Tecnicas De Negociação

1. Introdução

A Terceirização de serviços

É um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para terceiros, com os quais se estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua.

Um dos serviços mais usados é a terceirização de limpeza. Contratando uma empresa especializada no ramo, não terá gastos, a responsabilidade do funcionário, fica para a prestadora de serviço.

Benchmarking

É um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas “companhia-a-companhia” para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva.

Vantagens: é a mudança da maneira de uma organização pensar sobre a necessidade para melhoria. Benchmarking fornece um senso de urgência para melhoria, indicando níveis de desempenho atingidos previamente num processo de parceiro do estudo. Um senso de competitividade surge à medida que, uma equipe torna motivada a se empenhar por excelência, inovação e aplicação de pensamento inovador a fim de conseguir sua própria melhoria de processo.

Aplicação: a empresa interessada em implantar o benchmarking deve analisar os seguintes fatores: ramo, objetivo, amplitude, diferenças organizacionais e custos, antes da definição ou aplicação do melhor método, pois cada empresa individualmente tem as suas necessidades que devem ser avaliadas antecipadamente à aplicação do processo.

Saber fazer e adaptar benchmarking no processo da organização pode nos permitir vislumbrar oportunidades e também ameaças competitivas, constituindo um atalho seguro para a excelência, com a utilização de todo um trabalho intelectual acumulado por outras organizações evitando os erros e armadilhas do caminho.

Existem cinco bons motivos para fazer benchmarking: estabelecer uma diferença, estabelecer padrões mais altos, aprendizagem contínua, sinergia de idéias e foco no desempenho.

Open-Book Management

É uma tecnologia que ajuda as pessoas a ter percepção diferenciada da realidade organizacional. Pelas palavras de John Case é “uma abordagem que prima pela abertura e transparência das informações, antes tidas como confidenciais facilitando a aprendizagem das pessoas da organização que finalmente se vêem profundamente envolvidas nos negócios da organização”.

Vantagens: As pessoas vão se sentir cada vez mais “proprietárias” da empresa para a qual trabalham. Os colaboradores deixam de se sentirem assalariados e passam a trabalhar como empresários, parceiros da organização, verdadeiros “homens e mulheres de negócios” e se engajam na luta pela sobrevivência da empresa.

Aplicação: Para se produzir bons resultados têm-se quatro condicionantes, a saber:

- clima organizacional: o ambiente interno da empresa deve ser de extrema cooperação, confiança e estímulo. A aplicação da OBM deve acabar com a intriga, boatos e politicagem interna da empresa.

- tecnologia da informação: a OBM não seria possível sem o uso da tecnologia da informação. Autores citam a internet e a intranet as grandes conquistas que propiciaram várias evoluções de tecnologias de administração, dentre as quais a aplicação da OBM.

- Sistemas diferenciados de recompensa: havendo confiança irrestrita, comprometimento e esforços em comum, estabelecem-se novos paradigmas dentro da organização. Com isto um “novo tipo de colaborador” surgirá e que vai demandar um novo sistema de remuneração e recompensa (premiações).

Nem todas as empresas têm condições de aplicar o sistema. As de grande porte, principalmente, tem receio à exposição que é pregada incluindo-se aqui os números que mantêm a empresa saudável financeiramente.

Reengenharia

É a implementação de mudanças que, ao redesenhar os processos de trabalho, visam melhorar, de forma drástica, a eficácia da empresa, em todos os aspectos tais como custos, qualidade, serviço e velocidade.

Está focada nos processos de grande amplitude, dentro de uma empresa, principalmente nos processos que atravessam varias áreas funcionais.

Existem duas razões primordiais pelas quais as empresas estão a procurar novas idéias na busca de alterações de fundo: são os efeitos da globalização que gerou um universo competitivo e as exigências dos clientes.

Vantagens: Atrás de: Custo/ Produtividade.

Qualidade/ Serviço.

Rapidez de resposta/ Flexibilidade.

Aplicação: Tais processos só podem ser criados criando ligações diretas entre pessoas que podem e devem estar aptas a executar tarefas complexas. Os processos são agora geridos por uma compreensão e acordo geral sobre a Visão da empresa e os processos utilizados. Cada empresa deve determinar por si mesma, se e quando deve implementar uma ação de reengenharia. Esse processo só vale à pena se for para melhorar uma posição estratégica da empresa. É essencial que, antes de qualquer estudo de reengenharia, a empresa tenha a sua estratégia perfeitamente clara e definida.

Empowerment

A palavra Empowerment, em português, significa “dar poder a”. No entanto, no contexto da Teoria das Organizações, empowerment é mais uma tecnologia, modelo, técnica ou até mesmo modismo da prática administrativa, recentemente muito popular nos círculos gerenciais.

Características: Muitos autores tentam colocar a autogestão como uma característica do empowerment, mas este é um conceito muito mais abrangente. Autogestão implica na inexistência de uma liderança cristalizada na figura de um chefe, gerente ou patrão. Todos participam das decisões administrativas em igualdade de condições. No empowerment, ao contrário, o que acontece é que os funcionários de uma empresa participam dos processos “meio”, ou seja, da melhoria e otimização da execução de um fim proposto pela cúpula da organização. Trata-se de uma tentativa de integrar a criatividade e a iniciativa operária ao processo produtivo de ordem capitalista (aumento de produtividade e conseqüente extração de lucros). Há um enriquecimento