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Por:   •  26/4/2014  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  429 Visualizações

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A GESTÃO NO SISTEMA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Gleyva Maria Simões de Oliveira

O tema Gestão tem estado muito em voga nas pesquisas educacionais e

seu estudo está atribuído tanto à necessidade de se garantir uma formação

cidadã, quanto ao empenho de se lograr resultados efetivos e significativos no

processo educacional.

No sistema de educação a distância/EaD, o conceito de gestão ainda

vem sendo explorado tendo como base de reflexão as experiências das megauniversidades

(Open University/Inglaterra, UNED/Espanha), cuja característica

institucional e de gestão fundamenta-se no modelo autônomo, portanto, um

sistema de regulamentações próprias e forte cultura empresarial (RUMBLE,

2003).

Nesse sentido, boa parte das discussões sobre gestão dos sistemas de

EaD têm ocorrido tomando por base os princípios administrativos de

planejamento (objetivos, estratégias, execução de planos), organização

(atribuição de tarefas e cobrança de prestação de contas), direção (motivação,

resolução de conflitos, escolha dos meios de comunicação) e controle

(acompanhamento das atividades afim de detectar e corrigir desvios acerca do

plano) .

Poderíamos considerar que os conhecimentos resultantes dessa

discussão nos fornecem uma base de "objetividade" para as análises e

reflexões acerca dos sistemas de gestão em EaD.

Nesse sentido, Rumble (2003) nos fornece dados para considerar que

um sistema de gestão em EaD deve ter em vista elementos como:

- Planejamento, organização e controle de Novas Tecnologias da Informação e

Comunicação;

- Concepção e organização de processos administrativos;

- Planejamento e execução de sistemas de avaliação

- Controle sobre os problemas nos sistemas de apoio ao estudante

- Organização de recursos humanos, financeiros, contábeis, transporte, etc.

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Além desses elementos, Rumble (2003) considera que é no

planejamento da gestão que se concebe os objetivos do projeto de formação,

baseado nas necessidades do mercado, nas características dos

estudantes e nas escolhas das tecnologias de informação e comunicação

(relacionadas ao número de estudantes e nos custos).

Ainda segundo esse autor, ao planejar a gestão, a instituição tem a

possibilidade de pensar em sua filosofia de ensino (comportamentalista,

humanista, interacionista, entre outras) e, no quadro institucional, ou seja,

dependendo da instituição, o sistema de gestão poderá ser Autônomo

(instituição especializada na formação a distância), Misto (instituição de ensino

presencial que, por meio de departamentos ou núcleos ofertam também a

formação a distância) ou em Rede (parceria instituição/universidade e

empresa, em que a instituição é responsável pela estruturação e gestão de

cursos comercializados para empresas).

Nós, entretanto, consideramos a urgência e a importância de, além dos

elementos objetivos de um planejamento de gestão, elencados por Rumble,

pensar no sistema de gestão pautado nos princípios de democracia e

participação, ou seja, no sistema de gestão democrática e participativa em

EaD.

Nesse sentido, o conceito de gestão estaria, de acordo com Lück (2003),

associado ao conceito de democratização do processo pedagógico, da

participação de todos nas decisões necessárias e no compromisso coletivo

com resultados educacionais qualitativos.

Pensar a Gestão Democrática e Participativa em Sistema de EaD

significa pensar na integração dos sub-sistemas (avaliação, acompanhamento

e apoio ao estudante/tutoria, produção de material, comunicação, gestão).

Integrar esses sistemas significa promover o encontro, oferecer voz e vez aos

sujeitos que humanizam o sistema de EaD.

Para visualizar essa proposição tomemos o exemplo do subsistema de

avaliação que, compreendido num sistema de gestão democrática e

participativa de EaD, conceberia a avaliação não como instrumento de

mensuração, mas como possibilidade para que o sujeito avaliado possa

acompanhar seu desenvolvimento no curso e, portanto, os meios quantitativos

seriam associados aos meios qualitativos (auto-avaliação) e a instrumentos

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que consolidariam o processo democrático de formação, tais como

representações acadêmicas nos colegiados de curso, de maneira que,

independentemente da distância, o estudante possa manifestar sua opinião,

sugestão, aprovação ou reprovação.

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