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Sistemas de isolamento elétrico regenerativo - Análise

Por:   •  6/2/2017  •  Relatório de pesquisa  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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O artigo produzido por Susmit Basu, Ian German, Rhys Rhodes e Gary C. Stevens, cujo título é ‘Sistemas de isolamento elétrico regenerativo’ introduz inicialmente materiais regenerativos como materiais capazes de restaurar as propriedades presentes nas estruturas antes de serem danificadas. Cabos submarinos e subterrâneos são exemplos de estruturas no qual o sistema abordado é aplicável. Para ambos a água é uma fator degradante pois quando infiltrada pode afetar as propriedades dos materiais isolantes causando danos elétricos e uma possível ruptura do corpo dos cabos. Na produção e na instalação desses cabos danos podem ser causados e podem passar despercebidos. Sendo assim, materiais regenerativos são soluções elegantes por resolverem danos menores, não permitindo que se tornem maiores, sem intervenções externas e proporcionando ainda benefícios como maior durabilidade, uma maior tolerância a defeitos, elevado tempo de vida útil, além de economizar tempo e evitar gastos elevados com reparações.

Deve-se sempre ser levado em consideração que ao desenvolver materiais regenerativos para cabos extrudidos, nem sempre conseguimos ter a plena regeneração do material, por ser vital que as propriedades originais destes não sejam corrompidas, tarefa praticamente intangível. Com uma abordagem alternativa, pode-se utilizar uma camada extra com propriedades regenerativas para o isolamento dos cabos, não comprometendo o material original no processo regenerativo.

A Gnosys diz estudar diversos materiais que formem bons substitutos para os sistemas que já utilizam desta abordagem alternativa, por terem um desempenho insatisfatório, sendo extremamente prejudicados por condições adversas do fundo do oceano. Diversos materiais foram analisados e dois potenciais substitutos foram encontrados, estes, que até agora provaram ter baixo potencial regenerativo, indicador que nos leva a crer que há muito espaço para a evolução nos estudos nessa área.

Sobre a regeneração para cabos preenchidos com liquidos: esses cabos dependem de um sistema isolante de camadas de polímero ou celulose impregnados com um óleo mineral de baixa viscosidade sobrepostas, o óleo preserva a propriedade

de isolante. Tais cabos vêm causando crescente erros devido a "validade" desse sistema. Se o revestimento do cabo for violado pode vazar óleo, causando assim perda de dinheiro

e também desequilíbrio ambiental. Para esse tipo de caso a proposta é desenvolver uma camada de isolante reativa a algum estímulo externo que possa violá-la ou ainda esta

presente no momento em que ocorre a violação (e.g: oxigênio), em um nível molecular há uma religação reformando, "curando", assim o cabo.

Uma solução realçada no estudo é a introdução de insaturação na estrutura molecular do óleo isolante, no caso dos revestimentos dos canos atuais. Como o T3788 não possui insaturação, esse não é capaz de formar redes de ligações cruzadas. A ideia consiste no desenvolvimento de um óleo insaturado análogo ao T3788. Para tal foram propostos os compostos alcano-diol estireno modificado e éster estireno de ácido undecilênico, que podem ser usados sozinhos ou combinados com o T3788.

Testes mostraram que ao adicionar uma pequena quantidade de catalizador à uma amostra de óleo insaturado (contendo éster estireno

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