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TRABALHOS ACADÊMICOS - HORAS COMPLEMENTARES

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Por:   •  16/9/2013  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  802 Visualizações

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RESUMO DA PALESTRA: INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E LEITURA

As transformações acontecidas na Europa Ocidental a partir da Baixa Idade Média, do século XI ao XV, favoreceram o surgimento do absolutismo monárquico. Com a desculpa de que o poder real vinha do céu, era de origem divina, muitas arbitrariedades foram cometidas. As leis não eram escritas e os tribunais de justiça atribuíam créditos somente aos poderosos. No século XVIII, as regulamentações mercantilistas já não favoreciam o materialismo e havia, ainda, uma grande intolerância religiosa, já que a religião dos súditos era imposta pelo governante. Aproximadamente, no final do século XVIII, teve início a Revolução Francesa (1789-1815), a qual destruiu o e o absolutismo, lançando as bases para o desenvolvimento pleno do capitalismo, mediante seus ideais políticos de luta pela liberdade. A revolução intelectual que se efetivou na Europa, especialmente na França, no século XVIII, ficou conhecida como Iluminismo. Para alguns escritores o Iluminismo representou o ápice das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo movimento renascentista e mais ainda, que antropocentrismo – doutrina que considera o homem como o centro do Universo – e o individualismo renascentistas, ao incentivarem a investigação científica, levaram à gradativa separação entre o campo da fé/religião e o da razão/ciência, determinando profundas transformações no modo de pensar e agir do homem.

A palestra em questão tem como objetivo tratar das estreitas relações entre infância, educação e leitura. As transformações ocorridas do século XVIII na Europa, configuradas pelo Iluminismo e pela ascensão da burguesia, marcam o início de uma era em que se intensifica uma nova concepção de infância, com a criança passando a ser vista em suas necessidades específicas, e não simplesmente como um adulto em miniatura, fato que influenciará a educação e as formas de leitura ao longo dos próximos séculos.

No século que foi nominado como “século das luzes” expressou no pensamento diferenciado de Rousseau anseios que iniciariam as reflexões pedagógicas nos períodos subsequentes ao século XVIII. É ele, quem resgata primordialmente a relação entre a educação e a política, e centraliza, pela primeira vez, o tema da infância na educação. A de Rousseau, a criança não seria mais considerada um adulto em miniatura, pois ela vive em um mundo próprio que é preciso compreender. Daí vem a ideia de que de que o educador, para educar, deve fazer-se educando de seu educando, de modo que a criança nasce boa, mas o adulto, com sua falsa concepção de vida, a faz ser tornar uma pessoal má. Entretanto pode –se perceber que no século XVIII ouve a transição do controle rígido da educação por parte da igreja católica para a tutela do Estado. No entanto, não se pode ocultar o fato de que, a intervenção do Estado na educação pública e privada do século XVIII não tinha finalidades puramente pedagógicas, mas também objetivos políticos, tendo em vista o engrandecimento do Estado e a necessidade de contar com súditos dóceis, bons soldados e funcionários idôneos. Sem a pretensão de esgotar o assunto em pauta, entende-se ser necessário acreditar no ideal básico do Iluminismo, ou seja, que a razão e a ciência levarão realmente a humanidade a um inevitável progresso futuro,

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