Relatório Física (tempo de reação individual de um experimentador)
Por: Aucione • 3/10/2016 • Trabalho acadêmico • 976 Palavras (4 Páginas) • 447 Visualizações
- Objetivos
 
O objetivo deste experimento é determinar o tempo de reação individual de um experimentador e a incerteza a ser considerada na medição de um intervalo de tempo feita por ele.
- Materiais utilizados
 
Foi necessária a utilização dos seguintes materiais: corpo básico, armadores, esfera com gancho, escala milimetrada complementar, cronômetro, régua milimetrada e cordão.
- Montagem
 
[pic 1]
- Metodologia
 
Para a realização dessa experiência, a sala é dividida em grupos, onde cada grupo deve ficar com pelo menos dois alunos; para em seguida, realizar as duas etapas da experiência. A etapa 1 (para calcular o tempo de reação do experimentador), deu-se da seguinte maneira: Um colega (ajudante) segurou a régua na extremidade próxima do quinquagésimo centímetro, na posição vertical, de tal forma que o início da régua (centímetro zero) ficasse para baixo. O experimentador então pôs os dedos entreabertos na marca zero. O ajudante solta a régua e o experimentador deve pegá-la o mais rápido possível, podendo assim fazer a análise do experimento. Deve-se então verificar em que marca o experimentador segurou a régua e anotar essa distância S de queda da régua, depois trocar de função até preencher as tabelas I-A e I-B. Como vê, a primeira etapa da experiência foi realizada 20 (vinte) vezes.
Tabela I-A (Distâncias de queda)
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
S(cm)  | 16,5  | 19,5  | 22,5  | 21,5  | 22,5  | 22,0  | 25,0  | 23,0  | 21,5  | 25,5  | 
Tabela I-B (Distâncias de queda para o colega)
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
S(cm)  | 30,0  | 18,5  | 20,0  | 25,0  | 13,5  | 15,0  | 23,0  | 28,5  | 19,0  | 20,5  | 
Na segunda etapa, com o corpo básico já armado. A esfera de massa fixa foi posta para oscilar (movimento de vai-e-vem), O tempo a ser medido era justamente o necessário para a esfera completar 10 (dez) oscilações. Fazia necessário apenas o uso adequado dos cronômetros, a aplicação do impulso inicial sobre a esfera e a medição do pêndulo. Esta etapa foi realizada 20 vezes e os dados foram colocados na tabela. Mais uma vez, a tabela A (Tabela II-A) consiste nos tempos medidos pelo experimentador e a tabela B (Tabela II-B) no tempo de seu ajudante (colega).
Tabela II-A (Intervalos de tempo)
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
∆t(s)  | 17,33  | 17,49  | 17,69  | 17,72  | 15,98  | 18,23  | 17,29  | 16,29  | 17,34  | 16,41  | 
Tabela II-B (Intervalos de tempo do colega)
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
∆t(s)  | 16,87  | 16,17  | 17,65  | 17,84  | 17,80  | 17,87  | 18,08  | 17,56  | 17,53  | 17,50  | 
Comprimento do pêndulo: L= 98,0 cm = 0,98 m
- Tratamento dos Dados Experimentais. (Cálculos em Anexo)
 
Com as distâncias de quedas (S) obtidas na primeira etapa do experimento, calculamos os tempos de queda no Sistema M.K.S. E desprezamos a resistência do ar, sabendo que a régua é solta a partir do repouso , o tempo de queda é dado pela equação: [pic 2]
Sendo g = 9,81m/s², tem-se:
[pic 3]
Tabela III-A
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
S(m)  | 0,165  | 0,195  | 0,225  | 0,215  | 0,225  | 0,220  | 0,250  | 0,230  | 0,215  | 0,255  | 
t(s)  | 0,183  | 0,199  | 0,214  | 0,209  | 0,214  | 0,212  | 0,226  | 0,216  | 0,209  | 0,228  | 
Tabela III-B (para o colega)
1  | 2  | 3  | 4  | 5  | 6  | 7  | 8  | 9  | 10  | |
S(m)  | 0,300  | 0,185  | 0,200  | 0,250  | 0,135  | 0,150  | 0,230  | 0,285  | 0,190  | 0,205  | 
t(s)  | 0,247  | 0,194  | 0,202  | 0,226  | 0,166  | 0,175  | 0,216  | 0,241  | 0,197  | 0,204  | 
De posse dos tempos de queda da régua foi possível calcular os tempos de reação dos experimentadores, que é igual à média dos tempos de queda.
[pic 4]
[pic 5]
Fazendo o tratamento estatístico dos intervalos gastos para dez oscilações do pêndulo (tabelas II-A e II-B) obtivemos os seguintes resultados:
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