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Seminários de Pesquisa - Aquecimento Global

Por:   •  25/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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SEMINÁRIOS DE PESQUISA – UCS0102XD - 68/69

Componente: Fabio Maran

Professor: André Ribeiro

1.Tema:

O Aquecimento Global e suas principais conseqüências no Rio Grande do Sul.

2.Problema:

Quais as principais conseqüências do Aquecimento Global no Rio Grande do Sul?

3.Hipótese:

As principais conseqüências do Aquecimento Global no Rio Grande do Sul.

4. Objetivos gerais e específicos:

Analisar as principais conseqüências do aquecimento global no Rio Grande do Sul. Os principais parâmetros para definir as conseqüências são pesquisar o termo genérico (aquecimento global), investigar e enumerar as principais conseqüências do termo genérico aplicado no Rio Grande do Sul, correlacionar e citar os dados obtidos em um artigo acadêmico.

5. Justificativa:

Quando os extremos de temperatura são tão opostos (muito calor ou muito frio), quando caem chuvas torrenciais ou quando vamos comprar algum alimento de nosso agrado e o preço do mesmo está “salgado” normalmente reclamamos; mas será que esses tópicos são ocasionados pelo que?

Responder essa pergunta e compreender que as mudanças climáticas ocasionadas pelo aquecimento global são sim as grandes vilãs do que estamos passando, seja no clima, ou no aumento dos preços dos alimentos pela falta dos mesmos é o objetivo desta pesquisa. Já dizia Einstein: “Toda ação provoca uma reação”; e isso não é diferente nesse caso.

6. Referencial Teórico:

Quase diariamente, somos bombardeados por notícias que colocam a problemática ambiental do efeito estufa como um dos principais desafios da sociedade atual no século que nasce. As conseqüências desastrosas deste fenômeno são anunciadas - ainda que recomendável devida atenção à eventual dose sensacionalista, não incomum nas informações midiáticas – e reprisadas a cada seca, furacão ou outro episódio climático de proporção, o que eleva o debate acerca do fenômeno “aquecimento global” em nível de interesse público prioritário.

Chuvas torrenciais, estiagens, extremos em temperatura e outros casos nunca seriam imaginados há tempo atrás por qualquer pessoa acostumada com o clima no Rio Grande do Sul. Mas esse problema não é exclusivo do Rio Grande do Sul, ele é macro e atinge o planeta inteiro, onde muitos alertas como esses têm se manifestado mostrando que há algo de errado os agentes naturais do clima. O ser humano ainda não se deu conta que é o principal responsável pelo aquecimento global. De acordo com BERLATO, Moacir (http://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/meiob/clima.html. Acesso em 12/04/2016) “90% desse fenômeno se deve a ação do ser humano...”

Quando falamos em Aquecimento Global o termo mais associado a ele é o efeito estufa. O Efeito Estufa é um mecanismo natural de aquecimento da atmosfera responsável por manter a temperatura média do planeta em níveis adequados para a existência dos seres vivos. Esse fenômeno ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases denominados “gases de efeito estufa”, presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, a radiação infravermelha refletida pela terra fica retida na baixa atmosfera resultando no aquecimento do planeta.

Os gases responsáveis pelo efeito estufa, como vapor de água, clorofluorcarbono (CFC), ozônio (O3), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e o dióxido de carbono (CO2), absorvem uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e irradiam, por sua vez, uma parte da energia de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera em comparação com a energia recebida do Sol, resultando em um aquecimento da superfície terrestre em torno de 30°C. Sem esse aquecimento a vida, como nós a conhecemos, não poderia existir.

As mudanças climáticas deixaram de ser uma hipótese científica e já pode ser percebida no cotidiano dos gaúchos. Eventos catastróficos, como furacões, estiagens severas e chuvas torrenciais podem ser somente o inicio das mudanças climáticas que irão assolar o Rio Grande do Sul. De acordo com: BERLATO, Moacir.Acesso em: 12/04/2016:

 “... já foi constatado um aumento de 1,4ºC na temperatura mínima anual entre 1913 e 1998, no Rio Grande do Sul. A temperatura mínima é aquela temperatura que é conseqüência do resfriamento que acontece de manhã. Dessa forma as temperaturas mínimas absolutas não estão sendo tão baixas. Isso indica que os invernos não são mais tão rigorosos (por um aumento da temperatura) e o verão é cada vez mais intenso. Os dados mostram ainda aumento das ondas de calor, noites quentes e redução de dias com geadas severas e o número de dias seguidos sem chuva está diminuindo e o número de dias com precipitação consecutiva está aumentando em todas as estações do ano.”.

 Mesmo com o aumento da freqüência de chuvas, o estado vem sofrendo com secas severas; por isso conclui-se que essas chuvas estão caindo em pontos isolados, não atingindo o estado por inteiro.

Alem do mais a variação de temperatura faz com que pessoas suscetíveis a enfermidades (crianças e idosos) lotem hospitais e postos de saúde a procura de tratamentos referentes a problemas respiratórios.

Alguns pontos que podemos destacar referente às mudanças climáticas no Rio Grande do Sul são:

  • Desmatamento da Amazônia: Uma parte da chuva caída aqui no estado é proveniente do vapor de água formado sobre a floresta Amazônica. A diminuição da umidade vinda de lá pode causar secas. As chuvas do estado são ocasionadas pelos ventos alísios que vem da Amazônia e devido às frentes frias, que vem do Pólo Sul gera precipitações no Rio Grande do Sul.
  • El Niño e La Niña: O El Niño é um fenômeno natural de aquecimento das águas do Pacífico, e que atinge o Brasil intensamente de diversas formas. No Rio Grande do Sul ele provoca enchentes e chuvas. O La Niña é o fenômeno contrário; o resfriamento das águas. Quando atinge a região sul causa estiagens. Com o aquecimento global esses dois fenômenos se desregulam e acontecem com mais freqüência.

Esses fenômenos provocam os extremos de temperatura, onde as secas e as chuvas torrenciais castigam os produtores rurais em diversos tipos de cultivo de grãos e hortifrutigranjeiros. Tal impacto nos atinge em duas principais formas, a escassez e aumento do valor dos alimentos e o êxodo da população rural.

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