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Seculo XX

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Por:   •  15/5/2014  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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O século XX, no que tange à educação, foi marcado por ricas experiências educacionais e pluralismo de teorias pedagógicas. De mero transmissor de conhecimento, o professor passou a ser visto como um profissional pesquisador, um ser político, que busca a transformação social.

A grande transformação pela qual passou a educação e que reflete positivamente na educação atual, foi a idealizada pelos pensadores iluministas, ainda no século XVIII, a qual buscava a emancipação humana, o sujeito com autonomia de pensar e agir. No século XIX, a busca por igualdade e liberdade marcou a educação, e esses conceitos vieram a se concretizar efetivamente ao longo do século XX, no qual os direitos do cidadão, das crianças, das minorias, da natureza, enfim, de todos, foi discutida e defendida. O século XX foi marcado pela busca do respeito às desigualdades.

Juntamente a esses pontos, o avanço da tecnologia fez com que o paradigma da sociedade, e consequentemente, da educação, tomasse um novo rumo. Notáveis transformações no campo, na cidade e na mentalidade da população podem ser constatadas, buscando, esta, novos valores. A escola, que é regida pela sociedade conforme seus moldes, teve de se adequar a esse novo paradigma e com isso, o papel do professor e a figura do educando tiveram uma nova configuração.

Dentro da perspectiva do respeito à minoria, a educação especial, ou o atendimento educacional especializado, destinada a atender pessoas com necessidades educacionais especiais evidenciou-se como fator concretizante da busca da igualdade e dignidade do ser humano. Essa compreensão do indivíduo deficiente sofreu transformações ao longo da nossa história, chegando à Contemporaneidade com discursos sobre integração e inclusão. A pessoa deficiente precisa, nessa nova forma de pensar, buscar sua realização pessoal através da descoberta de suas capacidades a aprimoramento das mesmas para participar, efetiva e autonomamente, da sociedade. Vê-se que o avanço foi significativo, pois na Antiguidade, as pessoas que nasciam com alguma deficiência podiam ser abandonadas ou até mortas. Na Idade Média, a deficiência tinha uma relação com o pecado, pois não eram “à imagem e semelhança de Deus”. Com a chegada da Modernidade, começou-se a buscar as causas da deficiência, procurando normalizá-las.

Essa nova maneira de ver o ser humano levou a se instalar, no Brasil, leis que assegurassem o direito à igualdade de pessoas com alguma deficiência: Na Constituição Federal, diz no seu artigo 24 que “Compete à União, aos Estados a ao Distrito Federal legislar corretamente sobre: XIV- proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência”. A partir desse escrito, novas leis e decretos mais específicos foram promulgados como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Especial, que é assegurado aos alunos com necessidade especial a organização de currículos e propostas pedagógicas específicas.

Essa especificidade do atendimento destacou a importância da busca efetiva da capacitação dos profissionais da educação e adequação do que fosse necessário para a permanência dessas crianças no ambiente escolar. Para tanto, no Plano Nacional de Educação são destacadas ações para formação de professores, adaptação no espaço físico das escolas e adaptações curriculares. Já nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial

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