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SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Por:   •  2/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.034 Palavras (9 Páginas)  •  2.597 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR – ASCES

CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL

PERÍODO: 4°

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA II

PROFESSOR: CLÁUDIO OLIVEIRA

SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CARUARU

2015

CLÁUDIO OLIVEIRA

LUIZ GUSTAVO DE SOUSA PINTO

SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Relatório para a disciplina de Química Geral apresentado ao curso de Engenharia Ambiental da Associação Caruaruense de Ensino Superior CLÁUDIO OLIVEIRA.

CARUARU

2015

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        OBJETIVO        5

3        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        6

4        MATERIAIS UTILIZADOS        9

4.1        VIDRARIA E EQUIPAMENTOS        9

4.2        REAGENTES         9

5        PARTE EXPERIMENTAL        10

6        RESULTADOS E DISCUSSÃO        11

7        CONCLUSÃO        12

        REFERÊNCIAS        13


1 INTRODUÇÃO

A solubilidade é um dos temas mais relevantes da química, tanto pela sua importância intrínseca quanto pela variedade de fenômenos e propriedades envolvidas. Porém, os livros geralmente à abordam superficialmente, em especial a solubilidade de compostos orgânicos. (MARTINS et al., 2013)

O processo de solubilização de uma substância química resulta da interação entre a espécie que se deseja solubilizar (soluto) e a substância que a dissolve (solvente), e pode ser definida como a quantidade de soluto que dissolve em uma determinada quantidade de solvente, em condições de equilíbrio. Solubilidade é, portanto, um termo quantitativo. É uma propriedade física importante que desempenha um papel fundamental no comportamento das substâncias químicas, especialmente dos compostos orgânicos. A solubilidade é de interesse em diversas áreas, por exemplo: materiais, farmacêutica e ambiental. (MARTINS et al., 2013)

Em suma, são três os aspectos que devemos levar em consideração ao analisarmos a solubilidade dos compostos orgânicos: a polaridade, o tamanho da cadeia carbônica e as forças de atração intermolecular. Uma regra que se aplica a grande maioria dos compostos, no que se refere à solubilidade é que semelhante dissolve semelhante, ou seja, polar dissolve polar e apolar dissolve apolar.  

Podemos assim afirmar que apenas compostos polares se dissolveram em água, como açúcar e álcool comum, tornando a mistura homogênea. Já substâncias apolares não se dissolvem em água, por exemplo, se uma pessoa suja as mãos de graxa não adianta lavar as mãos com água, pois a graxa é um composto apolar ela só será dissolvida por outro composto apolar como por exemplo a gasolina.  

Neste relatório explanaremos tanto o conhecimento teórico como o prático a partir do experimento observado no laboratório.  

 

2 OBJETIVO

Esse relatório tem como objetivo o estudo dos compostos orgânicos quanto a sua solubilidade. Realizando um estudo das reação observadas durante o experimento no laboratório, bem como aprofundar o conhecimento prático e teórico da química orgânica.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Solubilidade é quando um sólido ou um líquido se dissolve em outro líquido, as unidades estruturais do primeiro separam-se umas das outras e o espaço entre elas passa a ser ocupado pelas moléculas do solvente. (MORRISON, 1981, p39).

 A solubilidade é de extrema importância em experimentos químicos, dentre tantas informações que se pode retirar do seu estudo está a identificação de substâncias desconhecidas. (MARQUES et al., 2010)

A solubilidade pode ser dividida em duas categorias: a que uma reação é a força motriz e a que somente está envolvida a miscibilidade. As duas estão inter-relacionadas, sendo que a primeira é, geralmente, usada para identificar os grupos funcionais e a segunda para determinar os solventes apropriados para recristalização, nas análises espectrais e nas reações químicas. (MATOZO, 2008).

Os conceitos “polar” e “apolar” são também importantes para análise de solubilidade, no entanto esses termos exigem interpretação inteligente. Não podemos dividir as moléculas em duas categorias, moléculas polares e moléculas apolares, pela simples razão que a polaridade é uma grandeza que pode variar continuamente de zero (para H2, por exemplo) até um valor máximo, que corresponde a uma substância totalmente iônica. Como existem moléculas com quase todos os valores intermediários possíveis, não há como estabelecer um ponto definido para dividir em dois grupos. (CONSTANTINO et al, 2004).

Três informações podem ser obtidas com relação a uma substância desconhecida, através da investigação de seu comportamento quanto à solubilidade em: água, solução de hidróxido de sódio 5%, solução de bicarbonato de sódio 5%, solução de ácido clorídrico 5% e ácido sulfúrico concentrado a frio. Em geral, encontram-se indicações sobre o grupo funcional presente na substância (por exemplo, uma vez que os hidrocarbonetos são insolúveis em água, o simples fato de um composto como o éter etílico ser parcialmente solúvel em água indica a presença de um grupo funcional polar). Além disso, a solubilidade em certos solventes fornece informações mais específicas sobre um grupo funcional, por exemplo, o ácido benzóico é insolúvel em água, mas o hidróxido de sódio diluído o converte em seu sal, que é solúvel. Assim, a solubilidade de um composto insolúvel em água, mas solúvel em solução de NaOH diluído é uma forte indicação sobre o grupo funcional ácido. Finalmente, é possível, em certos casos, fazer deduções sobre a massa molecular de uma substância, por exemplo, em muitas séries homólogas de compostos monofuncionais, aqueles com menos de cinco átomos de carbono são solúveis em água, enquanto que os homólogos são insolúveis. (CONSTANTINO et al, 2004).

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