ainda mais perigoso. Na década de 40, a empresa FAME (Fábrica de Aparelhos e Materiais Elétricos) passou a fabricar chuveiros com câmara de aquecimento de vidro, o que reduzia os choques durante o banho. A Sintex criou uma alavanca que abria tanto o fluxo de água como a chave corta-circuito, sendo a base para os chuveiros seguintes.

Francisco Canhos Navarro desenvolveu o primeiro chuveiro automático, que se ligava ao abrir o registro de água. Tal sistema, base dos chuveiros atuais, era dotado de um diafragma de borracha, que possuía contatos e uma resistência era fixada. Ao circular pelo aparelho, a água cria uma pressão, que infla o diafragma, aproximando os contatos da resistência aos contatos energizados situados em um cabeçote no aparelho, fechando o circuito. Possuía também duas resistências, que proporcionavam várias temperaturas. A Lorenzetti, em 1955, desenvolveu um sistema que possuía um pistão interno, que movimenta-se com a passagem de água, abrindo ou fechando o circuito elétrico.

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