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Era Dos Extremos: O Breve século XX

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Por:   •  7/5/2013  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  710 Visualizações

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Em sua obra, Hobsbawm procura mostrar uma visão e uma analise diferenciada da história contemporânea, principalmente na forma de pensar os períodos históricos. Para Hobsbawm, o século XX se inicia em 1914 com a Primeira Guerra Mundial e termina em 1991 na destruição da União das Republicas Socialistas Soviéticas. Esse é o foco principal, ao qual o autor vai discorrer em no seu texto, com intenção de explicar o porquê aconteceu à catástrofe humana no século XX.

No capitulo O Fim dos Impérios, o autor vem dizer que no período de 1880 e 1914 o mundo, com exceção da Europa e da América, foi dividido entre as potências imperiais: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália, EUA, Japão e Rússia, sendo assim uma grande parte do mundo estava sob o controle direto, ou sob influência de alguns poucos países. Dessa forma o acesso às fontes de matéria prima, como o alumínio, cobre, petróleo, borracha, passou a ser cada vez mais importante após a chamada Segunda Revolução Industrial.

Segundo o autor todos esses aspectos levaram a uma competição no plano internacional entre os países industrializados, dando origem, ao Imperialismo. De acordo com Lênin, o Imperialismo não passa de uma das fases do capitalismo: a sua fase monopolista. Seria a tendência do capitalismo a eliminar a concorrência em direção ao monopólio, descrita por Marx, que teria levado ao Imperialismo. Após a Grande Depressão de 1873, a economia capitalista entrou numa fase de crescente concentração do capital, com a criação de grandes monopólios ou cartéis. Para que estes não levem a uma nova depressão, era necessário que ocorresse a expansão territorial e a exportação de capital. Este capital adquiriu nova forma, com a composição do capital bancário e do capital industrial, o capital financeiro. Esses cartéis tinham que se organizar em uma base nacional. Com isso os Estados das principais potências capitalistas entraram em um período de disputa política, militar e econômica, estabelecendo colônias na África e na Ásia, de modo a garantir seu poder e os interesses financeiros dos monopólios nacionais.

Dessa forma o capitalismo continuou causando divergências econômicas e transformando a cultura desses povos. Nesse momento nasce um modelo alternativo, trazendo novos ideais, o comunismo. O comunismo tentava superar ideologias que iam de encontro às diretrizes exageradas do capitalismo. Essa competição entre capitalismo e socialismo levou à primeira guerra de proporções mundiais da história. Ocasionando a ascensão de países como EUA e França, e consequentemente na queda do império alemão.

O autor prossegue mostrando que com as busca excessivas por lucros, os países imperialistas menosprezavam e inferiorizavam as colônias. Os países que se tornaram colônias das grandes potências, percebendo que estavam perdendo, começaram uma luta na busca de independências, gerando assim o fim dos Impérios.

Ele prossegue falando sobre a ampliação da Revolução Industrial, que segundo Marx sobre a disseminação da Revolução Industrial pelo mundo parecia lógica, pois a indústria pouco saíra do mundo do capitalismo desenvolvido antes do fim da Era dos Impérios, e mesmo ate a década de 70.

Os governos imperiais podiam ter motivos para industrializar suas colônias, embora o único caso em que isso tivesse sido sistematicamente

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