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Projeto de estradas

Por:   •  27/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  931 Visualizações

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UniAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

ROGÉRIO SOUZA DE JESUS

 ENGENHARIA DE ESTRADAS:

Projeto Geométrico

Paripiranga/BA

2016

FONTES, Luiz Carlos A. de A. Engenharia de estradas: projeto geométrico. Salvador (BA): Centro Editorial e Didático da UFBA, 1995.

Rogério Souza de Jesus[1] 

  1. CITAÇÕES REPRESENTATIVAS

“Um projeto de estrada, para que possa ser executado, tem que ser tecnicamente exequível, economicamente recomendável, financeiramente realizável, e social e politicamente abrangente [...]” (p. 13)

O tráfego permite o estabelecimento da Classe de Projeto da Estrada e o adequado dimensionamento de todos os seus elementos. Assim, um dos principais aspectos a considerar na Classificação técnica das estradas é certamente o operacional, decorrente, basicamente da demanda de tráfego, seu volume e suas características operacionais e funcionais. (p. 37)

“Existe uma série de classificações para as estradas de rodagem, porém, a mais importante é aquela baseada nas características técnicas, pois permite a definição de uma série de limites geométricos de traçado rodoviário [...]” (p. 51)

“As principais características geométricas são relativas ao valor da velocidade diretriz empregada no projeto de estradas”

  1. TEXTO CRÌTICO

O livro aborda, de forma muito ampla, o projeto e implantação de estradas, levando em consideração todos os estudos e etapas necessárias para a construção de rodovias tendo em vista a máxima qualidade no resultado do que foi planejado. Deve-se ressaltar que a construção de uma estrada envolve vários aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais que devem ser levados em consideração quando for necessária a sua implantação.

O autor divide o livro em 7 capítulos que abordam a engenharia de estradas descrevendo o reconhecimento da área, a exploração da região em que a estrada vai ser implantada, noções gerais de tráfego, classificação das estradas, características técnicas, projeto geométrico, e por último, o serviço de terraplanagem.

O primeiro capítulo trata da fase de reconhecimento da região onde será implantada a via, essa fase é de extrema importância para o engenheiro responsável pois os dados colhidos serão utilizados na execução do projeto. Nessa etapa serão efetuados estudos que vão determinar a viabilidade da implantação da estrada levando em consideração tudo que será afetado pela sua execução. Vale ressaltar que a qualidade das informações impactará na qualidade do projeto de engenharia.

O traçado da estrada parte da identificação do ponto inicial e final da estrada, depois, são levados em consideração os pontos obrigatórios de passagem. Esses pontos podem ser de condição ou circunstância, o primeiro depende da necessidade da estrada passar por determinados locais, como povoados por exemplo, já o segundo vai depender diretamente das condições técnicas mais viáveis para a execução do traçado.

 No capítulo seguinte o autor trata da fase de exploração, que tem como função principal a obtenção de informações detalhadas para a realização do projeto final de engenharia. Existem várias metodologias de exploração, a clássica, a de locação direta e a aerofotogramétrica.

A exploração clássica se baseia primeiramente no estudo topográfico de uma faixa de terreno por onde vai passar a estrada, como resultado obtém-se o eixo de exploração que não é necessariamente igual ao eixo de projeto. Já a exploração locada junta os métodos aplicados na exploração clássica mas resulta no traçado definitivo da estrada, o que torna esse método mais rápido e econômico, por outro lado, a qualidade do resultado é inferior, o que gera discussão sobre o emprego desse tipo de exploração.

 Na exploração aerofotogramétrica um avião faz um registro fotográfico do trecho com apoio de uma equipe terrestre e posteriormente as plantas são restituídas através de restituidores em escala 1:5000, 4 vezes menor que a escala obtida nas fotografias. Isso faz parte do trabalho que é realizado em escritório após a coleta dos dados.

Em seguida é feita uma abordagem sucinta sobre noções gerais de tráfego, o principal parâmetro utilizado para definir a capacidade de uma via e a sua velocidade diretriz é o volume de tráfego. Esse dado é a contagem de veículos que passam por determinado trecho da estrada em um determinado intervalo de tempo, pode ser medido como volume anual, diário ou da trigésima hora de pico. O volume anual de tráfego é o mais adotado e dele se deriva o volume diário.

Há ainda, as variações desses volumes, cujo as mais importantes ocorrem de maneira cíclica e em função do tempo, são consideradas variações anuais, mensais, semanais, diárias e horárias. Cada uma visa obter informações com relação a períodos com maior e menor fluxo de veículos.

Anualmente pode haver crescimento do fluxo em detrimento do crescimento econômico da região em que estrada está inserida, sazonalmente há as férias escolares que fazem o fluxo aumentar nos meses de junho e dezembro. Semanalmente pode-se verificar que há uma diminuição do volume de tráfego urbano nos fins de semana e pode-se identificar uma variação desse volume durante o dia diretamente influenciado pelos horários de pico.

Outro fator importante para condicionar o projeto é a velocidade, existe a velocidade diretriz e a velocidade de operação. A primeira é a velocidade máxima para o qual a estrada foi projetada e é utilizada no dimensionamento dos elementos geométricos da mesma, o que por sua vez, tem influência direta sobre o custo de construção. A segunda depende das condições de tráfego e é sempre menor que a velocidade de projeto.

O número máximo de carros que podem passar por determinado trecho define a capacidade de uma via de tráfego e é baseado em diversas condições ideais, físicas e de tráfego a serem consideradas. Algumas dessas condições são a largura da via, existência de acostamento, altura livre, rampa máxima de 2%, entre outros. No entanto, para se medir a qualidade de operação de uma via criou-se o conceito de níveis de serviço.

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