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Resumao medicina nuclear

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Por:   •  14/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  435 Visualizações

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RESUMAO MEDICINA NUCLEAR

1. GÂMA CÂMARA

• Criada na década de 50 por Hal Anger (Scanner de corpo inteiro);

o Scanner – compostos por detectores Geiger Müller e não forneciam localização espacial

1. COLIMADORES

• Apenas um a cada 100.000 fótons são contados;

• Relação – Resolução espacial X taxa de contagem

o Altura (h)

o Número de furos (n)

o Diâmetro dos furos (d)

o Espessura dos septos (e)

2. CRISTAIS DETECTORES

2.1. Características

• Espessura – 6 a 12 mm

• Diâmetro – 400 a 500 mm

• Alto número atômico e densidade:

Nal = 3,67 densidade / 50 Z

BGO = 7,13 densidade / 74 Z

• Baixas energias – Maior probabilidade de ocorrer efeito fotoelétrico;

• Altas energias – Maior produção de fótons (melhor localização), em contrapartida maior probabilidade de ocorrer efeito Compton;

o Excesso de efeito Compton = baixa resolução espacial.

3. GAMA CÂMARAS ATUAIS

• Espessura do cristal (sensibilidade e resolução)

o Menor energia (1/4 polegada)

o Maior energia (3/8 polegada)

• Fotomultiplicadoras

o Acoplamento ao cristal

o Desenho (hexagonal)

• Respostas e espectros de energias ligeiramente diferentes

o Resposta das FTM

o Acoplamento FTM e cristal

• Correção por computador para obter uma uniformidade no campo

• Específico para cada radionuclídeo

• Uma janela mais estreita permite maior resolução

o Radiação secundária X radiação do próprio nuclídeo

• Atenção ao trabalhar simultaneamente com elementos que possuem múltiplos fotopicos

FUNCIONAMENTO

• Após passar pelos colimadores, radiação incide no cristal de iodeto de sódio cedendo energia aos elétrons de valência;

• Estes elétrons, agora energizados, partem para a banda de condução (onde são encontrados os elétrons livres);

• O elétron devolve a energia acumulada e retorna à camada de valência.

• Esta energia é liberada pelo elétron sob a forma de fótons de luz (no caso do tecnécio – 140 keV – resultam em aproximadamente 4200 para cada fóton absorvido), ou seja, o cristal “cintilou”.

• Os cristais, que no início tinham até 12 polegadas (30,5 cm) hoje tem até ¼ polegadas (0,65 cm)

• Os fótons de luz atravessam o cristal sem sofrer novas interações, pois este é transparente à luz.

• Na sequência da detecção os fótons atingem as fotomultiplicadoras.

• Já nas fotomultiplicadoras (FTM) os fótons incidem nos fotocátodos (eletrodo negativo) e deslocam elétrons.

• Os elétrons liberados são acelerados até um ânodo, ainda na FTM.

• Durante a condução até o ânodo, eles são acelerados por uma série de eletrodos (dinodos) com diferenças de potencial no tubo da FTM.

• A diferença de potencial entre os dinodos é de aproximadamente 100V.

• A medida que passa pelos dinodos um elétron consegue remover mais elétrons que se aceleram junto com este.

• A ordem de multiplicação é de milhões de vezes.

• Após atingir o ânodo, esta energia depositada é amplificada por um sistema computacional que também analisa sua localização espacial.

• Todas as energias envolvidas no processo são proporcionais, desde o elétron incidente no cristal até a captação no ânodo.

• Por este motivo é possível distinguir os tipos de radiação por meio de sua amplitude de pulso, diferenciando inclusive fótons primários de fótons que sofreram espalhamento. Compton (menos energéticos).

• Na criação da imagem digital utilizam-se pixels (unidade de matriz).

• Utilizam-se matrizes de 128x128; 256x256; ou 512x512.

• Quanto maior a matriz, melhor a resolução espacial porém maior é o tempo para aquisição das imagens.

• A eficiência do cristal é de 13%.

• O tempo para ocorrer uma cintilação é de 1 us (micro segundo).

• Os cristais são relativamente baratos e permitem flexibilidade nos tamanhos e formas.

• O tálio (impureza) tem o papel de reconduzir o elétron da banda de condução para a camada de valência.

4. CONTROLE DE QUALIDADE

• Para garantir o bom funcionamento do aparelho são realizados alguns testes como:

o Uniformidade de resposta do campo – pode indicar danos no colimador ou rachaduras no cristal. (semanalmente)

o Resolução espacial e linearidade – para o qual utiliza-se um fantoma. (semanalmente)

5. TRANSIÇÃO ISOMÉRICA

• Neste processo pode ocorrer também a conversão interna, onde o raio gama atinge e desloca um elétron orbital;

• Este processo reduz o número de raios gama captados;

• O caso mais utilizado na MN é o do 99mTc,

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