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Tecnologia Da Informação

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Por:   •  27/10/2013  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  235 Visualizações

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A pista de dança está bombando. São 2 da manhã de uma sexta-feira na e-muzik, uma das casas noturnas encravadas no bairro paulista da Vila Olímpia. Antes de cair na balada, cada um dos 800 freqüentadores teve de sacar o dedo indicador da mão direita e passar por um pequeno leitor de digitais, num processo que leva cerca de quatro segundos. Desde que foi inaugurada, em junho, a e-muzik aderiu à biometria para cadastrar os clientes e liberar o acesso às áreas vip, em substituição às irritantes pulserinhs coloridas. Quando o cliente volta à casa, pode ser reconhecido pelas digitais armazenadas no banco de dados. Ainda não dá para fazer os pedidos no bar usando o dedo, mas o caixa está pronto para fechar a conta lendo as digitais. "Antes, era uma tremenda dor de cabeça perder o cartão de consumação. Agora, com o dedo cadastrado, podemos acessar o que foi gasto", afirma Fabio Nardelli, sócio da e-muzik. O investimento no sistema foi de 40 mil reais. A cada noite, em média, 3% dos clientes têm algum tipo de problema na leitura da digital e, nesse caso, usam as pulseirinhas.

Assim como a e-muzik, cada vez mais empresas brasileiras estão aderindo à tecnologia que transforma estruturas particulares do corpo e características comportamentais em algoritmos matemáticos para fins de reconhecimento. Dê uma olhada nos números da pesquisa "As 100 Empresas Mais Ligadas do Brasil", da INFO. Em 2002, apenas 12% delas usavam biometria. No ano passado, o número saltou para 21%. O crescimento é explicado principalmente pela adoção de aplicações de reconhecimento de impressões digitais -de longe, o tipo de biometria mais usado no mundo. Segundo a consultoria americana Frost & Sullivan, as digitais correspondem globalmente a 51,9% das soluções de biometria. Bem mais longe, aparecem a face, a íris, a geometria das mãos, a voz e a assinatura.

É também na ponta dos dedos que está o uso mais popular da biometria no dia-a-dia das pessoas -no PC, em casa e até no carro. No ano passado, a Audi levou a tecnologia ao seu modelo topo de linha, o AS. O dono do automóvel não precisa nem tirar a chave do bolso para dar partida no motor. Quando coloca o dedo no sensor do console central, também aciona o chamado sistema de conforto. Automaticamente, opções como a altura do banco, a posição dos retrovisores externos, a temperatura e as estações de rádio e TV se ajustam conforme as preferências cadastradas pelo motorista. O preço do AS é proporcional a tamanha comodidade: cerca de 500 mil reais.

O reconhecimento das digitais começa a ganhar espaço na fechadura das portas em casas high tech. Algumas construtoras já incluem o leitor biométrico por padrão, principalmente em empreendimentos de luxo. A Gafisa, por exemplo, está trabalhando hoje em cinco prédios que embutem a tecnologia nas cidades de São Paulo e de Manaus. A solução escolhida foi a Smart Door, fornecida pela paulista iHouse. É possível cadastrar até 20 digitais por apartamento e restringir os dias e os horários de entrada, no caso de ter empregados. Nem toda aplicação de biometria, entretanto, está voltada para a liberação de acesso. A rede de escolas de idiomas Seven, por exemplo, instalou um sistema que avalia a satisfação do aluno após a aula e faz o controle de freqüência (veja a matéria na pág. 72). A fabricante de relógios de ponto Dimep, por sua vez, está usando a biometria em

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