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Teoria água fria

Por:   •  9/2/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.854 Palavras (8 Páginas)  •  231 Visualizações

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O uso de água fria potável nos prédios é essencial para o atendimento de condições básicas de

habitabilidade (estado ou condição do que é habitável), higiene e conforto.

Alguns itens podem ser listados a partir destas condições fundamentais:

1)Um prédio sem disponibilidade de água fria não poderia ser composto pelos cômodos inerentes

aos edifícios (banheiros, cozinha); edifício-garagem;

2)O uso de materiais inadequados (projetados para outra aplicação ou materiais que não atendem

às exigências mínimas estabelecidas pela engenharia e documentadas por meio de normas) resulta

em mau funcionamento do prédio;

3)A redução dos custos de uma construção sacrificando a qualidade da instalação

hidráulica (com o uso de materiais inadequados ou o subdimensionamento dos condutos, peças e equipamentos)

normalmente resulta em custos adicionais durante o período de garantia da obra (ver CDC)

e transtornos frequentes durante a vida útil* do prédio.

- Abastecimento de água aos prédios

1. Ramal de abastecimento:

1.1 Ramal predial ou externo:

Conduto situado entre o distribuidor público de água e a instalação

predial caracterizada pelo medidor de vazão (que é considerado integrante do ramal externo);

1.2 Ramal interno de alimentação (ou alimentador predial): Conduto localizado entre o medidor de vazão e

a primeira derivação (ou entre a primeira derivação e a válvula de flutuador, também conhecida como

torneira de boia, à entrada de um reservatório).

1.1 Ramal predial

1.1.1 Rede construída após a construção do prédio. Utiliza-se normalmente um T na própria rede;

1.1.2 Rede existente nas proximidades do prédio novo.

Há algumas soluções para instalação do ramal externo.

1) Interromper o escoamento no trecho onde será instalado o ramal fechando as válvulas da rede distribuidora;

perfurar o conduto distribuidor, abrindo rosca em seguida;

atarraxar o “registro de derivação”, que possibilitará a abertura das válvulas da rede de distribuição

enquanto é concluída a instalação do ramal predial (diminuindo o tempo do transtorno que

por ventura venha a ocorrer com o fechamento das válvulas, pensando em abastecimento direto, por exemplo).

- Abastecimento de água aos prédios

2) É possível realizar a instalação sem o fechamento das válvulas, ou seja, com a rede de distribuição em funcionamento, ]

sob pressão (em carga). Uma alternativa consiste no emprego de uma máquina, como a da Mueller Co.,

descrita por Macintyre (1996) e nos arquivos disponibilizados no site da empresa (muellercompany.com).

A máquina fura, abre a rosca e instala o registro de derivação, desde que a tubulação esteja em bom estado

para possibilitar a produção das roscas. Em geral, pode-se fazer as derivações (ramais)

com até 60 mm (2 1/2”) de diâmetro.

(a)A máquina é adaptada à tubulação da rede de distribuição;

(b)A broca e o macho devem ser inseridos na parte superior da máquina, no dispositivo existente para fixação da broca;

(c)Com a broca instalada, a parte superior da máquina deve ser fixada na extremidade inferior e a válvula

é aberta para que a broca assuma a posição de furar;

(d) A broca penetra na parede do tubo e, ao atravessá-la, a água preenche a câmara da máquina;

(e) A broca com o macho produzem a rosca;

(f) O mandril com a broca devem ser puxados até saírem da câmara inferior.

Neste estágio, dispositivo superior pode ser retirado sem que ocorra a perda de água porque há uma válvula de retenção;

(g) O sistema mandril-macho-broca deve ser retirado, deixando espaço para a inserção de uma luva com o registro de derivação;

(h) O dispositivo superior (com o registro de derivação) é novamente adaptado à parte inferior do equipamento;

(i)A alavanca permite adaptar o registro de derivação ao furo roscado;

(j) A ligação foi terminada e a máquina pode ser removida. O ramal predial pode ser instalado no registro de derivação fechado. Uma vez concluída a ligação, abre-se o registro de derivação.

3) Uma terceira opção consiste em instalar o ramal predial com a tubulação da rede de distribuição em funcionamento

(sem interromper o abastecimento), mas sem a necessidade de criar a rosca para inserir o registro de derivação.

Nesse caso é empregado o colar de tomada (também conhecido como bridge ou colar de luneta).

Em geral é empregado em tubulações (das redes distribuidoras) com D = 300 mm.

O colar de tomada é um tipo de braçadeira ou calha que possui em sua estrutura um furo rosqueado para

instalação do registro de derivação.

Entre a tubulação e o colar de tomada coloca-se um material para proporcionar estanqueidade.

O furo na tubulação pode ser feito com uma máquina de furar elétrica, introduzindo-se

...

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