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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

Por:   •  31/7/2019  •  Ensaio  •  2.446 Palavras (10 Páginas)  •  242 Visualizações

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LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA

S.P.D.A.

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

OTTO 2500 SHOPPING

JANEIRO 2014 


LAUDO TÉCNICO

  1. OBJETIVO

O presente instrumento tem como escopo atestar as condições técnicas de segurança do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas instalado na edificação abaixo identificada em cumprimento à prescrição normatizada por conta de periodicidade de inspeção.

  1. NORMAS APLICADAS

NBR-5419:2005, Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas – SPDA, doravante denominada simplesmente por NBR-5419, Norma ou Norma Regente, sendo a ela todos os itens referenciados no presente instrumento.

Lei 5194/66 complementada pela Decisão Normativa 070/01 do CONFEA que Dispõe sobre a fiscalização dos serviços técnicos referentes aos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas SPDA (pararraios).” atribuindo aos engenheiros eletricistas e outros profissionais do Sistema CONFEA/CREA ligados à eletricidade e com atribuições registradas para tal no referido conselho o exercício das atividades envolvendo pararraios.

Lei 11337/06 que Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção, bem como torna obrigatória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos elétricos que especifica”.

  1. IDENTIFICAÇÃO
  1. Da edificação

Nome/razão social:

OTTO 2500 SHOPPING

Endereço:

Av. Otto Niemeyer, 2500 – Cavalhada – Porto Alegre – RS

Ocupação:

Divisão C2 (NBR-9077), Comercial Varejista.

Outros:

CNPJ 04.367.456/0001-45.

  1. CARACTERIZAÇÃO DO SPDA
  1. Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas
  1. Conceitos básicos

Constituído basicamente por elementos condutores de corrente elétrica localizados externamente à estrutura protegida ou dela fazendo parte integrante e sólida, destinados a receberem o impacto direto das descargas atmosféricas ou serem coadjuvantes na sua formação, proporcionando por um ou por outro meio a perfeita drenagem da corrente elétrica até a sua dispersão no solo.

Isto posto, reduzir-se-á consideravelmente a probabilidade de penetração de uma descarga atmosférica na estrutura protegida, uma vez que inexistem, nos termos da NBR-5419, garantia absoluta de proteção.

O conjunto denominado SPDA é formado basicamente por 3 (três) subsistemas, a saber: a) de captores que recebem o impacto direto das descargas atmosféricas interceptando-as; b) de descida que as conduzem até o subsistema de aterramento; e, c) de aterramento que por sua vez assegura o contato elétrico com o solo, nele dispersando a corrente elétrica originada nas descargas atmosféricas, equalizando as perigosas e mortais diferenças de potencial provocados entre pontos diferentes.

A prescrição principal objetivando a correta e mais segura proteção contra os efeitos de raios consiste em um sistema de aterramento único integrado à estrutura da edificação, sendo esta não só a preferível para todas as finalidades, mas obrigatória se a pretensão for englobar o sistema elétrico de potência de baixa tensão (BT ≤ 1.000V), média tensão (1.000V < MT ≤ 36.200V) e alta tensão (AT > 36.200V) onde, quando e se existirem, além da considerável melhoria em termos de clareza de sinais quando integrado aos sistemas de telecomunicações, isso quando não eliminar ruídos.

O subsistema de captores pode ser construído à partir da instalação de condutores sobre a cobertura – “telhado” – do volume à proteger ou, melhor, se a mesma possuir condições de funcionar como captor por ser metálica ou em não sendo, possui estrutura metálica de suporte – treliçado – que tenha condições técnicas de suportar o impacto de uma descarga atmosférica.

O subsistema de descida pode ser construído à partir da instalação de condutores sobre as paredes do volume à proteger ou, melhor, se a mesma possuir condições de funcionar como condutor por ser metálica ou em não sendo, possui estrutura metálica de suporte – pilares treliçados, armaduras de ferro dos pilares de alvenaria, etc – que tenha condições técnicas de suportar a passagem da corrente elétrica impactada sobre o subsistema de captores.

O subsistema de aterramento pode ser construído à partir da instalação de eletrodos de aterramento – condutor de cobre, alumínio ou aço galvanizado a quente, nus, combinado ou não com hastes de aço cobreado – instalados a 60cm de profundidade mínima (condutores) formando um anel perimetral em torno do volume (edificação) a proteger e instalado a 1m de qualquer estrutura de alvenaria. Alternativa e preferencialmente, deve ser integrado à edificação a proteger através das armaduras da viga de baldrame e fundações que por sua vez deverá ser integrada ao subsistema de descida e este ao subsistema de captores. Para qualquer uma das circunstâncias, o subsistema deverá ter forma e espessura que garanta a perfeita dispersão da corrente elétrica impactada sobre o subsistema de captores.

  1. Edificação

Alvenaria de concreto simples/armado composta por 2 blocos edificados e separados 21m entre si (média), cobertura metálica sobre a área utilizável e rufo metálico sobre as platibandas. Superfície do solo coberta com diversos tipos de pavimentos.

  1. Subsistema de captores

Aplicado o método dos condutores em malha (Faraday) através de barra chata de alumínio 71mm² (7/8x1/8") provida de 68 terminais aéreos.

  1. Subsistema de descida

Método dos elementos naturais através de vergalhão de aço carbono galvanizado a fogo ("re-bar") Ø9,53mm (71mm²) instalados no interior de 35 pilares da estrutura de concreto armado da edificação, segundo informações do instalador NOTA 1.

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