Química Densidade dos Metais

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo

DECC - Departamento de Engenharia e Ciências da Computação

Curso de Engenharia Civil

Disciplina: Química Geral e Experimental I

“Densidade dos Materiais”

Alunos:

Ana Luíza Giongo

Andressa Jacobi

Eduardo Henrique Zysko

Emily Sangaletti

Francine Alves Santiago

Lucas Kic Moretti

Professor: Ivan Carlos Casagrande

                                           Santo Ângelo,18 de abril de 2015.

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1 – OBJETIVO

        Este relatório tem por objetivo determinar a densidade dos principais materiais utilizados na construção civil, sendo eles o tijolo, o prego, o isopor e a areia.

2 – INTRODUÇÃO

        A densidade dos materiais nada mais é que  uma razão entre a massa de determinada substância e o volume por ela ocupado, calculada pela fórmula  e sua unidade é o grama por centímetro cubico (g/cm3).[pic 1]

Como saber a massa e o volume dos materiais?

A parte mais fácil é o cálculo da massa, pois basta pegar o volume do material e pesa-lo numa balança, normalmente usamos a balança analítica por ser a mais precisa.

Para o cálculo do volume precisamos levar em conta a forma do sólido estudado, para as esferas calculamos V= /3,  para pós como a areia é só observar na proveta, para sólidos irregulares usamos o principio de Arquimedes que estudaremos mais tarde. Enfim, as usadas neste trabalho são essas, mas existem varias outras dependendo a forma do objeto. [pic 2]

Existem vários tipos de densidade, falaremos um pouco sobre cada uma delas:

Densidade Real: Leva-se em conta o real volume do material, não levando em conta os espaços ocupados por poros.

Densidade Aparente: Leva-se em conta todo o volume do material, incluindo a porosidade.

Densidade Relativa: É a razão da densidade do material estudado e a densidade de outro material de referência.

Densidade Absoluta: É a razão entre o volume e a massa do material.

Densidade teórica: É um cálculo necessário para descobrir a densidade  do teor de asfalto efetivo na mistura asfáltica. Além de calcular o volume de vazios, da densidade efetiva de agregados e da absolvição de asfalto pelo agregado.

Como já sabemos, a densidade de qualquer sólido é dada pela razão entre sua massa e seu volume, mas e quando esse sólido é irregular? Como calcular seu volume? Bom, conta se que na idade média Arquimedes teve a difícil missão de testar a veracidade do ouro da coroa de seu rei, então, um dia foi tomar banho e percebeu que o volume de água aumentava quando ele entrava na banheira era exatamente o volume de seu corpo, assim Arquimedes resolveu o problema de seu rei e nos ajudou muito. Pois, agora, para calcular o volume é só analisar o volume de água deslocado por ele.

Massa especifica e densidade:

Para explicar essa diferença vamos pensar em um cilindro oco de metal onde seu interior esta completo de água. Para calcular a sua densidade usamos o volume total do cilindro e para calcular a massa especifica usamos o volume da parte oca, ou seja, densidade é a razão entra a massa e o volume de materiais sólidos e massa especifica para líquidos e substâncias.

Densidade padrão dos materiais utilizados:

Densidade da areia.

Areia Seca	1300 a 1600 kg/m3
Areia Úmida	1.700 a 2.300 kg/m3
Areia Fina Seca (0 a 1mm)	1.500 kg/m3
Areia Grossa Seca (1 a 8mm)	1.800 kg/m3

Densidade do prego, levando em conta que o prego é constituído de ferro:

Ferro	7,87 g/cm3
Ferro fundido BC	7,50 g/cm3
Ferro fundido CZ	7,25 g/cm3

Densidade do tijolo:

Tijolo furado	1100 a 1400 Kg/m3
Tijolo maciço	1800 a 2000 Kg/m3
Tijolo sílico-calcáreo	1900 a 2200 Kg/m3
Tijolo poroso	1000 a 1100 Kg/m3
Tijolo vitrificado	1900 Kg/m3

Densidade do isopor:

Densidade do Isopor Expandido de Alta Densidade- EPS

09 a 10 kg/m³ = 0,009 a 0,010 g/cm3

11 a 12 kg/m³ = 0,011 a 0,012 g/cm3

13 a 15 kg/m³ = 0,013 a 0,015 g/cm3

16 a 20 kg/m³ = 0,016 a 0,020 g/cm3

20 a 23 kg/m³ = 0,020 a 0,022 g/cm3

25 a 28 kg/m³ = 0,025 a 0,028 g/cm3

Tipos de erro:

Os dois principais tipos de erros encontrados em análises químicas são os erros indeterminados e os erros determinados.

Erros determinados que normalmente podem ser corrigidos ou computado no resultado final pois possuem um valor definido e geram uma diferença muito grande com o resultado esperado, um exemplo de erro determinado é uma anotação errada.

Erros indeterminados: esses erros tem valor indefinido, para compreender esse erro teríamos que usar a estatística.

Os erros são ocasionados principalmente pelos seguintes motivos:  

-Erro de método: Erro ocorrido por causa do  processo analítico usado, exemplo medir o volume de uma substância com um indicador inadequado.

-Erros operacionais: Ocorrem por manipulação inadequada durante as análises, por exemplo usar vidrarias sujas.

-Erros indeterminados: Ocorrido por fatores que não podem ser controlados, por exemplo ruído ou variação de temperatura. Esses erros não são possíveis de corrigir.