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Resumo Radiologia

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Por:   •  21/4/2014  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  531 Visualizações

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Faculdade:JK-Unidade Samambaia

Garantia de Qualidade em Radiologia Diagnóstica

(Resumo)

Samambaia/DF,13 de Abril de 2014

Garantia de qualidade em radiologia diagnóstica

A radiologia diagnóstica tem como função principal diag¬nosticar patologias.

Uma imagem sem a qualidade adequada deve ser repetida e há alguns custos envolvidos neste processo que devem ser evitados, e o principal é a dupli¬cação de dose em um mesmo paciente, uma vez que auxilia no controle do processo de obtenção de imagem com a redução de erros previsíveis. A norma IEC 61223-11 define os conceitos associados à qualidade que orientam a sua implementação em radio¬logia diagnóstica:garantia de qualidade; programa de garantia de qualidade; controle de qualidade; testes de aceitação; testes de qualidade (constância): testes de estado.

Ao se associar estes conceitos à radiologia diagnóstica, programas de garantia da qualidade (PGQ) devem ser com¬postos, ao menos, pelas seguintes atividades: elaboração de memorial descritivo de proteção radiológica; cálculo de barreiras; realização de levantamentos radiométricos; testes de aceitação e de constância (qualidade); sensitometria; valores representativos de doses; implementação de padrões de qualidade de imagem; assentamento de testes, tabelas de exposição; cuidados com avisos conforme a legislação vigente; identificação de falhas humanas e de equipamentos; verificação dos procedimentos de rotina; treinamento de técnicos, tecnólogos, engenheiros, fí¬sicos e médicos envolvidos no processo de obtenção de imagem; auditorias pelos titulares; otimização constante de doses e qualidade de imagem.

Porém, para vários dos passos acima, necessários para a implementação do PGQ, devem-se conhecer as tecnologias e fenômenos físicos envolvidos no processo de geração da radiação e formação da imagem médica.

Um pouco de história

Na cidade de São Paulo, até o final da década de 1980 havia somente algumas poucas iniciativas para se estabelecer rotinas de controle de qualidade, ainda sem maiores preocupações com periodicidades e com o es¬tabelecimento de critérios de avaliação de desempenho dos equipamentos de diagnóstico por imagens.

Apesar da evi¬dente geração de conflitos e resistências por parte de al¬guns profissionais da classe médica, pelo estabelecimento da obrigatoriedade de implementação, algumas das inicia¬tivas tornaram-se casos de sucesso, demonstrando que, em médio prazo, o controle de qualidade traz benefícios a todos os elementos envolvidos. Dado o sucesso da imple¬mentação da Resolução 625/94 no Estado de São Paulo, quatro anos mais tarde a Portaria MS 453/983 ampliaria essa iniciativa a todo o país.

Os PGQs previstos por estas publicações visavam a alcançar os serviços de radiologia convencional, odontológico, mamografia convencional, processadoras que deveriam ser controladas diariamente, equipamentos de fluoroscopia com intensificador de imagem e alguma iniciativa em tomografia computadorizada. Porém, apesar de ter oferecido pouco direcionamento em termos de controle de doses a pacien¬tes e qualidade de imagem, foi de grande importância para se estabelecer o domínio sobre a irradiação de pacientes, uma vez que os equipamentos passaram a ser calibrados e a funcionar em ambientes melhor controlados, uma vez que houve um grande número de serviços que passou a ter cálculo de blindagens e a realizar levantamentos ra¬diométricos. As doses sempre mostram que há espaço para otimização, principalmente em equipamen¬tos fluoroscópicos comuns.

Nova etapa da história

Novos parâmetros de avaliação

As imagens digitais são formadas por elementos de imagem chamados de pixels (picture element), que com¬põem uma matriz que possui um comprimento e uma lar¬gura, que dimensionam a imagem bi-dimensional. Assim, alguns parâmetros fundamentais da imagem vão depen¬der do tamanho desta matriz, considerando-se o tamanho dos pixels e o espaçamento entre eles. Uma vez formada a imagem, alguns parâmetros devem ser consi¬derados para que se possa avaliar a qualidade da informa¬ção que traz, e alguns deles são discutidos a seguir. A resolução de contraste é a habilidade de um sistema em distinguir dois objetos com diferentes intensidades de sinal.

A função de transferência de modulação (modulation transfer function, ou MTF) proporciona a descrição mais completa da resolução espacial de um detector. Em radiologia de écran-filme, a resposta do filme à exposição é representada pela curva sensitométrica, cuja faixa dinâmica é definida como o intervalo linear da cur¬va. Os detectores digitais apresentam uma resposta mais ampla e linear à exposição, ou seja, a função do detector digital melhora com o aumento da exposição.

Em radiologia convencional, a análise da qualidade da imagem é voltada praticamente ao contraste e resolução espacial. A DQE é uma função da frequência espacial e descreve a eficiência de transferência da SNR (ao quadrado) contido no padrão de raios X incidente à saída do detector. Assim, por não existir um detector perfeito, DQE<1, o que significa que parte da informação é perdida devido a fontes de ruído no próprio detector. A DQE é um poderoso instrumento para comparar a eficiência e desempenho de diferentes detectores.

Novas tecnologias em equipamentos de radiologia diagnóstica

Radiologia computadorizada

Um sistema de radiologia computadorizada (computed radiology, ou CR) consiste basicamente em três compo¬nentes: as placas de imagem (imaging plates, ou IP) os chassis e o leitor. Uma placa não exposta é colocada em um chassi, que é similar ao de filmes, tanto em tamanho como em forma. A diferença fundamental em relação ao sistema de écran-filme está na aquisição da imagem.

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