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Por:   •  10/4/2013  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  1.024 Visualizações

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4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A importância do estudo da evolução das formas de organizar o trabalho, para o desenvolvimento e apoio teórico desta pesquisa, se faz sentir na medida em que, no capítulo 1, conceituamos o que vem a ser disfunção organizacional: o desequilíbrio entre os fatores ambientais externos à empresa e os fatores internos a esta.

A transformação contínua dos meios de produção e as repercussões desta no sistema social, geram disfunções organizacionais, em razão de interferirem na forma de organização do trabalho no âmbito das empresas.

Conforme descrito no capítulo 3 - HISTÓRICO, os empregados da empresa estudada passam por uma clima de inquietude, em função de não se ter uma definição do modelo gerencial que se implantará para o setor saneamento, e por não estarem capacitados profissionalmente para interagirem no mercado e disputarem espaço com outras empresas.

Neste contexto torna-se imprescindível não só novas formas de organizar o trabalho, mas, a preocupação de adaptá-lo ao homem, que é o objeto da ergonomia, como forma de interagir com o ambiente, sem que sejam geradas disfunções agudas ou crônicas.

O resgate da inteligência, através do desenvolvimento de uma organização do trabalho, que propicie a criatividade, assim como, a capacitação profissional que propicia a tomada de microdecisões sem constrangimentos são, por assim dizer, tratamentos eficazes para o clima de inquietude encontrado na empresa, por ocasião da realização da pesquisa.

DEJOURS (1992), ao se reportar à organização do trabalho, assim o faz : " por organização do trabalho designamos a divisão do trabalho, o conteúdo da tarefa ( na medida em que ele dela deriva), o sistema hierárquico, as modalidades de comando, as relações de poder, as questões de responsabilidade, etc".

Ainda, DEJOURS (1992) : " quanto ao sofrimento mental, ele resulta da organização do trabalho".

É, por isto, que é de transcendental importância o desenvolvimento deste estudo teórico como apoio ao objeto desta pesquisa.

4.1 - A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA FECHADO

O pensamento mecanicista tratou as organizações como máquinas, ignorando a existência do homem, através da decomposição analítica do trabalho, reduzindo a liberdade de ação dos trabalhadores, em favor do controle exercido por suas máquinas e supervisores.

A organização, sob essa ótica, era vista como um sistema fechado e que não interagia com o seu ambiente.

CHIAVENATO (1987) , assim conceitua sistemas fechados : " sistemas fechados : são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circundam, pois são herméticos a qualquer influencia ambiental. Sendo assim, os sistemas fechados não recebem nenhuma influencia do ambiente e, por outro lado, também não influenciam o ambiente. A rigor, não existem sistemas fechados, na acepção do termo. Os autores tem dado o nome de sistemas fechados àqueles sistemas cujo comportamento é totalmente determinístico e programado e que operam com muito pequeno intercâmbio de matéria e energia com o meio ambiente. Também o termo é utilizado para os sistemas totalmente estruturados, onde os elementos e relações combinam-se de uma maneira peculiar e rigída produzindo uma saída invariável. São os chamados sistemas mecânicos como as máquinas".

A abordagem das organizações como sistemas fechados, teve como destaques a Escola Clássica e a Escola de Relações Humanas.

A Escola Clássica se desenvolveu segundo três modelos : a Administração Científica de Taylor, o Modelo Burocrático de Weber e a Escola Fisiológica e Anatômica de Fayol & Gulick.

A Escola de Relações Humanas se desenvolveu à partir dos estudos de Elton Mayo, no período de 1927 - 1932.

4.1.1 - A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO

Embora a economia americana fosse predominantemente agrícola ainda em 1860, a partir de 1875, aproximadamente, operavam-se mudanças que iriam mudar radicalmente esse quadro. Durante esse período, com o avanço da navegação a vapor e das ferrovias, abriam-se grandes espaços para o comércio de produtos industrializados, de modo que a indústria caseira, responsável, em 1820, por quase dois terços da produção têxtil, na década de 60, perdeu muito de sua importância. Em 1860, a indústria têxtil já estava, praticamente, mecanizada.

De 1860 até o final do século, no entanto, é gigantesca a acumulação de capital na indústria e, já em 1890, o valor agregado é superior ao da agricultura e igual ao da Inglaterra. VIEIRA (1989).

No último quartel do século passado, portanto, o capitalismo norte-americano já tem plantadas, praticamente, todas as condições básicas que lhe permitirão, na virada do século, avançar sobre os mercados mundiais e situar-se na ponta do processo de acumulação mundial. Estas condições básicas dizem respeito ao aproveitamento de recursos naturais

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