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Quais são as doenças infecciosas e parasitárias?

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Por:   •  25/2/2014  •  Tese  •  3.947 Palavras (16 Páginas)  •  626 Visualizações

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O que são Doenças Infecciosas e Parasitárias?

Infecção é a penetração, multiplicação e / ou desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro; doença infecciosa são as conseqüências das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro manifestada por sintomas e sinais e por alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas.

Quando o agente infeccioso penetra, multiplica-se ou desenvolve-se no hospedeiro, sem causa danos nem manifestações clínicas, considera-se a infecção subclínica, inaparente ou assintomática. Outras vezes, porém, por ação mecânica, por toxinas, por reação inflamatória ou hipersensibilidade ocorre o conflito parasito-hospedeiro, com destruição tissular e manifestações clínicas e patológicas, caracterizando a doença infecciosa.

As doenças infecciosas e parasitárias podem ser causadas pelos seguintes mecanismos: invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos, capazes de causar danos locais e / ou à distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos.

Qualquer paciente com suspeita de uma doença infecciosa ou parasitária deve ser investigado quanto a evidências clínicas, epidemiológicas e laboratoriais.

Os principais sintomas e sinais das doenças infecciosas e parasitárias são febre, cefaléia, adinamia, cansaço, sensação de mal-estar indefinido, sonolência, corrimento nasal, lacrimejamento, dor de garganta, tosse, dor torácica e abdominal, estertores pulmonares e sopros cardíacos, dor abdominal, diarréia, náuseas e vômitos, icterícia, disúria, rash cutâneo, presença de gânglios palpáveis, hepatomegalia, esplenomegalia, rigidez de nuca, convulsões e coma. Lesões e / ou corrimentos genitais.

HANSENIASE

5.1.16 Medicamentos para Tratamento de Hanseníase

A hanseníase no Brasil é uma endemia, com prevalência pontual em 2001 de 77.676 pacientes, com 41.070 casos novos. Para efeitos de tratamento, leva-se em conta se a hanseníase assume forma paucibacilar ou multibacilar200. O tratamento da primeira forma clínica compreende rifampicina e dapsona. O tratamento da hanseníase multibacilar adiciona clofazimina aos agentes já citados. Em doença com lesão única, podem empregar-se minociclina, ofloxacino e claritromicina, mas não são mais eficazes que rifampicina135.

O uso desses medicamentos deve ser feito com critério e monitoramento para evitar o surgimento de resistência microbiana. Na hanseníase multibacilar, o tratamento é feito por dois anos. A forma paucibacilar requer tratamento por seis meses.

Para as reações hansênicas de tipo I (dor neural e fraqueza), corticóides são indicados. Para reações hansênicas de tipo II graves (eritema nodoso), talidomida passou a ser considerada a primeira escolha. Devido à teratogenia por ela induzida, deve-se cotejar risco e benefício em cada indicação.

Os comprimidos são formulados com doses

reduzidas de isoniazida e pirazinamida em relação às

anteriormente utilizadas no Brasil. As vantagens da mudança da

apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto

do paciente pela redução do número de comprimidos a serem

ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a

simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.

Para crianças até 10 anos continua sendo preconizado o

tratamento anterior que consiste na tomada de três fármacos

apenas (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) na fase

intensiva de tratamento.

Esquema básico para dultos e adolescentes (2RHZE/4RH):

Preconiza-se a solicitação de cultura, identificação e teste

de sensibilidade em todos os casos e retratamento, e para

aqueles com baciloscopia positiva ao final do segundo mês de

tratamento.

b) Fármacos utilizados no tratamento da hanseníase:

- tratamento durante 6 meses com dapsona e rifampicina no

caso de hanseníase paucibacilar (poucos bacilos);

- tratamento durante 2 anos com rifampicina, dapsona e

clofazimina no caso de hanseníase do tipo lepromatoso.

13) Outros antimicrobianos beta-lactâmicos:

- Carbapenêmicos: Imipenem:

Mecanismo de ação: atua da mesma forma que os outros

agentes beta-lactâmicos: interfere na síntese do peptidioglicano

da parede celular bacteriana.

- Monobactâmicos: Aztreonam:

Mecanismo de ação: interfere na síntese do peptidioglicano da

parede celular bacteriana. É apenas ativo contra bactérias Gram-

negativas aeróbicas, e é resistente à maioria das beta-

lactamases.

Locais de atuação das principais classes de antibióticos:

Mecanismos

...

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