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Tecnologia De Gestao

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Por:   •  6/2/2014  •  4.279 Palavras (18 Páginas)  •  196 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo abordar as mudanças que a sociedade vêm experimentando, no âmbito da tecnologia, economia, política, ecologia e aspectos sociais em gerais. Nota-se que devido a rapidez dessas mudanças, as organizações estão sempre prontas às mudanças e se adaptando às novas exigências do mercado.

Sabe-se que o fator acelerador para tais mudanças chama-se tecnologia, ocorrendo na verdade um processo interativo entre tecnologia a e as organizações, isto é, as modificações tecnológicas fomentam mudanças nas relações econômicas (preços, mercados, salários, emprego), políticas (soberania nacional, diplomacia), sociais (saúde, educação, emprego) e empresariais (produtividade, rentabilidade, estrutura, sistemas técnicos, gerência).

Para tanto se torna necessário entender o processo da evolução histórica da Ciência da Administração, desde o surgimento e a expansão da industrialização no mundo ocidental, passando pelas principais teorias ou escolas de Administração, surgidas no século XX. No bojo deste processo evolutivo e tecnológico encontra-se conceitos como: mudança organizacional, paradigmas, processos, gestão, consultoria, qualidade, sistemas, procedimentos e entre outros.

Sendo assim, serão enfocados subsídios à implementação de tais mudanças, especialmente as organizacionais. Inicialmente será abordado a evolução histórica da Ciência da Administração, o impacto da tecnologia e sua relação com organizações. Em seguida, os elementos da gestão tecnológica, seus conceitos fundamentais, a partir da discussão dos processos de aprendizagem nas empresas.

DESENVOLVIMENTO

1.1 Evolução Histórica da Ciência da Administração

A Revolução Industrial, ocorrida na Europa a partir de 1750, provocou profundas mudanças em toda estrutura social, comercial e nas formas de trabalho. A máquina a vapor foi seu símbolo. Uma máquina nessa época conseguia realizar o serviço de dezenas de pessoas, otimizando tempo e recursos. O segundo período da Revolução Industrial (1860) foi marcado pela entrada do aço, da eletricidade e do petróleo, que substituíram o vapor. A ciência passou a dominar a indústria, e palavras como competitividade e eficiência surgiram nesse meio.

De acordo com este cenário o mercado vinha progredindo, portanto seu crescimento acontecia de forma desordenada, até então, por improviso sem técnicas, normas ou teorias cientificas para nortear os trabalhos, por isso o conhecimento passou a ser uma necessidade emergente e entrou na vida industrial, por meio de Teorias da Administração.

Alguns teóricos da época são bem conhecidos, como Frederick F. Taylor. No início do século XX, nos Estados Unidos, Taylor e um grupo de engenheiros criaram a Administração Científica. As tarefas do chão de fábrica foram estudadas e pensou-se em organizar a produção. Outros, como Fayol, na Europa, focaram na organização e lançaram as bases da Teoria Clássica, centrada no desempenho organizacional. Outros teóricos começaram observar a importância do homem no processo de produção. O papel das pessoas na empresa passa a ser incluído como fator relevante. Surge a Abordagem Comportamental da Administração e temas como motivação e liderança passam a ser considerados a partir dos anos 1960.

As teorias até aqui apresentadas compõe o que se convencionou chamar de Teorias Pré-Sistema, sendo assim a Teoria Geral dos Sistemas pode ser considerada como um divisor de águas das teorias administrativas, com base no que havia de melhor em cada uma das abordagens anteriores, construíram-se novos conceitos, mais coerentes, por meio do conhecimento obtido pelas mais diversas áreas. Esta teoria introduz um conceito de sistema composto por três elementos interdependentes: entradas, processos e saídas e também se entende que as organizações devem ser vistas como um sistema aberto, que está em constante interação como o ambiente, influenciando ou sofrendo influência.

A Teoria da Contingência é uma abordagem que foca o conceito da interdependência e da natureza orgânica, busca encontrar equilíbrio entre as necessidades internas e a situação ambiental externa, como também busca unir teoria e prática, explicando que não existe nada que seja absoluto nos princípios gerais da administração, tudo é relativo e depende das circunstâncias, pois as organizações estão sujeitas ao ambiente e suas modificações.

Uma outra linha de pensamento que surge no âmbito das Teorias Pós-sistemas é a chamada Teoria Neoclássica e o Desenvolvimento Organizacional, que buscam uma administração mais objetiva e prática.

A Teoria Neoclássica baseia-se nos resultados, deixando de se preocupar no processo e nas atividades, os processos começaram a privilegiar a eficácia em vez da eficiência. Posteriormente, criou-se o Desenvolvimento Organizacional, surgiu a partir da década de 1960 um conjunto de idéias a respeito do homem, da organização, do ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e o desenvolvimento das organizações a partir do avanço tecnológico atrelado ao crescimento das organizações e sua relação com o homem.

Vale ressaltar que o Desenvolvimento Organizacional considera quatro variáveis: o meio ambiente; a Organização; o Grupo Social e o Indivíduo. Sendo assim, seu foco está na interação desses elementos visando conseguir que as metas dos colaboradores estejam alinhadas às da a organização, a fim de conquistar comprometimento e participação de todos no processo de mudança.

Este resgate histórico da evolução da Ciência da Administração ajudou na compreensão dos processos organizacionais que as empresas sofreram ao longo dos anos, tais mudanças auxiliaram no crescimento e progressão das empresas, por esta razão será importante abordar alguns conceitos fundamentais que fizeram parte deste processo evolutivo.

1.2 Conceitos Fundamentais

Mudança organizacional: é o processo de modificar a ordem existente com intuito de melhorar a eficiência da empresa, o nível de alcance de seus objetivos. Implicam a criação de novas formas e modelos para administração e inovação de teorias. Mas aceitar mudanças não é tarefa simples, porque temos paradigmas assumidos. A quebra de paradigma pode estar relacionada à visão dos problemas sob diferentes ângulos e à invenção de soluções criativas para eles. Assim, pode-se dizer que mudanças implicam a criação de novos paradigmas.

Paradigma: modelo ou conjunto de crenças, valores e técnicas compartilhados por membros

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