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Relatório De Análise De Testes

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Por:   •  12/11/2013  •  3.399 Palavras (14 Páginas)  •  392 Visualizações

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Este tópico pretende dar um breve descritivo sobre a atividade de testar softwares, faz uma abordagem das dimensões do teste (como, o que e quando testar), o ciclo de vida, papéis e responsabilidades de uma equipe de testes, o processo de testes.

Testes em sistemas e em documentações reduzem os riscos da ocorrência de defeitos do software no ambiente de produção onde são encontrados pelo cliente, contribuindo assim para a qualidade dos sistemas, pois, quanto mais cedo os defeitos forem encontrados antes da implantação do sistema o custo de correção é menor em relação ao encontrado da fase de produção afirma a regra 10 de Myers.

O grande desafio das empresas é produzir softwares com qualidade, em um curto espaço de tempo, com baixo custo e atender as expectativas do cliente com o produto desenvolvido, ou seja, atender aos requisitos impostos pelo mesmo. Realizar testes dentro de um processo com metodologia própria é o grande “X” da questão. Os testes têm por finalidade agregar qualidade ao produto podendo também fazer uma medição desta qualidade em relação aos defeitos encontrados, pois, caso sejam encontrados poucos defeitos, o software será mais confiável, com os testes é possível também antecipar a descoberta de falhas e incompatibilidades, reduzindo assim o custo do projeto. É importante que seja dado foco aos pontos críticos do sistema, os quais são de grande importância para o negócio e que caso não sejam tratados adequadamente, podem gerar prejuízos inestimáveis quando o software estiver na fase de produção. A falta de controle ou excesso de preciosismo por parte da equipe de teste pode tornar os testes custosos para o projeto, num momento em que o "custo x benefício" dos testes não compensa mais para a empresa.

Como dito anteriormente, o teste do sistema é a investigação do mesmo a fim de fornecer informações sobre sua qualidade em relação ao contexto em que ele deve operar, incluindo o processo de utilizar o produto para encontrar seus defeitos. Sendo assim, testar software não é somente executá-lo com a intenção de encontrar erros, existem várias atividades como: planejamento e controle, escolha das condições de teste, modelagem dos casos de teste, checagem dos resultados, avaliação de conclusão dos testes, geração de relatórios como também a revisão dos documentos. Algumas pessoas confundem a atividade de depuração (debbuging) com a atividade de teste, mas elas diferem. Pois, a atividade de teste pode demonstrar falhas que são causadas por defeitos enquanto a depuração é uma atividade de desenvolvimento que repara o código e checa se os defeitos foram corrigidos corretamente para então ser feito um teste de confirmação por um testador com a intenção de certificar se o mesmo foi eliminado.

O teste de software pode ser visto como uma parcela do processo de qualidade de software. A qualidade da aplicação pode, e normalmente, varia significativamente de sistema para sistema. Os atributos qualitativos previstos na norma ISO 9126 são funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibildiade e portabilidade. De forma geral, mensurar o bom funcionamento de um software envolve compará-lo com elementos como especificações, outros softwares da mesma linha, versões anteriores do mesmo produto, inferências pessoais, expectativas do cliente, normas relevantes, leis aplicáveis, entre outros.

Técnicas de Testes

Existem muitas maneiras de se testar um software. Mesmo assim, existem as técnicas que sempre foram muito utilizadas em sistemas desenvolvidos sobre linguagens estruturadas que ainda hoje tem grande valia para os sistemas orientados a objeto. Apesar de os paradigmas de desenvolvimento serem completamente diferentes, o objetivo principal destas técnicas continua a ser o mesmo, encontrar falhas no software. Existem alguns tipos de técnicas de teste de software: A Estrutural que tende a revelar erros que ocorrem durante a codificação do programa, é conhecida também como técnica de “Caixa Branca” essa técnica não determina o funcionamento correto da aplicação e sim da estrutura. E a Técnica de Teste Funcional que garante o cumprimento dos requisitos pelo sistema essa técnica é conhecida também como técnica de “Caixa Preta”. Além dessas duas principais técnicas, existem também a técnica de “Caixa Cinza”, a técnica de regressão e as técnicas não funcionais. Abaixo estão descritas algumas das técnicas mais conhecidas:

• Técnica de “Caixa Branca”

A técnica de teste estrutural avalia o comportamento interno do componente de software. Essa técnica trabalha diretamente sobre o código fonte do componente de software para avaliar aspectos tais como: teste de condição, teste de fluxo de dados, teste de ciclos, teste de caminhos lógicos, códigos nunca executados. Os aspectos avaliados nesta técnica de teste dependerão da complexidade e da tecnologia que determinarem a construção do componente de software, cabendo portanto avaliação de mais aspectos que os citados anteriormente. O testador tem acesso ao código fonte da aplicação e pode construir códigos para efetuar a ligação de bibliotecas e componentes. Este tipo de teste é desenvolvido analisando o código fonte e elaborando casos de teste que cubram todas as possibilidades do componente de software. Dessa maneira, todas as variações relevantes originadas por estruturas de condições são testadas.

Um exemplo bem prático desta técnica de teste é o uso da ferramenta livre JUnit para desenvolvimento de classes de teste para testar classes ou métodos desenvolvidos em Java. Também se enquadram nessa técnica testes manuais ou testes efetuados com apoio de ferramentas para verificação de aderência a boas práticas de codificação reconhecidas pelo mercado de software. A aderência a padrões e boas práticas visa principalmente a diminuição da possibilidade de erros de codificação e a busca de utilização de comandos que gerem o melhor desempenho de execução possível. Apesar de muitos desenvolvedores alegarem que não há ganhos perceptíveis com essa técnica de teste aplicada sobre unidades de software, devemos lembrar que, no ambiente produtivo, cada programa pode vir a ser executado milhares ou milhões de vezes em intervalos de tempo pequenos. É na realidade de produção que a soma dos aparentes pequenos tempos de execução e consumo de memória de cada programa poderá levar o software a deixar de atender aos objetivos esperados.

• Técnica de “Caixa Preta”

A técnica de teste funcional avalia o comportamento externo do componente de software, sem se considerar o comportamento interno do mesmo.4 Dados de entrada são fornecidos,

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